Coisas legais acontecem o tempo todo em nosso mundo. Por que cultivar assuntos tristes, pessimistas e violentos, se há tanta coisa interessante ao nosso redor? Por que não ter acesso a informações legais, iniciativas bacanas, notícias que mostram ações construtivas?

Este espaço busca reverter o "efeito noticiário" (aquela depressão que dá ao final de um telejornal, após lermos as manchetes na internet, ou após lermos um jornal qualquer). Aqui podem ser encontrados assuntos diversos que versam sobre temas
alegres, construtivos, leves, bons e divertidos.


Você tem alguma coisa legal para compartilhar? É só enviar o conteúdo para omundoelegal@gmail.com. Todos estão convidados a participar e ajudar a reverter o "efeito noticiário".

Você vai ver como o mundo é muito legal!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Francês, sem braços e pernas, atravessa Canal da Mancha em 13h

Com ajuda de próteses especiais, Phillipe Croizon completou a travessia.

O francês Philllipe Croizon, que não tem pernas nem braço, atravessou o Canal da Mancha, que separa a Grã-Bretanha da França, em pouco mais de 13h. Ele, que contou com a ajuda de próteses especiais, esperava completar o percurso em 24h.

- Estou muito feliz - disse o nadador, que atuava como metalúrgico quando, em 1994, teve que amputar braços e pernas após ter sofrido uma eletrocussão quando instalava uma antena de televisão.

Folha.com.br

Dados preliminares indicam queda recorde de desmatamento na Amazônia

O governo brasileiro trabalha com a indicação de que o desmatamento na Amazônia, no período 2009-2010, será o menor da série histórica, iniciada em 1977 --superando inclusive o resultado recorde verificado no período anterior, em 2008-2009.

O número oficial ainda está sendo processado pelo Prodes (Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas), sistema ligado ao Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e será divulgado em novembro. Mas o Ministério do Meio Ambiente já considera "viável" esperar algo entre 5.000 km2 e 6.000 km2 de área desmatada no período.

"É claro que temos de ser cautelosos, pois o resultado pode ser afetado por uma série de fatores. Mas pelos nossos cálculos, dá para falar de algo em torno de 5.000 a 6.000 km2", disse à BBC Brasil a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Se o número for confirmado, o país terá antecipado, para este ano, a meta de desmatamento prevista para 2015, de acordo com Plano Nacional de Mudanças Climáticas. Pelas metas, o desmatamento na Amazônia Legal terá de cair para 5.000 km2 até 2017.

O Brasil já havia registrado queda recorde no desmatamento no período 2008-2009, quando as derrubadas somaram 7.400 mil km2.

FISCALIZAÇÃO
A estimativa de novo recorde foi feita com base nos dados do Deter, levantamento via satélite também ligado ao Inpe, que fornece dados de forma mais rápida, mas menos precisos que os do Prodes.

De acordo o Deter, que não "enxerga" áreas desmatadas com menos de 25 hectares, o desmatamento na região amazônica chegou a 2.294 km2 entre agosto de 2009 e julho de 2010 --uma redução de 48% em relação ao período anterior.

"O sistema do Deter nos permite ter uma ideia do que virá no Prodes, apesar de não haver uma relação direta. E também estamos considerando o fato de que a cobertura de nuvens foi menor no ano passado. Ou seja, podemos ter uma expectativa mais precisa", diz a ministra.

Segundo ela, os números indicam que a estratégia de fiscalização "funcionou". Uma das explicações está no uso de novas tecnologias que permitem detectar um maior número de áreas desmatadas, diz.

Mas a principal razão da queda, na avaliação de Izabella Teixeira, está na ideia de uma fiscalização maior sobre toda a cadeia produtiva.

"A ideia disso é fazer não apenas uma fiscalização dirigida ao desmatador, mas também ao fornecedor e à destinação. Fomos atrás não apenas do desmatador, mas também de quem processa. Assim, aquele que quer comprar começa a sair do jogo", diz.

DA BBC BRASIL
Correiobraziliense.com.br

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cientistas criam tecido que é borrifado no corpo como um aerossol

Um tecido que pode ser borrifado na pele ou em outras superfícies para fazer roupas, curativos médicos e até cortinas e estofados foi apresentado nesta quinta-feira.

O material, desenvolvido por um acadêmico e estilista espanhol, Manel Torres, em parceria com Paul Luckan, especialista em tecnologia de partículas do Imperial College London, foi batizado de Fabrican Spray-on.

Uma vez aplicado na pele com tecnologia aerossol, ele seca instantaneamente, não forma costuras, pode ser lavado e vestido novamente.

O tecido é composto de fibras pequenas, substâncias conhecidas como polímeros --fazem com que as fibras se unam-- e um solvente que permite que ele seja aplicado em forma líquida.
Após a aplicação, que pode ser feita com lata de aerossol ou um spray de alta pressão, o solvente se evapora.

A textura pode ser alterada de acordo com o tipo de fibra usada (lã, linho ou acrílico) e dependendo da forma de aplicação.

