Coisas legais acontecem o tempo todo em nosso mundo. Por que cultivar assuntos tristes, pessimistas e violentos, se há tanta coisa interessante ao nosso redor? Por que não ter acesso a informações legais, iniciativas bacanas, notícias que mostram ações construtivas?

Este espaço busca reverter o "efeito noticiário" (aquela depressão que dá ao final de um telejornal, após lermos as manchetes na internet, ou após lermos um jornal qualquer). Aqui podem ser encontrados assuntos diversos que versam sobre temas
alegres, construtivos, leves, bons e divertidos.


Você tem alguma coisa legal para compartilhar? É só enviar o conteúdo para omundoelegal@gmail.com. Todos estão convidados a participar e ajudar a reverter o "efeito noticiário".

Você vai ver como o mundo é muito legal!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Próteses de braço respondem ao comando do pensamento

Uma nova geração de próteses possibilita mexer os membros artificiais com a força do pensamento. Os movimentos são feitos de forma intuitiva e simultânea -como um membro natural.

A tecnologia, batizada de TMR (em inglês, "targeted muscle reinnervation", algo como reenervação muscular seletiva), utiliza nervos que restaram no membro amputado para controlar a prótese.


O paciente que perdeu o braço passa por uma cirurgia que liga os nervos à musculatura do peito. Segue-se um processo de reenervação, que pode durar vários meses. Eles crescem e se adaptam ao músculo, que receberá a informação do cérebro.

A contração desse músculo segue, então, um novo esquema relacionado ao membro fantasma. Eletrodos transmitem os dados a um computador dentro da prótese, que faz os movimentos.
Por enquanto, o protótipo -apenas de braço- está sendo testado em dois pacientes, nos EUA e na Áustria.

"A TMR é uma opção para qualquer paciente, mas nos mais jovens o processo curativo é mais fácil", diz Andreas Kannenberg, diretor de assuntos médicos da Otto Bock, empresa alemã que pesquisa a TMR. Ele veio ao Brasil para um treinamento.

"No entanto, trata-se de uma tecnologia muito cara e que requer procedimento cirúrgico", reconhece ele.

"Muita gente não recebe a prótese que precisa", diz Henrique Grego, secretário da Associação Brasileira de Ortopedia Técnica. A cada ano, 45 mil brasileiros, em média, precisam colocar próteses, readequá-las ou utilizar muletas, cadeiras de rodas etc.

A maior parte das amputações é de membros inferiores, principalmente devido a complicações do diabetes e acidentes de trânsito.

"Talvez nem todos os pacientes precisem de algo tão sofisticado, mas o futuro caminha para isso", avalia Therezinha Rosane Chamlian, fisiatra da Universidade Federal de São Paulo.

GABRIELA CUPANI
Folha.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário