Coisas legais acontecem o tempo todo em nosso mundo. Por que cultivar assuntos tristes, pessimistas e violentos, se há tanta coisa interessante ao nosso redor? Por que não ter acesso a informações legais, iniciativas bacanas, notícias que mostram ações construtivas?

Este espaço busca reverter o "efeito noticiário" (aquela depressão que dá ao final de um telejornal, após lermos as manchetes na internet, ou após lermos um jornal qualquer). Aqui podem ser encontrados assuntos diversos que versam sobre temas
alegres, construtivos, leves, bons e divertidos.


Você tem alguma coisa legal para compartilhar? É só enviar o conteúdo para omundoelegal@gmail.com. Todos estão convidados a participar e ajudar a reverter o "efeito noticiário".

Você vai ver como o mundo é muito legal!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Debates sobre papel da mídia abrem conferência

Discutir sobre como a imprensa pode contribuir para um mundo mais sustentável é muito importante -- e legal!

A Conferência Internacional 2010 do Ethos, que está em sua 12ª. edição e se estenderá até 14 de maio, reúne a partir de hoje, no Hotel Transamérica, em São Paulo, alguns dos principais especialistas em sustentabilidade do Brasil e do mundo, para palestras e debates conduzidos de forma inovadora e mais participativa. O tema central será “O Mundo sob Nova Direção – Sustentabilidade: um Novo Contrato da Sociedade com o Planeta".

A primeira grande atração do dia de estreia é o debate “RSE na Mídia”, que, em ano eleitoral, reunirá jornalistas e representantes dos partidos políticos com candidatos à presidência da República para discutir o tema “A Imprensa Como Indutora da Sustentabilidade na Pauta Política”. O grande objetivo do debate é contribuir para que a capacidade de questionamento e indução dos órgãos de mídia colabore para que os temas relacionados ao desenvolvimento sustentável estejam presentes na pauta política e possam influenciar decisões do poder público.

Como representantes dos partidos políticos, estão confirmados Carlos Minc, do PT, Francisco Graziano, do PSDB, João Paulo Capobianco, do PV, e Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL. Os jornalistas convidados para entrevistá-los serão Cristiana Lôbo, da Globonews, Luciano Martins, do jornal Brasil Econômico e do Observatório da Imprensa, e Celso Marcondes, da Carta Capital.

O debate, que se inicia às 15h, será moderado por Paulo Itacarambi, vice-presidente do Instituto Ethos, e é aberto ao público em geral, com entrada franca, mas com inscrições antecipadas, feitas no site http://www.ethos.org.br/.

A programação completa está disponível no www.ethos.org.br/ci2010.

Conferência Internacional Ethos é uma realização do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e do UniEthos – Educação para a Responsabilidade Social e o Desenvolvimento Sustentável.

Fonte: pautasocial.com

Universidades federais abrem inscrições para formar 6.700 pessoas em gestão de políticas públicas em gênero e raça

Um curso de formação que contribuirá diretamente para que 6.700 pessoas sejam mais atentas às questões de gênero e raça em nosso país. Imaginem a contribuição indireta desta ação... Isso é excelente!!

Curso gratuito será ministrado em 18 universidades federais das cinco regiões do País e atenderá pessoas de nível médio e superior. Inscrições já estão abertas na universidade do Pará.

Formar 6.700 gestores e gestoras para a condução das políticas públicas de gênero e raça. Esse é um dos objetivos do curso gratuito de formação em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça que será desenvolvido por 18 universidades federais das cinco regiões do País (lista completa abaixo), para pessoas de nível médio e superior. A iniciativa é resultado da parceria entre Ministério da Educação, Secretaria de Políticas para as Mulheres, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher - UNIFEM Brasil e Cone Sul, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA e Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – CLAM/UERJ.

O público-alvo é formado por servidoras e servidores dos três níveis da administração pública, integrantes dos Conselhos de Direitos da Mulher, dos Fóruns Intergovernamentais de Promoção da Igualdade Racial, dos Conselhos de Educação, gestores e gestoras das áreas de educação, saúde, trabalho, segurança e planejamento e dirigentes de organismos não governamentais ligados à temática de gênero e da igualdade etnicorracial.

O curso utiliza a plataforma da Universidade Aberta do Brasil, composto por um sistema integrado de universidades públicas através da metodologia da educação a distância com uso de ferramentas de aprendizagem e conteúdo ministrados pela internet. Estão programados de dois a três encontros presenciais.

A formação em gestão de políticas de gênero e raça é uma oportunidade para instrumentalizar gestores, interessados a ingressar na carreira de administração pública ou lideranças de ONGs para intervenção no processo de concepção, elaboração, implementação, monitoramento e avaliação dos programas e ações de forma a assegurar a transversalidade e a intersetorialidade de gênero e raça nas políticas públicas.

Formas de participação e conteúdo
São duas as modalidades de participação: Aperfeiçoamento, com carga horária total de 300 horas, para profissionais de nível médio; e de Especialização, com carga total de 380 horas, para profissionais de nível superior. Para a modalidade Especialização, ao final do curso, deverá ser apresentado um trabalho de conclusão de curso (TCC).

Os conteúdos estão divididos em seis módulos: Políticas Públicas e Promoção da Igualdade, Políticas Públicas e Gênero, Políticas Públicas e Raça, Estado e Sociedade e Gestão Pública. A coordenação e a definição de conteúdos são compartilhadas por pesquisadores e pesquisadoras de gênero e raça, entre os quais estão ativistas de mulheres, feministas e movimentos negro e de mulheres negras.

Inscrições abertas no Pará
As universidades federais de Minas Gerais e do Pará são as duas primeiras instituições a abrirem as inscrições. Na UFMG, foram disponibilizadas 500 vagas e o período de inscrições já se encerrou. A Universidade Federal do Pará recebe, até o dia 31 de maio, inscrições para as 300 vagas disponibilizadas para o curso. Conforme a coordenadora do curso na UFPA, Mônica Conrado, já foram preenchidas 200 vagas. Informações sobre dados e formulários de inscrição devem ser solicitados para a professora Mônica Conrado pelo e-mail mpconrado@uol.com.br.

Segundo as instituições organizadoras do curso, a expectativa é que durante o mês de junho as demais 16 universidades anunciem a abertura das inscrições. As universidades ofertam de 120 a 700 vagas, a depender do tamanho da turma definida pela coordenação do curso.10/05/2010

09h27 - Atualizado em 10/05/2010 09h33

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Crianças alemãs 'operam' em hospital de ursos de pelúcia


Que idéia legal para auxiliar as crianças a perderem o medo de médicos e hospitais!

