O grupo de dança é reconhecido internacionalmente por sua originalidade e suas coreografiasCorria o ano de 1975 quando uma família mineira, junto com amigos igualmente entusiasmados, decidiu criar um grupo de dança. A primeira sede foi o casarão onde o clã vivia, no Bairro da Serra, em Belo Horizonte. Hoje, exatos 35 anos depois, a família Pederneiras se tornou referência no cenário artístico internacional e a companhia que criou, o Grupo Corpo, virou inspiração inconteste para fãs de dança. Para celebrar o aniversário, o grupo decidiu excursionar por São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro e encerrar o périplo em Brasília, onde se apresenta, de quinta a domingo, na Sala-Villa Lobos do Teatro Nacional Claudio Santoro.
O programa é composto por dois espetáculos: Imã, coreografia que estreou no ano passado, e Lecuona, sucesso de 2004 escolhido por internautas. “Temos um público cativo e fiel. Decidimos ser democráticos e deixar que eles escolhessem”, destacou o coreógrafo e um dos criadores do grupo Rodrigo Pederneiras.
Imã surgiu a partir de um texto do antropólogo Roberto da Matta e propõe uma mistura de luminosidade e leveza. Investindo em formações fugazes, o espetáculo trabalha contrastes, passando do cheio ao vazio, da união à dispersão, da atração à repulsa. A iluminação é um dos pontos mais importantes da construção cênica: potentes refletores de LEDs de sete cores, capazes de reproduzir inúmeras tonalidades foram usados, pela primeira vez, nesta montagem. A trilha sonora foi composta pelo trio +2, formado por Domenico, Kassin e Moreno.
Já Lecuona é o retrato de um amor derramado, feito de ciúme, volúpia, saudade e muito drama. Envergando trajes de gala e vestidos esvoaçantes, os pares circulam por entre cubos luminosos e protagonizam um pas-de-deux com duração de 38 minutos. “Além de ser um espetáculo recente, ainda presente na memória, é uma das peças mais emotivas da nossa trajetória. Muitas pessoas choram”, comenta Pederneiras. A inspiração surgiu das canções de Ernesto Lecuona, considerado um ícone da música cubana. Esse espetáculo, por sinal, marca a exceção que o grupo abriu ao mestre latino. Desde 1992, as trilhas sonoras são especialmente compostas para as coreografias.
Dos ensaios no quintal de casa aos palcos mais refinados do planeta, o grupo criou mais de 30 espetáculos e atravessou momentos variados. No começo, era preciso contar com o empenho dos colaboradores, com destaque para o coreógrafo argentino Oscar Araiz, responsável pelos primeiros passos do Corpo. Quando a família começou a assumir o lado artístico das peças, decidiu investir nos clássicos como trilha sonora. “Afinal, foi isso que ouvi a vida inteira”, afirma Pederneiras.
Mariana Moreira
Correioweb.com.br
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