MATERIAL FUTURÍSTICO
"Quando comecei este projeto, queria criar um material futurístico, sem costuras, rápido e confortável", disse Torres. "Na minha busca por produzir este tipo de tecido, terminei voltando aos princípios de tecidos mais antigos como o feltro, que também é produzido a partir de fibras e um modo de uni-las sem costurá-las ou tecê-las."

"Como artista, passei meu tempo sonhando com criações únicas, mas como cientista, tenho que me focar em fazer coisas reproduzíveis. Quero mostrar como a ciência e a tecnologia podem ajudar estilistas a criar novos materiais." A moda, no entanto, é paenas um dos usos para a tecnologia.

Torres criou uma empresa, a Fabrican Ltda, com o professor Luckham, para explorar outras aplicações, como bandagens médicas, lenços umedecidos, perfumadores de ar e estofados para móveis e carros.

"A aplicação do tecido borrifado na moda é uma excelente forma de anunciar o conceito, mas também queremos trabalhar com novas aplicações nas indústrias médica, de transporte e química", disse Luckham.

"Por exemplo, o tecido pode ser produzido e mantido em uma lata de aerossol esterilizada, que poderia ser perfeita para fazer curativos borrifados sem aplicar nenhuma pressão, no caso de queimaduras, ou para aplicar remédios diretamente sobre um ferimento", completou.


BBC News
Na Folha.com.br

Em ação global, cidadão vira cineasta

Campanha One Day on Earth incentiva captação de imagens em 100 países, para transformá-las em documentário sobre diversidade.

Milhares de pessoas em mais de 100 países deverão capturar, em 10 de outubro, imagens de vídeo para documentar seus próprios modos de enxergar a realidade, por meio da campanha One Day on Earth (Um Dia na Terra). O objetivo da iniciativa, com participação gratuita e aberta a todos os que fizerem inscrição pela internet, é explorar as diferentes identidades e perspectivas existentes no planeta, ajudando a responder à questão “Quem somos nós?”.

O resultado das filmagens será apresentado em um documentário com duas horas de duração, cujo lançamento está previsto para 2011. A produção retratará histórias de triunfos, tragédias, conflitos e esperanças registradas diariamente ao redor do mundo, em um mosaico de imagens em movimento que vão divulgar a carência de necessidades básicas e tradições culturais até então desconhecidas do grande público.

A ação, que também reúne cineastas, conta com uma adesão crescente entre adolescentes que participam por meio de seus celulares. Além disso, todos os vídeos captados durante a campanha ficarão disponíveis na internet, com um amplo serviço de busca. O grande alcance desse material oferecerá um recurso de grande valor: uma base de dados de imagens que tratam de temas importantes para a comunidade internacional.

O One Day on Earth teve início em setembro de 2008, como um projeto para fomentar a criação de uma “cápsula do tempo”, que retratasse histórias de vida no planeta em um intervalo de 24 horas. A iniciativa, da Fundação Creative Visions, que busca transformar a realidade por meio da comunicação e das artes, foi idealizada para permitir que os participantes criassem sua própria interpretação editada do mundo.

Os escritórios do PNUD se unem à iniciativa por meio do incentivo à ampliação do alcance do projeto. O apoio da agência inclui suporte local e regional à captação das imagens em áreas com baixa tecnologia de transmissão de dados, em países como Afeganistão, Cuba, Haiti, Ruanda e Sudão. O trabalho será facilitado pela distribuição, em diversas partes do globo, de 120 câmeras de vídeo em alta definição pela organização do One Day on Earth.

“Esse projeto nos oferece uma oportunidade única para personificar temas que afetam a comunidade internacional, além de fomentar o diálogo a fim de criar uma maior consciência global”, afirma Stéphane Dujarric, diretor de comunicação do PNUD internacional.

A iniciativa ajudará a agência da ONU a reforçar seu papel de incentivo ao cumprimento dos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), fixados pelas Nações Unidas até 2015. As imagens do One Day on Earth evidenciarão desafios e obstáculos enfrentados em várias partes do mundo para alcançar os oitos objetivos.

da PrimaPagina

Terapia genética tem primeiro êxito contra anemia hereditária

Uma terapia genética se mostrou bem sucedida pela primeira vez para o tratamento da talassemia, uma anemia hereditária, indicou nesta quarta-feira (15/9) a equipe de médicos e pesquisadores que a desenvolveram.

"Foi a primeira vez no mundo", declarou à AFP Philippe Leboulch, do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (INSERM) e do Comissariado de Energia Atômica (CEA), ambos franceses, diretor científico do estudo, cujos resultados serão publicados pela revista britânica Nature.

"Trata-se de um grande progresso, mas será preciso usá-lo com outros pacientes para ver se o êxito se confirma", disse Marina Carazzana-Calvo, do hospital Necker, em Paris.

"O paciente, que tem hoje 21 anos de idade, iniciou o tratamento há três anos e passou a não precisar mais de transfusões sanguíneas há dois anos", explicou Leboulch.

"O jovem encontrou um emprego estável como cozinheiro em um restaurante parisiense", contou Leboulch, advertindo, no entanto, que a evolução de seu quadro precisa ser analisada com "cautela".

Cerca de 200.000 pessoas nascem por ano com algum tipo de talassemia.