O objetivo da iniciativa é fazer com que crianças percam o medo de médicos e hospitais. O Hospital de Ursos de Pelúcia foi criado por estudantes de medicina de Berlim.

Na foto, Lisa 'opera' um bicho de pelúcia junto com estudante de medicina no Hospital de Ursos de Pelúcia no Centro Clínico Virchow, em Berlim.


O Hospital de Ursos de Pelúcia é uma iniciativa de estudantes de medicina para crianças da pré-escola para tentar aliviar o medo de médicos e de hospitais (Fotos: AFP).

Globo.com
da France Presse
10/05/2010 09h27

Raridades que não têm preço


Ter um hobby, em qualquer idade, como o de colecionar coisas, é sempre bom para a saúde. Guardar pedacinhos da história é muito legal!

Colecionadores de selos, medalhas, moedas e cartões-postais mantêm viva uma tradição de 15 anos em Brasília: um encontro semanal em que cada um apresenta as novidades e tenta enriquecer o próprio acervo.

Se ninguém guarda fragmentos da história, ela se perde. Por acreditar nisso, muitos colecionadores se dedicam a montar um espécie de museu particular. Em Brasília, há pelo menos 200 apreciadores do colecionismo registrados em grupos organizados. Um dos mais antigos é a Associação Filatélica e Numismática de Brasília (1). Todo sábado, há 15 anos, os participantes se reúnem no Brasília Rádio Center, na Asa Norte, para trocar, vender e comprar material como selos, moedas, medalhas e cartões-postais, entre outras raridades.

Quanto mais antigo e único é o artigo, melhor e mais caro ele se torna. Quem mantém esse passatempo ou tem curiosidade de saber como funciona terá a chance de conhecer outras pessoas com o mesmo gosto, durante o 5º Encontro Nacional de Colecionadores, de 14 a 16 deste mês, no Hotel Mercure. A entrada é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia.

Os organizadores esperam receber também gente de fora do Brasil nessa edição do evento. Por volta de 50 expositores com os mais variados tipos de coleção confirmaram presença. Aproximadamente mil visitantes devem passar pelo local nos três dias. Os atrativos são variados. O advogado aposentado Luiz Gonzaga Borba, 74 anos, é um exemplo de aficionado por esse tipo de diversão. Ele é membro da Associação Filatélica e Numismática de Brasília e tem fascinação por encontrar cédulas de dinheiro brasileiro com defeitos de impressão.

Borba tem mais de 800 modelos diferentes, que saem do Banco Central já com algum estrago. “Não é dinheiro falso, mas com defeito. Quando comecei a coleção, queria algo fora do comum. Quando vi as cédulas assim, me apaixonei.” Uma nota defeituosa muitas vezes vale mais que uma perfeita no mercado de colecionadores. Entre os achados de Borba, há uma cédula de R$ 2 que custa R$ 100, toda defeituosa. Quanto mais fora do padrão, melhor. Mesmo o dinheiro atual, como a nota de R$ 1, que se tornou rara, vale o dobro, de acordo com o catálogo usado para definir as cotações.

Já o comerciante Gilberto Bailão, 68 anos, sente prazer em reunir o maior número possível de cartões-postais com imagens de Brasília. Mas esse não é seu único passatempo. Moedas, selos e medalhas estão entre os itens colecionados por ele. Bailão é dono de uma das únicas lojas voltadas para colecionadores em Brasília, na Asa Norte. “Eu vendo qualquer coisa, menos os cartões-postais de Brasília, que são meus preferidos”, explicou Bailão.

O bancário aposentado Marco Antônio Rodrigues, 55 anos, é modesto. Comparado aos colegas, ele se considera um iniciante, mesmo armazenando cédulas e moedas desde os anos 1970. Mas já dá contribuições para o mundo do colecionismo. Marco Antônio mandou fazer vários suportes com exemplares da moeda de R$ 1 com o rosto de Juscelino Kubitschek no verso. “É uma moeda criada pelo Banco Central em comemoração ao centenário de JK, mas que não se vê por aí. Coloquei em um suporte e mandei imprimir frases comemorativas ao aniversário de Brasília na caixinha”, explicou. O produto será lançado durante o encontro nacional e vendido a R$ 15.

Paixão
Os três colecionadores têm em comum, além da participação no mesmo clube, a paixão dedicada ao passatempo. “Quem coleciona é um pesquisador”, define Bailão. “O colecionismo é inato. Todo mundo mantém esse hábito, mesmo sem perceber. Quando eu era pequeno, já colecionava muitas coisas. Assim guardamos as memórias de várias gerações”, complementou Borba. Todos eles tentaram transmitir aos filhos essa paixão. Mas ninguém conseguiu. “Nos encontros, a faixa etária é de 40 a 80 anos. E a maioria é homem. Gostaríamos muito de atrair a juventude, afinal, é divertido. Mas, com tanto computador e videogame no mundo, fica difícil chamar esse público”, lamentou Borba.

Cada um se orgulha de suas peças raras. Borba mostra um patacão, como eram chamadas algumas moedas hispano-americanas na época do Brasil colônia. Uma das mais cobiçadas é a de 960 réis. No começo do século 19, Dom João VI mandava carimbar em cima de moedas de menor valor o símbolo de 960 réis, para nacionalizar e valorizar o dinheiro. Hoje, os exemplares podem custar até R$ 1 mil. Mas as de Borba valem R$ 150.

Na coleção de cédulas em exposição há uma nota de 200 réis, de 1920, que equivale hoje de R$ 5 mil a R$ 6 mil e pode custar até R$ 3 mil para o colecionador. Na Loja do Colecionador, entre as mais desejadas pelos numismatas, estão moedas comemorativas do Banco Central em homenagem ao piloto Ayrton Senna (R$ 900), ao tetra-campeonato da Seleção Brasileira de Futebol (R$ 1 mil) e ao centenário de Juscelino Kubitschek (R$ 700).

Os mais caros exemplares entre os cartões-postais são duas coleções: uma
intitulada Feira de Nova York, lançada em 1940, e a Brasiliana, com ídolos do esporte brasileiro, de 1983. A primeira vale R$ 700 e a segunda, R$ 250. Um selo chamado Olho de boi sai por salgados R$ 1 mil. “Mas existe Olho de boi por R$ 5 mil”, garante Bailão. O preço é considerado justo por quem coleciona. Alguns compradores da loja de Bailão não têm medo de botar a mão no bolso e chegam a gastar R$ 5 mil em compras para aumentar a coleção. Mais vale um gosto do que cem mil réis, já diz a antiga sabedoria.

