Coisas legais acontecem o tempo todo em nosso mundo. Por que cultivar assuntos tristes, pessimistas e violentos, se há tanta coisa interessante ao nosso redor? Por que não ter acesso a informações legais, iniciativas bacanas, notícias que mostram ações construtivas?

Este espaço busca reverter o "efeito noticiário" (aquela depressão que dá ao final de um telejornal, após lermos as manchetes na internet, ou após lermos um jornal qualquer). Aqui podem ser encontrados assuntos diversos que versam sobre temas
alegres, construtivos, leves, bons e divertidos.


Você tem alguma coisa legal para compartilhar? É só enviar o conteúdo para omundoelegal@gmail.com. Todos estão convidados a participar e ajudar a reverter o "efeito noticiário".

Você vai ver como o mundo é muito legal!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Cinema usa bicicletas ergométricas para gerar energia

Agora as pessoas podem assitir a um filmezinho de graça, malhar ao mesmo tempo e ainda ajudar o meio ambiente, isso não é legal? Deve ser mais legal ainda nos filmes de ação...

Um cinema na capital da Lituânia, Vilna, está usando bicicletas ergométricas para gerar energia ao seu projetor. E quem se dispuser a pedalar pode assistir ao filme de graça.

Os coordenadores cinema Pasaka, que significa Conto de Fadas, também são fãs de bicicletas e decidiram unir as duas paixões para promover um estilo de vida mais sustentável.

A ideia está fazendo sucesso entre os freqüentadores do cinema.

O local, que normalmente exibe filmes de arte, está passando um filme por semana usando as bicicletas desde o começo de abril, e o projeto irá até o dia 6 de maio.

Veja o vídeo na reportagem original:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u727818.shtml
29/04/2010 - 15h37
da BBC Brasil

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Projeto implantado na zona rural da Bahia e de Sergipe usa incentivo à leitura para estimular continuidade dos estudos de 25 mil crianças


Incentivo à leitura, ao fortalecimento da identidade, a atividades culturais, à educação ambiental, à melhoria da qualidade de vida e ao aumento pelo prazer de estudar: tudo isso é muito legal!

Um projeto na zona rural da Bahia e de Sergipe encontrou um modo diferente de combater a evasão escolar, o trabalho infantil e o analfabetismo: a distribuição de 50 mil livros, que circulam em baús de sisal por escolas de 151 municípios. A ideia é, a partir do estímulo à leitura, da discussão de temas ligados às histórias e do treinamento de professores, incentivar as crianças a permanecer na nos bancos escolares.

A iniciativa, que atende 25 mil estudantes de 1.100 classes em mais de 300 escolas municipais, chama-se Baú de Leitura e foi idealizada pelo Movimento de Organização Comunitária, de Feira de Santana (BA). O projeto foi um dos 20 ganhadores do Prêmio ODM Brasil 2009, uma iniciativa do governo federal e do PNUD que destacou as práticas de organizações sociais e prefeituras que ajudam o país a avançar nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O projeto venceu pelos Objetivos 2 (educação básica para todos), 7 (qualidade de vida e respeito ao meio ambiente) e 8 (todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento).

A coordenadora do Baú de Leitura, Vera Carneiro, explica que os baús são caixas de sisal que contêm 45 livros de histórias infanto-juvenis para jovens de 6 a 16 anos. As 1.100 caixas são itinerantes dentro dos 111 municípios da Bahia e dos 40 em Sergipe, de modo que os estudantes possam ler uma maior diversidade de obras.

As histórias lidas pelos estudantes servem de mote para professores e crianças debaterem identidade, meio ambiente e cidadania. “Para o trabalho acontecer nas salas de aula, os professores participam de um processo de formação e sensibilização. O projeto constrói leitores, tanto crianças e adolescentes quanto educadores, através das histórias lidas, contadas e discutidas”, afirma Vera. “Após a leitura, trabalham-se as diversas dimensões artísticas e criativas, proporcionando o desenvolvemos das pessoas, o fortalecimento de sua identidade, o exercício da cidadania e a busca por melhor qualidade de vida. Através do mundo imaginário das histórias infantis, as crianças criam novas possibilidades para suas vidas.”

As escolas rurais foram o foco escolhido pois nessas instituições o acesso a livros e bibliotecas é mais difícil. De qualquer modo, para a escola participar do projeto, diz Vera, é preciso que o professor responsável goste de ler e queira desenvolver o gosto pela leitura nas crianças e adolescentes.

Com apoio das prefeituras, os docentes das escolas rurais são treinados para usar o material e integrar as atividades de leitura, realizadas no horário de aula uma vez por semana, e a comunidade. “A metodologia do Baú de Leitura é participativa, envolve a família e a comunidade. As crianças leem histórias para suas famílias, apresentam as histórias e o que elas produziram a partir das histórias. Ao ler ‘O Homem que Espalhou o Deserto’, por exemplo, elas refletem sobre como está o meio ambiente da comunidade, se há queimadas e desmatamento no preparo da terra”, conta Vera.