A terapia aplicada no estudo se baseou na extração de células-tronco da médula óssea do paciente - que, depois de serem "corrigidas" em um laboratório, foram novamente injetadas no jovem.

"O paciente permaneceu um mês no hospital", indicou a professora Eliane Gluckman, principal coordenadora do teste clínico.

Para ela, trata-se de "um enorme progresso", que permitirá curar "pacientes que não podem fazer transplante de medula por não ter irmãos para fazer a doação".

Para conseguir transferir o volumoso gene corretor para as células, os pesquisadores utilizaram um vetor viral derivado do HIV, depois de torná-lo inofensivo - como já havia sido feito em Paris para tratar duas crianças que tinham uma doença genética no cérebro.

O jovem francês de origem vietnamita e tailandesa que recebeu o tratamento sofre de um tipo de "beta-talassemia" muito comum no sudeste asiático e na costa oeste dos Estados Unidos.

Nos casos mais agudos da beta-talassemia, os pacientes sofrem com uma anemia intensa e só conseguem sobreviver se receberem transfusões sanguíneas e um tratamento para eliminar o ferro que se acumula no corpo em consequência das repetidas transfusões.

O teste realizado com este paciente será repetido em dez outras pessoas, segundo Leboulch, que também é fundador de uma sociedade que produz vetores virais e pretende levar sua pesquisa para a Tailândia.

France Presse
Correiobraziliense.com.br

Projeto do cineasta Fernando Camargos conquista cada vez mais jovens

É um curso gratuito, em quem eles se movimentam em torno do fascínio de trabalhar com uma câmera, criando, filmando e editando.

As mãos pequenas de Cristian Magalhães, 13 anos, morador da Cidade Ocidental, nunca haviam segurado uma câmera de vídeo. Aos poucos, o menino descobriu o prazer de guardar fragmentos da realidade. A vontade de capturar momentos sob uma perspectiva só dele foi brotando. Cristian descobriu também que pode ser o autor do roteiro da sua própria vida. Passo a passo, ele começa a escrever uma nova possibilidade de futuro para si mesmo.

Cristian é um dos 38 alunos do projeto Doc Criança, comandado pelo cineasta Fernando Camargos. Nesse projeto, são oferecidas aulas gratuitas de cinema a crianças e jovens de 9 a 19 anos, sempre aos sábados, na Biblioteca Nacional. A mãe de Cristian é guarda noturna, uma mulher trabalhadora que nunca teve muito contato com as artes. Passa o tempo todo lutando para dar aos filhos aquilo que ela nunca teve.

Todo sábado, Cristian acorda bem cedo e enfrenta sozinho, de ônibus, os mais de 50km que separam a Cidade Ocidental, no Entorno, do Plano Piloto. É um longo caminho até o aprendizado. Mas vale a pena. “Eu nunca tinha pensado em fazer cinema. Um dia, o professor Fernando conheceu minha mãe e ela perguntou a ele como fazia para ser cineasta. Ele disse que eu podia fazer o curso. Eu adorei”, disse Cristian.

Ele e os outros alunos aprendem a operar câmera, dirigir, editar vídeo, atuar e muito mais. Das 10h às 12h, eles filmam. À tarde, editam. “A diferença desse curso para os outros é que esse, além de ser de graça, é muito prático e completo, abrange todas as etapas do processo”, explicou Camargos. Os participantes são divididos em três grupos, por idade: Doc Criança, dos 9 aos 12; Doc Teen, dos 13 aos 17, e Doc Universitário, dos 18 aos 19. Em 60 horas, os alunos adquirem noções básicas para montar um filme. Para isso, precisam dedicar quase todo o sábado à atividade. Ficam das 10h às 16h na sala digital da biblioteca e ganham almoço.

Arte democrática
O Doc Criança existe há quatro anos e começou no Riacho Fundo. “Tenho três filhos e eles me pediram para ensinar a eles como fazer um filme. Montei um grupo com eles e amigos deles, no Riacho, onde moramos, e fui tomando gosto por ensinar crianças”, relatou Camargos. Depois disso, a iniciativa passou pelo Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, e ainda vai a diversas escolas públicas e particulares. Sempre de graça. “Eu não dou curso pago. Esta é minha proposta. Minha formação como cineasta foi muito cara. Se eu não tivesse meu pai para me apoiar, talvez não conseguisse. Quero incentivar o gosto pelo cinema em todas as classes sociais”, afirmou o cineasta.

O projeto é financiado pelo Ministério da Cultura/Secretaria de Cultura, por meio do projeto Ponto de Cultura, (1) com apoio da Biblioteca Nacional. Depois de ser selecionado para receber a verba, o trabalho de Camargos ganhou mais força. Ele comprou equipamentos melhores e o Doc Criança vai ficar durante três anos na Biblioteca Nacional. As inscrições estão permanentemente abertas e podem ser feitas por e-mail (doc.criancas@gmail.com). Basta estar na idade adequada para participar e ter vontade de aprender. Como a procura tem sido grande — por volta de 600 pessoas se inscreveram —, Camargos seleciona os próximos alunos por ordem de chegada.