Correiobraziliense.com.br
Leilane Menezes
Publicação: 10/05/2010 08:23

Adesão à licença-maternidade de seis meses cresce no país


Licença maternidade de seis meses é legal para a mãe e muito mais legal para as crianças! Cada vez mais as empresas estão aderindo, isso é muito legal!

Das 40 maiores empresas no Brasil, 10 afirmaram conceder licença-maternidade de seis meses às funcionárias.

O levantamento foi feito pela Folha com as companhias que lideram o ranking de maiores receitas líquidas em 2008, feito pelo jornal "Valor Econômico", do Grupo Folha e das Organizações Globo.

O benefício é oferecido por empresas que participam do Programa Empresa Cidadã, estabelecido pela lei nº 11.770, em vigor desde setembro de 2009.

A adesão não é obrigatória, mas grandes empresas têm, desde janeiro, dedução de impostos federais caso estendam a licença em dois meses.

"O tema é discutido há cinco anos e, mesmo assim, há um índice muito reduzido de adesão, uma resistência e um descaso dos empresários", opina a senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), autora do projeto de lei em parceria com a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).

Já o médico Dioclécio Campos Junior, diretor de assuntos parlamentares da SBP, tem outra avaliação. "Esse número é bastante significativo se considerarmos que o apoio concedido pelo governo começou há apenas três meses", analisa.

Contatada, a Receita Federal diz não ter o levantamento das companhias que aderiram ao Programa Empresa Cidadã.

A expectativa é que a licença estendida ganhe as empresas. Hoje, além do incentivo governamental, há a mobilização de sindicatos, como o dos bancários, para a implementação do benefício nas corporações.

Em pequenos negócios, apesar de 56% dos donos serem favoráveis à licença ampliada, segundo sondagem do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a medida tende a ter impacto menor, pois a lei não contempla optantes pelo Simples.

Enquanto a adesão em grandes empresas é gradual, no serviço público é lei --obrigatória em órgãos do governo federal.

Em nível estadual, apenas quatro --Acre, Maranhão, Minas Gerais e Bahia-- não regulamentaram leis próprias que ampliem o benefício, mas já discutem o tema. Em 134 municípios, incluindo capitais como Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo, a proposta virou lei, segundo a SBP.

Benefícios

"[Com a extensão,] todos ganharam. A mãe trabalha melhor e mais tranquila, o bebê cresce em melhores condições e a empresa melhora em produtividade, pois há menos afastamentos por doenças de filhos", afirma Maria Cristina Carvalho, superintendente de RH do banco Santander.

A gerente de comunicação da Whirlpool, de produtos da linha branca, Stela Sachs, 33, que está no quarto mês da licença, foi promovida durante a gravidez. "Ficarei sete meses fora --também tirei férias. Estou aliviada, poderei amamentar por bastante tempo", afirma.

BRUNA BORGES
colaboração para a Folha.com.br
09/05/2010 - 09h01

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Falha no organismo protege contra HIV

Mais uma vez, é legal ver os avanços da medicina nos diversos tratamentos.Mais legal ainda é que foram utilizadas células do próprio corpo para esse estudo.

Uma mutação genética que pode causar doenças autoimunes como o diabetes tipo 1 confere a seus portadores inusitada vantagem: seus organismos passam a combater o HIV.

Cientistas acabam de revelar o mecanismo por trás desse fenômeno, abrindo um nova frente na tentativa de criar uma vacina contra a Aids.

A descoberta, descrita em estudo na revista "Nature", é fruto de um trabalho conduzido por cientistas da Universidade Harvard e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
O grupo descreve como usou uma ampla estratégia, que incluiu simulação do sistema imunológico por computador e testes genéticos em pacientes, para obter seus resultados.

A mutação estudada pelos cientistas é identificada pela sigla HLA B57. Ela faz com que os linfócitos, células de defesa do sangue, atuem de forma mais abrangente. Eles são capazes de capturar vírus que sofreram mudanças e poderiam passar despercebidos pelo sistema imune.

A vantagem da mutação por si só já era conhecida. Mas, sem saber seu mecanismo de ação, os cientistas não tinham como tentar fazer uma vacina que imitasse essa estratégia. No novo estudo, porém, pesquisadores mostram como a HLA B57 induz a produção de linfócitos que reconhecem e atacam até mesmo o HIV "disfarçado".

O truque para o linfócito com a mutação reconhecer o HIV é que, em vez de fazer a busca usando um conjunto grande de características do vírus, ele o identifica usando só um pequeno pedaço das proteínas que o recobrem -um peptídeo.

Ao simplificar o processo, o sistema imune corre o risco de atacar células do próprio organismo, causando doenças. Mas, em compensação, ele não deixa de atacar o HIV porque o vírus mudou só um pedaço de sua enorme casca de proteínas.

Normalmente, linfócitos que agem como policiais "paranoicos" -enxergando o rosto do suspeito em toda molécula que encontra- são destruídos pelo organismo. Nos pacientes com a HLA B57, porém, eles são livres para agir, porque não saem à caça dos vírus carregando uma lista grande de características, evitando um pouco o excesso de ataques a "inocentes".

Prova de fogo

Para saber se a teoria estava correta, cientistas fizeram testes de DNA em pacientes portadores de genes com características similares ao HLA B57.

Neste grupo, aqueles que haviam contraído o HIV de fato dificilmente desenvolviam a doença. Quase 2.000 pessoas foram avaliadas no trabalho.

Segundo Bruce Walker, um dos líderes do estudo, a descoberta levou tempo porque necessitou que um grande conhecimento sobre a estratégia de ação do vírus se acumulasse.

"O HIV está se revelando aos poucos", disse, em comunicado à imprensa. "Isso é mais um ponto a favor da luta contra o vírus, mas ainda temos um longo caminho pela frente."

O trabalho dos cientistas recebeu um elogio público de David Baltimore, Prêmio Nobel de Medicina de 1975, que hoje estuda HIV e imunologia.

"Esse é um estudo notável porque parte de uma observação clínica, integra-a a observações experimentais, gera um modelo [hipótese] validável e deriva deste um profundo entendimento sobre o o comportamento do sistema imune humano", escreveu o cientista.

Folha.com.br
da Redação
06/05/2010 - 10h38

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Estudo mostra que 12% dos centenários têm iPod nos EUA


Idosos que não param no tempo, que acompanham as novidades, que utilizam as modernidades em suas vidas, é uma coisa muito legal de se ver. Além de tudo, isso auxilia a manter uma boa saúde, especialmente mental.