Para incentivar as crianças a permanecerem na escola, a estratégia é mostrar-lhes uma melhor perspectiva de vida através da educação. “O projeto contribui para que as crianças não voltem ao trabalho precoce, fazendo com que a escola seja um ambiente mais prazeroso. Através do Baú de Leitura, elas encontram novas formas de viver, formando grupos de teatro, poesia, dança e outras expressões artísticas”, diz a coordenadora. “Buscamos envolver as crianças nesse espírito para que elas percebam que os estudos são mais importantes que a bolsa paga pelo governo ou o pouco rendimento [financeiro] do trabalho precoce.”

BRUNA BUZZO
da PrimaPagina
Feira de Santana, 28/04/2010

Grupo Tanghetto se apresenta no Teatro Oi Brasília


Experimente um dia ouvir um tango eletrônico, é uma junção de ritmos muito legal! Ótima oportunidade para ouvir uma música diferente.

O eletrotango, quem diria, não nasceu na Argentina. No fim da década de 1990, um grupo de argentinos que vivia em Colônia e Berlim reuniu-se e acabou criando o ritmo que anos mais tarde arrebanharia admiradores em vários cantos do planeta. Mesclando a batida eletrônica da noite alemã com o gênero mais genuíno de Buenos Aires, surgia, na Alemanha, a batida. Um dos pioneiros desse neotango, como também é conhecido, é Max Masri, que, assim que voltou ao país de origem, criou o Tanghetto — um dos principais grupos de tango eletrônico da atualidade. Nesta quinta e sexta, o quinteto formado por Max (sintetizadores e programações), Diego Velásquez, Federico Vázquez (bandoneón), Antonio Boyadjian (piano), Chao Xu (violoncelo e um instrumento chinês de cordas chamado erhu) e Daniel Corrado (bateria) apresenta-se, no Teatro Oi Brasília, no Complexo Alvorada Hotel, na turnê do mais recente trabalho, Mas alla del Sur.

É a segunda vez que o grupo vem a Brasília — no ano passado, eles participaram de um evento no CCBB voltado para o eletrotango. Max acredita que agora os brasilienses poderão conhecer um pouco mais do grupo, que já soma quatro discos, duas indicações ao Grammy e 13 turnês à Europa. “Viemos muito rapidamente em 2009 e agora vai dar até para conhecer um pouco mais de Brasília e sua bela arquitetura. Já passamos por várias cidades brasileiras e a recepção é sempre calorosa. Acredito que, por aqui, a história vai ser repetir”, diz Max.

O show conta com o repertório do novo disco, mesclado a músicas de trabalhos anteriores. Além de canções autorais, como Abril, La milonga e Biorritmo porteño, Mas alla del sur traz uma nova versão de Zita, original de Astor Piazzolla; Bahía blanca, de Di Sarli, e da bombada Fake plastic trees, do grupo britânico Radiohead.

Ana Clara Brant
Correio Braziliense
29/04/2010

Sem braço, "serelepe" é chamada por seleção olímpica



Percebam um dos aspectos mais legais da reportagem: a convocação é para a seleção Olímpica (pois da Paraolímpica, ela já faz parte).

Bruna Costa Alexandre, 15, faz manobras radicais no skate. Vive andando de bicicleta. E não resiste quando os meninos a convidam para jogar futebol.

Graças à infância que passou brincando na rua, a atleta paraolímpica foi agora convocada para viajar com a seleção olímpica infantil de tênis de mesa, que disputa competições com atletas que têm os dois braços. Embarca hoje para o Peru, onde, a partir de amanhã, representa o país no Campeonato Sul-Americano da modalidade.

"A Bruna tem um potencial a ser trabalhado. Ela tem uma bola forte e bom controle no fundo da quadra [quando está afastada da mesa]", diz Lincoln Yasuda, coordenador técnico de seleções da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.

Mas será no fim do ano, no Mundial paraolímpico do esporte, que realizará um sonho: enfrentará seu espelho, a polonesa Natalia Partyka, 20, atleta paraolímpica que competiu na Olimpíada de Pequim-2008 e que foi ouro na Paraolimpíada.

Apesar de Bruna dizer que não a põe no pedestal, suas reações quando fala dela a traem.

"Como é que a Natalia foi mesmo na Olimpíada?", pergunta a seu técnico, Alexandre Ghizi. Foi ele que a convidou para treinar quando, com 12 anos, a menina foi buscar o irmão na Fundação Municipal de Esportes de Criciúma.

"Ela competiu, mas não pegou pódio", responde ele.

"Não pegou?!", retruca, em tom de surpresa, Bruna.

Estudante do primeiro colegial em Criciúma, em Santa Catarina, Bruna fala com naturalidade sobre a amputação do seu braço direito, aos seis meses. "O médico aplicou errado uma vacina e tive trombose. Meu braço necrosou e tiveram de tirar", diz Bruna, ao dar de ombros ao comentar a morosidade da Justiça no caso. "O processo ainda está em andamento."