Social
Os participantes têm perfis diferentes. A intenção é essa: a convivência entre diversas realidades. “Temos alunos com as mais variadas condições sociais aqui. Tem gente do Lago, de Ceilândia, do Guará, de Valparaíso e universitários”, apontou. Camargos conta com a ajuda de outros dois professores, Wagner Lopes Gama e Nina Orthof. Nas aulas, eles tentam envolver os alunos com temas educativos. O diretor convida frequentemente personalidades importantes para treinar nos meninos e nas meninas a habilidade de entrevistar.

A estudante Amanda Ehrhardt, 14 anos, moradora de Sobradinho, quer montar um curta-metragem. Escreveu o roteiro, vai dirigir e atuar. “Vai ser sobre a pracinha que fica perto do ParkShopping. Lá, rola muita coisa polêmica. Tem muito jovem e drogas. Quero mostrar como é fácil conseguir droga e como a falta de diálogo em casa pode piorar tudo. Os atores já estão ensaiados”, explicou. Amanda sonha alto: “Quero mandar meu curta para o Festival de Cinema de Brasília”.

As avaliações sobre o curso são as mais variadas. “Estar aqui é um jeito diferente de estudar, é muito mais legal que na escola. Não tem teste e ainda ganhamos almoço. Também é bom passar o sábado fora de casa”, afirmou Víctor Jaegger, 14 anos, que vive no Park Way. “Quero fazer faculdade de cinema e esse curso me dá uma bagagem muito boa”, completou Pedro Paulo Toledo, 18 anos, morador do Gama.

Alta tecnologia
Os estudantes filmam e montam os vídeos em alta definição. Usam os melhores equipamentos e programas de computador. A Adobe, empresa que detém os direitos sobre muitos dos softwares mais utilizados no mercado, acreditou no projeto e doou 16 pacotes completos do Master Collection, o mais avançado conjunto de programas multimídias da marca. O objetivo é incentivar a profissionalização desses jovens. Cada pacote custa, em média, R$ 6 mil.

Na sala digital, há também uma televisão Full HD de 70 polegadas que pertence à biblioteca. É a primeira parceria de cunho social da Adobe no Brasil. “O laboratório é mais completo que o de muitas universidades, que não são capazes de oferecer tudo isso”, explicou Camargos. Depois de prontos, os vídeos vão para a internet.

Tanto investimento começa a render frutos. Alguns alunos já estiveram entre os concorrentes de mostras competitivas no Rio de Janeiro e em Brasília. Aos 16 anos, a então participante da oficina Lorena de Sá apresentou no 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2009, o curta-metragem Rodoviária do Plano Piloto. O filme, baseado em poema homônimo de Antônio Miranda, teve edição de outro aluno, Diego Camargos, 13. Lorena foi a diretora mais jovem a participar do festival, em todas as edições. Não levou o prêmio. Mas ganhou o principal: a certeza de que os meninos eas meninas do Doc Criança podem ir longe.

1 - Acordo cultural
Em junho de 2009, o Governo do DF assinou um acordo de cooperação com o MinC para firmar parceria com o projeto federal chamado Mais Cultura. A parceria viabilizou a distribuição de R$ 1,2 milhão entre 21 pontos da capital. Os programas beneficiados foram escolhidos de acordo com a capacidade de promover o acesso da população aos bens e serviços culturais.

DOC CRIANÇA
Aulas de cinema gratuitas
Inscrições: doc.criancas@gmail.com.
Canais para assistir aos vídeos feitos pelas turmas do curso: www.dzai.com.br/doccriancagmail/mypage , www.youtube.com/user/doccrianca1 e http://www.cecan.com.br/.

Leilane Menezes
Correiobraziliense.com.br

Ronaldo e Paulo Coelho vão promover ODM


Brasileiros e mais 23 celebridades integram grupo que vai destacar em campanhas a importância de se cumprirem os Objetivos do Milênio.

O atacante Ronaldo, do Corinthians, e o escritor Paulo Coelho são os brasileiros entre as 25 pessoas escolhidas pela ONU para integrar o grupo Campeões dos Objetivos do Milênio, formado por personalidades que terão a missão de incentivar o cumprimento da série de metas estabelecidas pelos países da ONU.

Em comunicado, a organização lembrou que faltam apenas cinco anos para o fim do prazo de cumprimento dos oito objetivos, que incluem o fim da pobreza extrema e a promoção da igualdade entre os sexos. O compromisso foi assinado por Brasil e outras 190 nações em 2000.

Os atores Antonio Banderas e Mia Farrow, a rainha Rania (Jordânia), os jogadores de futebol Zinédine Zidane, Didier Drogba, Emmanuel Adebayor e Michael Ballack, a tenista russa Maria Sharapova e os corredores Carl Lewis e Paul Tergat também estão na lista de embaixadores da Boa Vontade e Mensageiros da Paz e vão trabalhar pelo alcance das metas.

Por meio de entrevistas, participações em eventos e aparições em meios de comunicação, as celebridades buscarão gerar maior consciência sobre a importância do tema. Eles também devem realizar a uma campanha on-line sobre o assunto.