Uma pesquisa aponta que 8% dos centenários afirmaram que haviam usado mensagens de texto ou instantâneas, ante 1% ano anterior nos Estados Unidos. E 12% deles estavam usando iPods, ou 4% a mais do que há três anos, de acordo com pesquisa conduzida pela GfK Roper para a Evercare.

Muitos centenários disseram acompanhar a cultura popular, ouvindo música ou assistindo a vídeos em computadores, e 11% deles disseram ter assistido a um vídeo no YouTube.

"Se eu pudesse deixar uma mensagem, seria a de que uma pessoa jamais deveria parar de aprender. Ponto. É isso", disse Maurice Eisman, centenário morador de Maryland.

Eisman foi um dos 100 centenários entrevistados em uma pesquisa sobre os segredos da longevidade.

Manter atividade social, seguir uma dieta saudável, fazer exercícios e dormir o bastante tampouco prejudicam.

Rir e rezar também têm papel importante, bem como manter a conexão com a família e os amigos e acompanhar os acontecimentos e aparelhos atuais.

Há quase mil centenários vivos nos Estados Unidos, e o número deve chegar a mais de 601 mil em 2050, de acordo com o Serviço de Recenseamento dos EUA.

"Acredito que todo mundo tem alguma coisa a dizer sobre o que está acontecendo em sua vida, e não deve aceitar as coisas passivamente", afirmou Marie Keeler, 101, de Minnesota.

Folha.com.br
05/05/2010 - 07h47
da Reuters, em Nova York

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O melhor quadro de Lucio: ele mesmo


É muito legal notar que nossa sociedade, cada vez mais, percebe que pessoas com Síndrome de Down vivem e convivem normalmente, possuem sucessos e fracassos tal qual qualquer pessoa. Alguém se arrisca a dizer que consegue pintar quadros tão bonitos quanto os desse artista?

Concorrendo com mais de 50 artistas da cidade, adolescente com síndrome de Down vence todas as etapas do edital público do Superior Tribunal de Justiça e abre hoje, no Espaço Cultural da Casa, sua terceira exposição individual. São 25 obras, cheias de cor, magia e talento

Quando ele nasceu, os médicos logo disseram àquela mãe: “Seu filho tem um problema. E tudo será muito lento na vida dele. Será uma criança que vai demorar a andar, a falar e aprenderá todas as coisas, se aprender, com muita dificuldade”. Foi assim, sem metáforas, sem rodeios. A mãe chorou como choram mães em desespero. Sofreu como sofrem mães que recebem uma notícia triste do filho que acabou de nascer. O mundo desabou. Era o terceiro filho, o caçula, o que completaria a família. “Mas só chorei por dois dias”, ela diz. A mulher enxugou o pranto, guardou a dor, rasgou o prognóstico cruel e decidiu: “Se houver alguma coisa para ser feita, eu farei para salvá-lo”.

Hoje, daqui a pouquinho, esse menino que nunca aprenderia as coisas abre a terceira exposição individual de pintura de sua meteórica carreira de dois anos. Lucio Piantino é um artista. Um pintor genuíno. Deslumbrantemente talentoso. Lucio tem síndrome de Down, mas isso é um mero detalhe, apenas mais uma informação sobre esse menino que pinta quadros cheios de cor como pinta a vida. Lucio sempre emociona.

E quem mais tarde for ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) verá 25 obras — 12 absolutamente inéditas e de vários tamanhos — do adolescente que encontrou na arte sua melhor forma de expressão. Perto de completar 15 anos, ele pinta como adulto. O primeiro quadro, rascunhou ainda aos 5. Aos 13, a primeira exposição. Agora, a certeza: a pintura que surge de suas mãos inquietas é sua melhor catarse.

Aos 51 anos, a mãe de Lucio, a artista plástica e escritora Lurdinha Danezy Piantino, só chora. “Mas de completa felicidade. É a luta diária para lutar contra o prognóstico ruim que me deram. Aceitei o diagnóstico da síndrome numa boa, mas nunca a sentença que me impuseram ao meu filho.” O pai dele, o também artista plástico Lourenço do Bem, 54, torce pelo sucesso do filho.

Hoje, Lucio fará uma grande surpresa para os convidados. Receberá todos que forem à abertura da sua exposição dançando hip-hop. Isso mesmo. Além de pintor, ele também dança. “Adoro o Chris Brown (cantor norte-americano de hip-hop). Ele é demais”, ele diz.

E quem lá estiver vai se deparar com um mundo de cores. Adepto da técnica mista — acrílico e vinílica — , Lucio passeia pelo abstrato e tem flertado bastante com o expressionismo. A pintura dele é espontânea, forte, viva. Muito viva. O mais legal disso é poder “viajar” em cada tela. Cada um interpreta como quiser.

Cioso da sua obra, ele mesmo deu nome a todos os quadros: Montanha russa, Ovo, Mais louco, Escorregador, X maluco, Arco e flecha, Sol, Tigre, Jogo da velha, O bicho vai pegar, Rap, Manobra de skate, dragão, Joana (em homenagem à irmã de 17 anos), Michael Jackson, Chris Brown... E, claro, há uma obra que ele batizou de Hip-hop. “Penso sempre na música negra, no movimento dela”, explica.

Talento premiado
Na exposição O menino que virou arte, no Espaço Cultural do STJ, Lucio deixará sua marca até o dia 26 deste mês. Para chegar ali, o pintor concorreu com outros 50 artistas da cidade. Submeteu-se às regras do edital público. Foi selecionado entre os 10 melhores que farão parte do calendário de exposição da Casa deste ano.

A comissão multidisciplinar, composta por artistas, sociólogos e psicólogos, levou em conta a obra de todos os concorrentes como um todo. “Em nenhum momento, o fato de ele ter síndrome de Down contou a favor. Não houve nenhuma condescendência por isso. Diferenças são diferenças e elas estão presentes em cada um de nós”, explica Jaime Cipriani, de 47 anos, coordenador de Memória e Cultura do STJ. “O que se levou em conta foi o talento dele, a forma como sente o mundo e a espontaneidade com que expressa isso na obra.”

Jaime, sensivelmente, enxergou a alma de Lucio pela pintura nos seus quadros. E quem for lá amanhã e nos próximos dias terá a mesma sensação. A pintura dele explode na retina, arrepia, faz sair daquele lugar onde homens usam toga e decidem destinos.

Sua arte é criança, adulta, mulher, homem. É plural. É diferente, como somos todos nós. É ele, do jeitinho dele, uma arte ora debochada, moleca, irreverente e verdadeira, tanto quanto o artista. É singular. Extasiada, Lurdinha, a mãe de profundos e ternos olhos verdes, admite: “Pinto há 25 anos. Mas nunca pintei tão bem como o Lucio. Não sei trabalhar com cor. Ele é um artista completo. Vê-lo pintar me enche de prazer”.

Romper fronteiras
Mãe pode ser passional. Quase sempre o é. Mas o reconhecimento do talento de Lucio vai além de casa. Ecoa além da boca de Lurdinha. Omar Franco, 53 anos, pintor mineiro radicado em Brasília, reconhecido nacionalmente, certa vez escreveu sobre o artista, ao conhecê-lo: “Ao ser apresentado à arte de Lucio, senti saudade de quando eu ainda era menino do interior de Minas Gerais. Achava que o mundo não ia muito além das montanhas que cercavam a cidade onde vivia. Mas, como o meu universo era vasto, infinito, não havia tinta nem papel que desse conta de tanta produção”.
E continua: “Lucio não economiza telas, tintas e espaço. Ele se apropria de grandes áreas com gestos largos... Seu mundo é abstrato, dinâmico, vibrante. O pintor e pintura se misturam... Suas telas expressionistas nos devolvem a espontaneidade e a coragem que perdemos, quando nos tornamos adultos secos e quebradiços”. E encerra: “Lucio tem uma infinidade ancestral com a linguagem visual, que dá ele uma dimensão maior da vida... A arte foi feita para que possamos ousar e romper fronteiras. Lucio sabe disso”.

Cursando a 6ª série numa escola pública e de ensino regular da Asa Norte, o artista convidou todos os colegas para a exposição. Especialmente uma amiga, por quem se tomou de paixão. Ao vê-la, o coração dispara. “Ela me disse que vem”, ele diz, rindo. “Ele está numa ansiedade danada com mais essa exposição. Nem tem dormido direito”, entrega a mãe. Coisas de artista antes de toda estreia.

Lurdinha, que é separada do pai de Lucio e assumiu e assume todas as brigas quando percebe que o filho pode ser discriminado, emociona-se mais uma vez: “Eu nunca desisti dele. Mudei-o de escola todas as vezes em que ele não foi aceito, fiz denúncia no Ministério Público, lutei pra que ele fosse feliz. E ele virou artista. Tive fé na vida. Acho que posso morrer agora. Sei que ele será capaz de continuar...”

Lucio olha seus quadros na exposição. Explica cada tela. Abraça o repórter, chama-o pelo nome. Brinca, conta histórias. E admite: “É, eu acho que sou artista”. O menino ri com verdade. De longe, Lurdinha admira o filho. Encantamento de mãe, de artista que entende artista. Os dois são cúmplices no olhar. Comunicam-se, às vezes, sem palavras. Numa das paredes do Espaço Cultural, o visitante lerá uma mensagem que Lurdinha escreveu, há dois anos.

Ela conta o começo de tudo, desde o terrível prognóstico. E a superação: “O menino cresceu cercado de amor, carinho e estimulação, muita estimulação. Para surpresa de todos, andou, falou e aprendeu. Aprendeu muito. Aos 4 anos, já sabia ler 35 palavras. Fez teatro, capoeira, hip-hop, violão, artesanato. foi garoto propaganda. E pintou, pintou muito. Virou artista”. O melhor quadro de Lucio, sempre, em qualquer exposição, será ele mesmo.

NÃO PERCA
Exposição O menino que virou arte, de Lucio Piantino. Abertura hoje, às 18h30, no Espaço Cultural do STJ — SAFS Quadra 6, Lote 1, Trecho 3 / Prédio dos Plenários, segundo andar/mezanino. Visitas até dia 26. De segunda a sexta-feira, das 9h às 19h. Contato: Lurdinha — 9297-5885.

Correiobraziliense.com.br
Marcelo Abreu
Publicação: 05/05/2010 10:33

terça-feira, 4 de maio de 2010

Cordões umbilicais que iriam para o lixo podem curar quem tem leucemia


Essa iniciativa de coletar células tronco embrionárias na rede pública de saúde é muito legal. As possibilidades de uso dessas células são muito promissoras.

Células-tronco são usadas em transplantes semelhantes ao de medula.
Material é retirado durante o parto, logo após o nascimento do bebê.

Mal saiu do ventre da mãe, o pequeno Pedro Bub, de São Paulo, já era um doador de sangue. E não era um sangue qualquer: o líquido estava dentro do seu cordão umbilical, cheio de células-tronco, e seria jogado fora, mas foi recolhido para congelamento e poderá servir para curar alguém com leucemia.

Esse tipo de doação, consentida pela mãe, tem crescido no Brasil. Já são seis bancos públicos que coletam e congelam o sangue, e até o início de 2011 está prevista a inauguração de mais sete, espalhados pelas principais capitais.

O material guardado é usado em cirurgias iguais aos transplantes de medula, feitos em pessoas que têm doenças do sangue, como leucemia ou anemia falciforme, e que não encontram doadores compatíveis em sua família. Em vez de injetar no corpo do doente as células da medula, são colocadas as células-tronco do cordão umbilical.

"Já fizemos quase cem transplantes com cordões umbilicais da BrasilCord [a rede brasileira de bancos públicos de cordão]", conta Luís Bouzas, diretor do Centro de Transplantes de Medula Óssea do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Segundo ele, hoje a BrasilCord já tem mais de oito mil cordões armazenados.

Na hora de achar um doador compatível, o sangue umbilical traz mais esperança para os doentes. "No transplante com células-tronco de medula óssea, para que o resultado seja positivo é necessário um grau de compatibilidade de 100%. O sangue de cordão permite que se faça com apenas 70% de compatibilidade", explica o médico do Inca.

Outra vantagem do sangue do cordão é que o doador não tem de fazer exames e nem se apresentar ao hospital para a retirada das células – etapas que costumam estender o tempo do transplante. "Os cordões são uma fonte de células-tronco que já está pronta para uso. Há pacientes que não têm tempo [de esperar por um doador compatível]", afirma Andreza Ribeiro, coordenadora do banco público de cordão umbilical mantido pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Parto tranquilo
Para as mães, o procedimento é simples. "Eu só percebi que eles colheram o material na hora em que a enfermeira da coleta me agradeceu pela doação. Não dói, não aumenta o tempo de trabalho de parto", conta a médica Carolina Bub, que deu à luz Pedro há menos de um mês.