“Agradeço a esses líderes proeminentes por juntarem esforços para o desenvolvimento dos ODM. Esses são os nomes que vão levar a mensagem de justiça global e solidariedade a lares e comunidades ao redor do mundo”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, no lançamento da iniciativa.

A campanha está sendo lançada pouco antes da Cúpula dos ODM que será realizada entre 20 e 22 de setembro, na sede da ONU em Nova York. O evento reunirá 150 chefes de Estado, além de líderes do setor privado e representantes da sociedade civil, para discutir estratégias de ação para acelerar o cumprimento dos Objetivos do Milênio.

da PrimaPagina

Ex-presidente Michele Bachelet chefiará ONU-Mulheres

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, nomeou a ex-presidente do Chile, Michele Bachelet, para chefiar a nova entidade das Nações Unidas, ONU-Mulheres.O anúncio foi feito nesta terça-feira em Nova York.

Assembleia Geral
Ao lado da vice-secretária-geral, Asha-Rose Migiro, Ban disse que Michele Bachelet trará para o cargo muita experiência, liderança global e estatura internacional. Para Ban, a entidade especializada em mulheres deve ajudar a alcançar as esperanças de milhões de mulheres e meninas em todo o mundo.

A nova entidade é uma fusão de quatro agências e fundos da ONU especializados em gênero incluindo o Unifem. O novo órgão foi aprovado pelas Assembleia Geral das Nações Unidas em julho.

O objetivo é acelerar o processo de empoderamento e autonomia das mulheres. Para Ban, juntar as quatro agências e fundos ajudará a reforçar a voz feminina numa discussão global. O ONU-Mulheres começará a operar com um orçamento de US$ 500 milhões, o equivalente a R$ 850 milhões.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU

Dica verde: o que fazer com as tampas de garrafas?

Aproveite as tampas de garrafá plástica para fechar saquinhos.

Uma ideia ecológica, para quem pensa nas pequenas ações que fazem a diferença na cultura da preservação do planeta!

Para selar um saco e torná-lo hermético!

Corte a garrafa de água descartável mantendo o gargalo e a parte superior



Insira o saco de plástico no gargalo e gire a tampa para fechar.



Esta é uma ótima idéia para compartilhar. Bom para nós e também para o meio ambiente.

Dica da Otimista Paula Costa

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

TJDFT oferece estágio a adolescentes em conflito com a lei

Desde esta segunda-feira (13/9), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) recebe 15 adolescentes em conflito com a lei para realizarem estágio de nível médio na instituição. A medida, que é realizada por meio da Secretaria-Geral da Presidência e da Rede Solidária Anjos do Amanhã, visa a colocar em prática um acordo de cooperação assinado entre a 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF e órgãos do Poder Judiciário, além de atender à recomendação nº 25, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O documento do CNJ, datado de 27 de outubro de 2009, recomenda aos tribunais a inserção em estágio de nível fundamental e médio ou prestação de serviços à comunidade, no âmbito dos órgãos jurisdicionais e entidades parceiras, de adolescentes em conflito com a lei ou sob a aplicação de medida de proteção.

Os adolescentes têm idades entre 16 e 21 anos, são integrantes da rede pública de ensino e recebem bolsa-auxílio no valor de R$ 400, mais vale transporte. Durante 20 horas semanais, desempenham atividades direcionadas e supervisionadas, que visem à sua profissionalização.

A triagem e seleção dos adolescentes, bem como seu acompanhamento e orientação, são feitos pela 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF, por intermédio do programa Rede Solidária Anjos do Amanhã. Ao programa também caberá indicar o supervisor responsável pelos adolescentes e analisar o relatório de avaliação das atividades por eles desenvolvidas.
Além de promover a cidadania, a iniciativa visa priorizar as políticas de atendimento à infância e juventude, preconizadas pelo artigo 227 da Constituição Federal. Os adolescentes prestarão serviços na Vara de Execução Fiscal do Distrito Federal.

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Feira da Orquídea celebra Primavera com flores vivas e aromáticas

Há poucos dias da estação mais florida do ano, o CasaPark, junto à Sociedade Orquidófila de Brasília (SOB), celebra a chegada da Primavera com a XIII Festa Nacional da Orquídea, entre os dias 17 a 19 de setembro.

Segundo um dos organizadores do evento e presidente da SOB, Gustavo Queiroz, serão mais de cinco mil espécies nacionais e internacionais, que transformarão a praça central do shopping em um espaço colorido, vivo e perfumado. “Entre os destaques da mostra está a Cattleya nobilor, uma das mais belas e perfumadas orquídeas dentre as que vivem nas matas do cerrado do Planalto Central. Como esta é uma boa época de floração para esse tipo de orquidácea, haverá muitos exemplares expostos”, afirma.

A XIII Festa Nacional da Orquídea, que já se tornou tradição na cidade, conta com a participação de dez associações orquidófilas provenientes de Anápolis (GO), Araguari (MG), Catalão (GO), Rio Verde (GO), Goiânia (GO), Iporá (GO), Jataí-(GO), Piracanjuba (GO), Uberlândia (GO) e Pires do Rio (GO), que somam cerca de vinte expositores. “Para a venda, seis produtores de São Paulo e Goiás vão oferecer uma infinidade de tipos de orquídeas a preços que variam de R$ 5,00 a R$ 3.000,00, dependendo da sua raridade”, comenta o organizador.

Aberta ao público em geral, a feira propõe a experiência única de conhecer espécies raras de orquidáceas. Para produtores, colecionadores, estudiosos e admiradores das formosas orquídeas, a SOB oferecerá minicurso gratuito e rápido, ministrado pela engenheira agrônoma Leah Andreoli. “A profissional dará dicas de cultivo para quem deseja começar sua coleção”, informa Gustavo. O evento traz ainda especialistas que informarão de maneira didática e simples como reconhecer uma planta de boa qualidade, seus principais inimigos naturais ou artificiais e métodos de conservá-las e reproduzi-las.

Os visitantes poderão ainda eleger a orquídea mais bonita da exposição. Em um patamar mais profissional, a feira terá uma mostra competitiva. Os juízes são coordenados pela Federação Orquidófila do Cerrado (Focer), que estão habilitados a julgar a planta quanto a alguns quesitos: floração, aparência, saúde fitossanitária, quantidade de flores e qualidade das flores.

A mostra, que aparece como evento obrigatório no calendário turístico de Brasília, nesta edição, atuará também como espaço cultural trazendo O “Recital da Primavera”. Um quarteto de cordas, com direção artística do maestro Daniel Kacowicz, fará uma apresentação especial. “Composições de Vivaldi e Mozart que remetem à ligação com a fauna e flora farão parte do repertório”, conta o maestro.

Serviço
XIII Festa Nacional da Orquídea
Local: Shopping CasaPark
Horário:- Sexta-feira, dia 17, das 10 às 22h. Sendo o início da mostra competitiva a partir das 17h (após o julgamento).- Sábado, dia 18, das 10h às 22h. - Domingo, dia 19, das 12h às 22h
MinicursosMinistrado por Leah AndreoliSábado, dia 18, das 15h às 17hDomingo, dia 19, das 15h às 17h

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Deficientes visuais descobrem pelo tato como são os animais expostos

As crianças, em meio a animais empalhados do Museu de Taxidermia, puderam tocá-los: sensações nunca antes experimentadas ajudam a formar uma imagem visual Passear pelo Zoológico de Brasília nunca foi tão divertido para um grupo de crianças deficientes visuais. Ontem pela manhã, 16 meninos e meninas entre quatro e 11 anos do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais enfrentaram mais uma prova de coragem. Mesmo com as limitações visuais, eles arriscaram passar a mão em animais como girafas, tartarugas e até em serpentes vivas. Tudo foi feito com a supervisão de monitores experientes do zoo. O Museu de Taxidermia, onde 420 animais estão empalhados, foi o último espaço por onde as crianças passaram e experimentaram emoções nunca antes vividas. No local, os pequenos tocaram uma onça, um jacaré, um lobo-guará e um papagaio, entre outros espécies.

Wesley Lima Dias, 7 anos, era um dos mais animados. Um dia antes da visita, ele demonstrou empolgação, mas na hora de tocar nos bichos ficou receoso. O medo, entretanto, durou poucos minutos: Wesley resolveu se soltar e segurar firmemente um jacaré empalhado. Depois de perceber que ele não podia lhe fazer mal nenhum, o menino não hesitou em passar os dedos entre os dentes afiados do réptil. Wesley perdeu a visão aos cinco anos, por causa de um tumor maligno originário de células da retina chamado retinoblastoma. Morador de Águas Lindas de Goiás, ontem foi a primeira vez que Wesley esteve em um zoológico. Para sua mãe, a dona de casa Ivaneide Batista Dias, 33, a experiência não poderia ser melhor. “Ele estava muito ansioso para pegar na onça, mas quando chegou aqui (no zoológico), ficou com muito medo. Mesmo assim, pegou nela”, contou Ivaneide.

Para o monitor Matheus Reino, 22 anos, o toque nos animais permite a formação de imagens no cérebro das crianças. “Muitos sabem o que é um gato ou um cachorro porque estão sempre convivendo com eles em casa, mas a girafa só dá para saber que é grande. Não dá para tocar”, comparou. “O deficiente visual, quando toca algo, passa do abstrato para o concreto. Passa a ter uma imagem real em sua cabeça”, explicou a professora de atividades do colégio, Cláudia Maria Rodrigues de Souza.

Outra criança que estava sorridente era a pequena Sara de Oliveira Ferreira, 6 anos. Ela contou as patas do lobo-guará. “Um, dois, três, quatro”, enumerou, enquanto tocava cada membro do animal. Adriel de Azevedo, 5 anos, e Gustavo Cotrim de Assis, 4, não desperdiçaram nenhum momento ao lado da onça. Posaram para fotos e acariciaram o felino empalhado da cabeça aos pés. “Ele é peludo”, resumiu Adriel, timidamente. “Queria levar um desses para mim”, disparou outro coleguinha que acariciava um papagaio. Segundo a coordenadora de educação infantil do centro de ensino especial, o passeio teve cunho pedagógico e social. “Para eles é muito importante tocar no animal para poder formar uma imagem visual. Até então, tudo era abstrato. Foi um aprendizado muito grande, com certeza”, destacou.