O sangue é retirado do cordão umbilical logo depois do parto. Já no laboratório, são eliminados os glóbulos vermelhos e o plasma, sobrando cerca de 20 mililitros com as células-tronco. Em uma bolsa especial, o material é armazenado em uma "supergeladeira" a menos de 190 graus Celsius negativos, em nitrogênio líquido.

Os dados sobre as células entram em um sistema federal onde quem precisa de transplante pode buscar sangue compatível. No Brasil, dois bancos públicos também participam de uma rede internacional, que fornece sangue a doentes de outros países.

"Temos dados de células que foram congeladas há 18 anos e ainda têm boa viabilidade [para transplantes], mas pode ser que durem muito mais que isso", conta a médica Poliana Patah, diretora do banco público de cordões do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.

Iberê Thenório
Do G1, em São Paulo

Trabalhos sobre ODM são premiados na PB


A Paraíba está super ligada nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Parabéns ao estado!!

Interesse de comunicadores e estudantes paraibanos pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é reconhecido por movimento social

O movimento Nós Podemos Paraíba, que reúne 77 empresas, governos, universidades e instituições do Estado, lança, na quinta-feira (6), premiações em forma de reconhecimento ao interesse de profissionais de comunicação e da classe estudantil pelo tema dos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio).

As distinções ODM-PB de Redação Infantil e de Jornalismo, que abrangem os 223 municípios paraibanos, distribuirão mais de R$ 10 mil em prêmios, além de aparelhos eletrônicos como notebooks e computadores com impressora, úteis no desenvolvimento profissional e acadêmico dos interessados em promover os oito objetivos fixados pelas Nações Unidas até 2015.

“O movimento Nós Podemos Paraíba é plural, sem hierarquias. Precisamos nos unir e mostrar a questão da sustentabilidade, da fome, da mortalidade infantil. É importante que cada um assuma seu papel no combate a esses problemas. As gerações futuras devem ser inseridas no debate, para tomar conta do mundo de forma bem consciente, responsável”, afirma a coordenadora do grupo, Núbia Gonçalves.
Os lançamentos integram a programação do Seminário Estadual dos ODM, que será realizado no auditório do Sesi-PB, no centro de João Pessoa, das 9h às 16h30. Na ocasião, será divulgado ao público paraibano o 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM, e haverá debates sobre ações e projetos voltados para o cumprimento das metas da ONU.

O evento conta com as participações previstas de representantes de iniciativas públicas e privadas e de autoridades ligadas à Presidência da República e ao governo estadual da Paraíba, como as do secretário nacional de Articulação Social, Wagner Caetano, e de Maria Celina Arraes, coordenadora do PNUD.
Organizado pelo governo federal, o PNUD e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, o seminário é coordenado pelo movimento Nós Podemos Paraíba e levará ainda à elaboração da Carta da Paraíba, documento em prol dos ODM e de auxílio ao combate às mortalidades infantil e materna no Estado.

Para participar do Seminário Estadual dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, as instituições devem ligar para o telefone (83) 2106-0712 ou enviar e-mail para o endereço nospodemosparaiba@yahoo.com.br e confirmar presença. As inscrições são gratuitas. O evento terá transmissão ao vivo pelo site do Instituto Unigente, parceiro no projeto.

Redação estudantil

Podem concorrer ao Prêmio ODM-PB Redação Estudantil todos os alunos devidamente matriculados nas redes pública e privada dos ensinos fundamental e médio. Os interessados devem escrever uma redação sobre o tema “10 anos dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”.

O trabalho terá de ser redigido e recolhido em sala de aula e orientado por um professor de Língua Portuguesa, que ajustará o material de acordo com uma das três categorias do prêmio: aluno do ensino fundamental da 1ª fase, da 2ª fase e do ensino médio.

Para incentivar ainda mais a pesquisa e a redação, os primeiros colocados das duas categorias ensino fundamental da 1ª fase e da 2ª fase ganharão um notebook cada um. O vencedor da terceira será premiado com um computador com impressora. Os segundos colocados dos três quesitos receberão uma máquina fotográfica digital, e os terceiros, um iPod cada.

Todos os premiados também ganharão uma placa comemorativa. As redações selecionadas passarão a integrar o acervo do Prêmio ODM-PB de Redação Estudantil.

Jornalismo

O prêmio ODM-PB de Jornalismo é voltado a radialistas e jornalistas registrados na Superintendência Regional do Trabalho, sindicalizados em entidades representativas dessas áreas sócios da Associação Paraibana de Imprensa (API).

Poderão concorrer os trabalhos em português veiculados em quatro categorias: emissoras de TV, jornais impressos, páginas na internet e revistas de comunicação da Paraíba, no período compreendido entre 1º de janeiro a 30 de agosto deste ano.

Os vencedores das quatro categorias serão premiados em dinheiro, no valor de R$ 1.500 cada um. Os segundo e terceiro colocados receberão, respectivamente, R$ 1.000 e R$ 500.

da PrimaPagina
João Pessoa, 03/05/2010

Parceiros Promovem Ação Contra o Câncer de Mama


Iniciativa privada promovendo ações legais: vale a pena divulgar!

Atenta às questões de saúde e qualidade de vida das mulheres, a Curves – Academia para Mulheres lança a Campanha de Prevenção de Câncer de Mama. Esse é o sexto ano desta ação de conscientização e incentivo. Em 2010, a novidade é a parceria com o Instituto Oncoguia, que presta assistência a pacientes com câncer, e que disponibilizará informações e dicas sobre a doença e tratamentos.

Entre os dias 10 e 22 de maio, as novas sócias que levarem um exame de mamografia recente em qualquer uma das unidades em todo o País ganham 80% de desconto na taxa de matrícula. Já as sócias atuais que apresentarem o exame recente, recebem 20 Curves Cash, dinheiro fictício da academia que permite a compra de produtos da marca Curves, considerados pelas alunas da academia verdadeiros objetos de desejo. “Pensando nos 20 Curves Cash que ganharia estando em dia com minha mamografia, sem querer, acabei ganhando muito mais. Por sorte, ao fazer o exame, descobri o problema bem no início. Fui operada, fiz radioterapia e, Graças ao bom Deus, hoje, estou totalmente curada e agradecida à Curves e toda sua equipe. Bendito 20 Curves Cash'', revela Maria do Socorro Moreira, aluna Curves da Unidade Gávea-RJ.