Projeto ToqueA visitação de adultos e crianças portadores de necessidades especiais ao Zoológico de Brasília ocorre todos os meses. São grupos de 50 a 100 pessoas que circulam livremente pelo espaço onde podem ser vistos animais de várias espécies. O Museu de Taxidermia surgiu há seis anos com o Projeto Toque, elaborado pela direção do zoológico para atender o público deficiente visual. “A gente leva a pessoa para áreas onde o visitante comum não tem acesso. O museu permite transmitir algumas informações sobre animais silvestres a quem tem alguma dificuldade visual”, explicou o diretor do zoológico, Raul Gonzales.

Segundo ele, várias experiências positivas foram verificadas ao longo do projeto. “Eu já fui testemunha de um deficiente visual que pediu para desenhar um tamanduá-bandeira sem tocar no animal. O desenho saiu sem sentido algum. Depois de tocar o tamanduá, ele pediu para desenhar de novo e a imagem saiu completamente diferente da primeira”, contou Gonzales.
Para melhorar ainda mais as condições de visitação, até o fim deste mês, o zoológico ganhará dois grandes mapas em Braille para ajudar a orientar os deficientes visuais. Cada um, ao custo de R$ 1 mil, foi feito de resina por uma empresa especializada de Brasília. Por meio do tato, os deficientes visuais poderão saber onde estão todos os bichos. Um desses mapas ficará logo na entrada e outro, no meio do parque.

Mara Puljiz
Correiobraziliense.com.br

Grupo Corpo encerra na cidade turnê que comemora 35 anos de vida da trupe

O grupo de dança é reconhecido internacionalmente por sua originalidade e suas coreografiasCorria o ano de 1975 quando uma família mineira, junto com amigos igualmente entusiasmados, decidiu criar um grupo de dança. A primeira sede foi o casarão onde o clã vivia, no Bairro da Serra, em Belo Horizonte. Hoje, exatos 35 anos depois, a família Pederneiras se tornou referência no cenário artístico internacional e a companhia que criou, o Grupo Corpo, virou inspiração inconteste para fãs de dança. Para celebrar o aniversário, o grupo decidiu excursionar por São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro e encerrar o périplo em Brasília, onde se apresenta, de quinta a domingo, na Sala-Villa Lobos do Teatro Nacional Claudio Santoro.

O programa é composto por dois espetáculos: Imã, coreografia que estreou no ano passado, e Lecuona, sucesso de 2004 escolhido por internautas. “Temos um público cativo e fiel. Decidimos ser democráticos e deixar que eles escolhessem”, destacou o coreógrafo e um dos criadores do grupo Rodrigo Pederneiras.

Imã surgiu a partir de um texto do antropólogo Roberto da Matta e propõe uma mistura de luminosidade e leveza. Investindo em formações fugazes, o espetáculo trabalha contrastes, passando do cheio ao vazio, da união à dispersão, da atração à repulsa. A iluminação é um dos pontos mais importantes da construção cênica: potentes refletores de LEDs de sete cores, capazes de reproduzir inúmeras tonalidades foram usados, pela primeira vez, nesta montagem. A trilha sonora foi composta pelo trio +2, formado por Domenico, Kassin e Moreno.

Já Lecuona é o retrato de um amor derramado, feito de ciúme, volúpia, saudade e muito drama. Envergando trajes de gala e vestidos esvoaçantes, os pares circulam por entre cubos luminosos e protagonizam um pas-de-deux com duração de 38 minutos. “Além de ser um espetáculo recente, ainda presente na memória, é uma das peças mais emotivas da nossa trajetória. Muitas pessoas choram”, comenta Pederneiras. A inspiração surgiu das canções de Ernesto Lecuona, considerado um ícone da música cubana. Esse espetáculo, por sinal, marca a exceção que o grupo abriu ao mestre latino. Desde 1992, as trilhas sonoras são especialmente compostas para as coreografias.

Dos ensaios no quintal de casa aos palcos mais refinados do planeta, o grupo criou mais de 30 espetáculos e atravessou momentos variados. No começo, era preciso contar com o empenho dos colaboradores, com destaque para o coreógrafo argentino Oscar Araiz, responsável pelos primeiros passos do Corpo. Quando a família começou a assumir o lado artístico das peças, decidiu investir nos clássicos como trilha sonora. “Afinal, foi isso que ouvi a vida inteira”, afirma Pederneiras.

Mariana Moreira
Correioweb.com.br

Luciana Oliveira apresenta repertório de seu primeiro disco

Cantora faz show de graça na beira da piscina do hotel Royal TulipAs atrações do projeto Encantadoras desta semana são duas cantoras e compositoras brasilienses que atualmente moram em São Paulo e vêm ganhando o mundo com seus discos de estreia. Luciana Oliveira, que, nesta quinta-feira, faz show de graça na beira da piscina do Royal Tulip Brasília Alvorada Hotel, lançou o CD O verde do mar em 2008 e já o levou a países como Portugal, França, Argentina, Uruguai e Japão. Ligiana, que no último ano vem apresentando seu De amor e mar em palcos distantes — de São Paulo a Senegal, de Garanhuns a Bulgária — traz o show do disco pela primeira vez à cidade, na sexta-feira, no Teatro Oi Brasília. “Estou na maior expectativa de cantar pros meus, pro meu cerrado, pra minha cidade. Fico feliz, me sinto acolhida e agradecida”, diz Ligiana.