Segundo o Instituto Oncoguia, a forma mais adequada e precisa de se diagnosticar o Câncer de Mama é por meio de exames clínicos da mama (ECM) ou laboratoriais, os chamados exames de rastreamento. Por outro lado, os exames de auto-conhecimento (auto-exame), como o próprio nome diz, ajudam a identificar alterações na mama que podem ser prejudiciais à saúde, ou até mesmo um câncer em fase avançada por não ter sido descoberto antes. “É fundamental que as mulheres acima de 40 anos façam o exame de mamografia anualmente, tanto o clínico (ECM) como o laboratorial. Já para quem está com idade entre 50 e 69 anos, recomenda-se a realização dos exames, pelo menos, a cada dois anos.

Ultimamente, tem aumentado o número de diagnósticos da doença em mulheres com menos de 35 anos, mas, embora seja relativamente raro, é importante que a mulher tenha um acompanhamento médico. É o ginecologista que ajudará na detecção precoce da doença, se for o caso”, adverte a Dra. Luciana Holtz, médica psico-oncologista e presidente do Instituto Oncoguia. Para a Curves, a parceria com o Instituto Oncoguia dará ainda mais credibilidade à campanha. “Vamos potencializar nossa missão de fortalecer as mulheres, proporcionando qualidade de vida e indivíduos cada vez mais saudáveis”, completa Luciana Mankel, diretora de operações da Curves.

As campanhas sociais já fazem parte da cultura da Curves em todo o País. Essa é uma das formas que a academia encontra para trabalhar em prol das comunidades onde está inserida. Em fevereiro, várias unidades da academia participaram da Campanha do Material Escolar, que beneficiou crianças carentes de diversos estados brasileiros. E nos meses de junho e julho será realizada a Campanha do Agasalho, que arrecadará cobertores e roupas de frio para que sejam distribuídos junto às comunidades mais necessitadas de todo o País.

Pautasocial.com.br

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Também podemos aprender a ser otimistas


O otimismo é um dos pilares deste blog! É muito legal ser otimista, além de fazer bem para a saúde.

"Um otimista vê uma oportunidade em toda calamidade, um pessimista vê uma calamidade em toda oportunidade", disse uma vez o político e estadista britânico Winston Churchill, que irônica, mas sabiamente, admitia que ele era uma pessoa otimista, porque "não parece muito útil ser outra coisa".

Aceitar as adversidades como algo inevitável, ser consciente de que os problemas não durarão para sempre e fazer o possível para solucioná-lo, são os ingredientes do otimismo inteligente. Não se trata de ver a vida cor de rosa, mas aceitar o que ela nos traz e trabalhar para trocá-lo.

"O otimismo é uma atitude mental que tem efeitos claramente positivos sobre nossa saúde física e psicológica, sobre a vida social e econômica, sobre o trabalho e sobre nossa sociedade em geral", explica o psicólogo e professor italiano Luigi Anolli, que dá aulas de psicologia cultural e psicologia da comunicação na Universidade de Milão-Bicocca.

Para o professor, declarar-se otimista ou pessimista pode parecer superficial, mas todos nós, nas ocasiões mais díspares, acabamos nos descrevendo de um modo ou de outro.

UMA PERSPECTIVA DA VIDA

Alguns percebem claramente como insuperáveis as dificuldades da vida, enquanto outros conseguem enfrentá-las positivamente extraindo delas força e lições para o futuro. Para Anolli, "o otimismo é uma perspectiva de vida que favorece a aplicação de soluções construtivas e realistas".

Ser otimista não consiste em exibir uma alegria permanente e tola, ou se motivar a cada dia na frente do espelho mediante afirmações positivas, tão irreais quanto enganosas. Segundo o psicólogo espanhol e especialista em risoterapia José Elías Fernández, a pessoa que é otimista inteligente tem o valor de ver a vida como ela é, com suas alegrias e tristezas, luzes e sombras, satisfações e problemas, adversidades e sortes."Trata-se de alguém que procura saídas e soluções criativas para os inconvenientes, que aprende dos erros, transformando o que para outros são fracassos em valiosas lições para o futuro", diz.

O otimista nasce sozinho ou é criado? Para Fernández, apesar de existir uma predisposição em cada pessoa a ser mais ou menos animada, positiva e alegre, também influi o ambiente em que se desenvolveu e como aprendemos a perceber o mundo. "O otimismo é uma atitude perante a vida que pode ser cultivada, ampliada e aprendida, como outras habilidades".

Para desenvolver o "otimismo inteligente", o especialista recomenda destinar a cada dia um pouco de nossa energia a uma causa nobre. Trata-se de atividades tão simples como ser carinhoso com a família, fazer um favor a um amigo ou organizar uma limpeza comunitária do bairro.

"Não importa o que se faça: o fundamental é que o que impulsiona nossos atos seja a paixão por algo alheio a nós. Uma vida na qual se prescinda de ajudar os demais ou que não tenha uma causa elevada, quase sempre se traduz em sensações de vazio, solidão e depressão. Quando alguém dedica sua energia a uma boa causa, se torna ativo e se enriquece", assinala.

O otimismo também se nutre de lutar por nossos sonhos. José Elías Fernández aconselha: "Se você quer mudar algum aspecto de sua vida privada, mas não conta com a aprovação de seus parentes e amigos, analise se há algo que justifique essa falta de apoio. Se não o houver, comece a pôr os alicerces para poder ir em busca de seu sonho".

Segundo o especialista, "é terrivelmente deprimente deixar que a opinião dos outros influa em nossa forma de entender a vida, mas o é ainda mais se nunca chegamos a crer em nosso potencial e em nós mesmos".

FAZER MAIS EM LUGAR DE MENOS

Muitos pensam erroneamente que seriam mais felizes e todos seu problemas se solucionariam se fossem eliminados o estresse e as preocupações cotidianas de suas vidas, mas isto é subestimar a importância do incentivo e do conflito, assim como a satisfação que vem de solucionar os problemas.

Embora seja muito difícil entregar-se à família e ao trabalho e fazer bem ambas as coisas, o simples fato de tentar se ocupar destes ambientes o melhor que se saiba e possa, é uma forma muito eficaz de evitar a depressão. Se alguém se sente assoberbado, tem que incorporar novas atividades a sua vida, em vez de eliminá-las.

Além disso, o estresse e a dúvida são dois estados que tem seu lado positivo, porque nos mantêm críticos, ativos e cheios de vitalidade. Uma vida tranquila é um lindo sonho, mas acaba produzindo desdita.

"Os momentos obscuros da vida nos permitem descobrir a quantidade de luz e força que temos dentro de nós. Perante a escuridão, é preciso fazer o que está a nosso alcance para brilhar com luz própria: ler livros encorajadores, meditar, falar com um referente espiritual, tudo o que reavive nossa força interior", assinala Fernández, que acrescenta: "A coragem e a força verdadeiras são as que nos permitem resplandecer a partir de dentro, inclusive quando nossa vida atravessa uma tempestade".

Yahoo.com.br
Por Omar Segura / EFE

Homem-rocha chinês se cura após 25 anos

Até para casos que parecem muito difíceis a nossa medicina tem conseguido dar solução. Isto é muito legal!

Parece coisa de história em quadrinhos (mas sem nenhum super-poder). Um homem na China se curou recentemente de uma doença deveras bizarra. Lin Tianzhuan passou 25 anos de sua vida com a pele coberta por uma espécie de concha que lembrava as formações de corais de recifes.

A "casca grossa" começou a crescer quando Lin tinha 13 anos, nos pés e nas mãos. Em pouco tempo ela foi se espalhando pelo corpo e o chinês quase não conseguia dobrar pernas e braços. Com vergonha,Lin se impôs um auto-exílio, praticamente não saindo de casa. "Minha situação era horrível. As pessoas iriam gritar de medo na rua quando me vissem", afirma.

Após um ano de tratamento e cirurgias com médicos de uma clínica de pele, Lin, aos 38 anos, finalmente está curado.Ele hoje exibe apenas algumas cicatrizes do que um dia foi sua "casca". Apesar disso,o tratamento não está totalmente acabado. Lin deve fazer radioterapia durante algum tempo. Mas,pelo menos, poderá sair de casa.

Virgula.com.br
Da redação

Trabalhadores dos estádios ganham ingressos para jogos da Copa 2010


É uma iniciativa legal,e acima de tudo justa, proporcionar aos trabalhadores a oportunidade de poderem assitir, ao vivo, o resultato final do seus trabalhos.

Ato simbólico representou a entrega de 27 mil entradas.
Fifa promete novas ações para promover a Copa entre sul-africanos.

O principal estádio da Copa do Mundo de 2010, o Soccer City, foi palco nesta segunda-feira (3) de uma cerimônia simbólica, que serviu para entregar ingressos para 27 mil trabalhadores que atuaram na construção dos estádios para o Mundial de futebol que será disputado na África do Sul. A Copa do Mundo começa no dia 11 de junho.

"Nós expressamos nossa sincera gratidão aos homens e mulheres cujo trabalho duro, a habilidade e criatividade ajudaram a fazer o que nós vemos agora. É uma conquista impressionante, e nós esperamos que vocês aproveitem a Copa do Mundo", disse o diretor-executivo do Comitê Organizador, Danny Jordaan, através de um comunicado divulgado pela FIFA.

Com este ato simbólico tornou-se realidade a promessa feita em setembro de 2008, pelo presidente da FIFA, Joseph Blatter.

O representante dos trabalhadores, Patric Geqeza, recebeu do prefeito de Joanesburgo, Amos Masondo, a entrega simbólica dos ingressos.

"Estou orgulhoso de ver o trabalho que os meus colegas e eu fiz nos últimos anos. A oportunidade de sentar-se nos estádios construídos para a Copa do Mundo partidas é a recompensa ideal, algo que nunca imaginou", disse Geqeza, que ajudou na construção do estádio Soccer City desde o primeiro dia.

A partir do próximo dia 17 os trabalhadores vão começar a receber os ingressos. Este lote de 27 mil entradas é apenas uma parte das ações de colaboração da Fifa com os patrocinadores da Copa do Mundo para distribuição de ingressos aos sul-africanos através de projetos sociais.

Do G1, com informações da EFE
03/05/2010 11h10

Religiosidade protege coração, diz estudo


É legal saber como nossa saúde pode ser influenciada positivamente por coisas tão simples. Ressalto que a reportagem não faz referência a nenhum credo em específico, trata do tema de forma ampla.

Dois estudos internacionais indicam que a religiosidade pode proteger da morte por problemas cardíacos e de doenças como hipertensão.

Por 30 anos, médicos norte-americanos acompanharam a saúde cardiovascular de 6.500 adultos que não apresentavam fatores de risco (obesidade, tabagismo etc.). Constataram menor número de mortes por doenças do coração entre os que seguiam alguma religião.

Outro estudo americano, realizado pela Universidade de Duke com 3.963 pessoas, concluiu que a leitura de textos religiosos, a prática de oração ou a participação em cultos reduziu em 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão. Com base nesses resultados, a Sociedade de Cardiologia de São Paulo vai discutir pela primeira vez a relação entre espiritualidade e saúde cardiovascular, em um congresso que começa hoje na capital.

"Cada vez mais estudos apontam essa associação benéfica. Os resultados ainda não são definitivos, mas merecem ser discutidos", diz o cardiologista Álvaro Avezum, diretor da divisão de pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo. Existem algumas teorias para explicar por que as pessoas religiosas têm menos doença cardiovascular. A principal delas, de acordo com Avezum, é o controle do estresse.

"O estresse aumenta os níveis de cortisol no sangue. Isso eleva a pressão arterial e pode provocar taquicardia -fatores de risco para problemas cardiovasculares. As pessoas espiritualizadas têm maior convivência social e enfrentam os problemas da vida de maneira mais fácil, gerenciam melhor o estresse", diz.

O psicólogo José Roberto Leite, do departamento de Psicobiologia da Unifesp, concorda. "Pessoas que têm uma crença religiosa costumam alimentar expectativas positivas em relação ao futuro."

Resultados controversos

O geriatra Giancarlo Lucchetti, do Departamento de Neurologia da Unifesp, diz que a dobradinha religiosidade e espiritualidade sempre esteve muito próxima da saúde, embora haja conclusões controversas. "Há estudos que mostram benefícios,outros não. Mas a religiosidade é benéfica não apenas para o coração, mas para a saúde como um todo."

Lucchetti fez um levantamento com 110 pacientes idosos que estavam em reabilitação na Santa Casa de São Paulo. Aqueles que eram mais religiosos tiveram uma melhora mais rápida no tratamento e relataram ter mais qualidade de vida, segundo o médico. Ele alerta, porém, para o fato de que a religião pode atrapalhar o paciente, dependendo da abordagem: "Muitas pessoas acham que um problema de saúde acontece porque estão sendo punidas, porque Deus as abandonou. Isso provoca desfechos piores no tratamento e maior índice de depressão".

Religiosidade, sozinha, não faz milagre, como lembra o cardiologista Marcos Knobel, do hospital Albert Einstein: "Quem só se dedica à religião e esquece de outros fatores não estará mais protegida do que alguém que cuida da saúde, mas não é tão religioso".

Folha Online
FERNANDA BASSETTE
Colaborou GABRIELA CUPANI, da Reportagem Local