As duas têm o samba como base de seus trabalhos. Hoje, em seu “luau” à beira da piscina, Luciana receberá Ligiana e o violonista João Ferreira. Na sexta, Ligiana retribuirá o convite, chamando Luciana para dividir uma canção com ela, e o gaitista Pablo Fagundes para tocar Onda. “A terceira participação é surpresíssima”, brinca.

Para Luciana Oliveira, são vitais o cheiro, o barulho da correnteza e a força da água. Como uma Oxum (orixá dos rios e das cachoeiras), ela ocupa a beira do Paranoá para interpretar temas de disco solo, que flertam com samba, afoxé, funk e soul. Será uma noite especial para a intérprete brasiliense radicada em São Paulo. Cheia de saudades da terra, ela canta para espantar o banzo, mas está feliz em conquistar, com propriedade, o lugar que lhe cabe na Pauliceia disputada centímetro a centímetro.
— Às vezes, está calor em São Paulo e sinto uma vontade imensa de fazer uma trilha e depois mergulhar nas piscinas da Água Mineral. Sinto saudades da minha família e dos amigos e tenho um cuidado de não perder a minha ligação com a cidade, afinal acho importante preservar as origens. Por isso, sempre que posso venho a Brasília renovar as energias, conta.
Luciana Oliveira está excitada com a ideia de o show ser de graça, na piscina e com o lago à vista. Ela estará acompanhada de banda formada pelo violonista e guitarrista alagoano Rafa Moraes, pelos paulistanos Jairon Black (baixo) e Nenê (bateria) e pelo pernambucano Maurício Alves (percussão).

— Essa mistura de povos se reflete na minha própria formação, pontua.

Há um ano e meio em São Paulo, onde conquista gradativamente espaço e público, Luciana Oliveira já tocou em alguns lugares bem conceituados, como a Casa das Caldeiras e a Sala Crisantempo. No repertório do disco, canções originais e sucessos que dialogam com seu repertório fincado em raízes negras. É bom aproveitar porque a cantora já está aconchegada em Sampa.

— Estou com a minha vida estruturada em São Paulo e gosto da praticidade da cidade, de não depender de carro, por exemplo. Por incrível que pareça, faço muito mais coisas a pé agora. São Paulo me deu uma nova dimensão de como pensar minha carreira e é a cada dia um mundo que se revela aos meus olhos, sintetiza.

Sérgio Maggio
Correioweb.com.br

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pele artificial para robôs é capaz de sentir pressão

Uma nova "pele" artificial feita de materiais semicondutores flexíveis pode sentir toques, o que torna possível criar robôs com toque delicado o suficiente para segurar um ovo, anunciaram pesquisadores norte-americanos no domingo.

Os cientistas vêm há muito tempo enfrentando problemas para descobrir maneiras de tornar dispositivos robóticos capazes de ajustar o volume de força necessário para segurar e utilizar diferentes objetos. Os materiais sensíveis à pressão foram criados para superar esse desafio,
"Os seres humanos em geral sabem como segurar um ovo sem quebrá-lo", disse Ali Javey, engenheiro elétrico da Universidade da Califórnia em Berkeley, que comandou uma das duas equipes que publicaram as descobertas em artigo para a revista Nature Materials.

"Se você já quis um robô capaz de tirar a mesa, por exemplo, o ideal seria que nós o tornássemos capaz de não quebrar os cálices de vinho. Mas também gostaríamos que ele fosse capaz de segurar uma panela de ferro sem derrubá-la", afirmou Javey em comunicado.

A equipe de Javey descobriu um modo de produzir "nanocabos" ultrafinos, com uma liga de silício e germânio. Os cabos desse material são formados na parte externa de um tambor cilíndrico, e depois transferidos a uma película adesiva que os recebe em padrão uniforme.

As folhas dessa película semicondutora são então revestidas por uma camada de borracha sensível à pressão. Testes do material demonstraram que ele consegue distinguir entre diversas escalas de força, da usada para digitar em um teclado até a usada para segurar um objeto.

Uma segunda equipe liderada por Zhenan Bao, engenheiro químico da Universidade Stanford, na Califórnia, usou uma abordagem diferente, produzindo um material tão sensível que é capaz de detectar uma borboleta pousada sobre ele.

Os sensores de Bao foram produzidos pela produção de camadas alternadas de borracha elástica moldada de forma precisa e posicionadas entre dois eletrodos, em uma estrutura regular composta por pequenas pirâmides.

"Nós moldamos uma espécie de microestrutura que incorpora alguns bolsões de ar", disse Bao em entrevista por telefone. "Por conta dos bolsões de ar, o material retoma a forma original depois de pressionado."

Folha.com.br