Até 2009 Bruna competia estritamente em torneios em Criciúma, onde foi tetracampeã.

Uma grande evolução para quem acreditava que nem a deixariam treinar por não ter um braço. Mas Ghizi enxergou um potencial para "algo mais".

"Para a Bruna crescer, teria de enfrentar rivais de fora do Estado. Era a hora de ela pegar um nível melhor de adversários", argumenta o treinador.

A fórmula para testar Bruna fora de Santa Catarina foi por meio de uma competição paraolímpica. Ela participou do Aberto do Brasil, em São Bernardo do Campo (SP), e, competindo contra jogadores mais velhos, levou prata e bronze.

Logo depois, Ghizi sentiu-se confortável para inscrevê-la em uma competição de abrangência nacional para atletas sem deficiência, o Brasileiro, também no ano passado.

Ganhou a medalha de bronze, e, mais importante, foi notada e convocada pela confederação para a seleção infantil.

Para Ghizi, tal reconhecimento não se tratou de uma surpresa. Ao menos no que se refere à habilidade de Bruna.
Ele explica que há duas formas de se desenvolver aptidão atlética: uma boa educação física na escola ou uma infância com muita atividade física.

"A Bruna passou a infância brincando na rua. Ela jogava bola com os meninos e, às vezes, faz coisas que não faço, como empinar a bicicleta ou manobras com o skate", relata.

"Nosso maior trabalho foi fora da mesa, na parte de educação, respeito, disciplina. A Bruna chegou muito serelepe."

"Este ano será decisivo em sua carreira", argumenta o treinador. "É a fase em que os adolescentes ganham outros interesses. Namoro, por exemplo."

29/04/2010 - 08h22
EDUARDO OHATA
da Reportagem Local - Folha de São Paulo

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Empresa inglesa lança método de cremação sem impacto ambiental


Nunca havia pensado nisso, mas ajudar a preservar o meio ambiente, mesmo depois de morto, é muito legal!

A empresa inglesa de engenharia LBBC Technologies e o inventor Sandy Sullivan criaram o Resomator, um aparelho que permite a cremação de cadáveres de forma limpa; para isso, eles aceleram o processo de decomposição sem emissão de resíduos no ar. O corpo é colocado dentro do aparelho, que é preenchido com uma mistura de água e hidróxido de potássio em alta temperatura e pressão. Essa combinação garante a aceleração do processo de decomposição de órgãos e tecidos, e em menos de três horas o corpo é reduzido a apenas o esqueleto, rapidamente transformado em pó. Os fabricantes estão buscando a adaptação das leis de cremação no Reino Unido para permitir novos aparelhos no processo. O sistema é legal em cinco estados dos Estados Unidos e no Canadá, e a empresa já vendeu unidades para ambos os países. Cada Resomator custa o equivalente a R$ 800 mil.

Da redação
Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

Baianos ganham reforço no tratamento de doenças hepáticas


Investimento em saúde. Isto é notícia legal, e ponto para os baianos!

Hospital das Clínicas inaugura novo centro de tratamento.

A capacidade de atendimento do setor de Hepatologia do Hospital Universitário Professor Edgar Santos (Hupes), o Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia, pode duplicar. Isso, porque a instituição, que atende cerca de 300 pacientes portadores de doenças do Fígado semanalmente pelo SUS - Sistema Único de Saúde pode passar a atender o dobro disso, 600 portadores de doenças hepáticas. A boa notícia se deve à inauguração da Unidade de Alta Complexidade em Hepatologia Professor Gilberto Rebouças, que destinou 22 leitos à hepatologia, num investimento de cerca de R$ 4 milhões.

O número de leitos anterior, apenas quatro, era um dos complicadores para o combate às doenças que acometem o fígado, principalmente, câncer, hepatite fulminante e cirrose hepática. A iniciativa permite ainda que o Hupes passe a realizar cirurgias de transplante de fígado, feitas até então em outro hospital conveniado ao SUS. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, cerca de 350 a 400 pessoas estão na fila de espera por um transplante de fígado na Bahia. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia e chefe do serviço de gastro-hepatologia do Hupes/UFBA, Dr. Raymundo Paraná, fatores como religião, medo, insegurança e falta de informação contribuem para que o número de doações não aumente.

O novo serviço permitirá uma assistência integral aos portadores de doença hepática no SUS. Os serviços de assistência a estes pacientes no Brasil são escassos e quase todos concentrados no eixo Sul/Sudeste. Os portadores de doença hepática no SUS acabam acompanhados por Gastroenterologistas, Infectologistas e Clínicos, cujas expertises não contemplam a complexidade das doenças do fígado. Esta unidade servirá como polo multiplicador para o Norte-Nordeste-Cenrto-Oeste, uma vez que oferecerá a possibilidade de treinamento de médicos do serviço público na carente especialidade da Hepatologia.

A Sociedade Brasileira de Hepatologia reconhece a necessidade de diversos centros deste tipo no Brasil, não só para garantir a assistência aos portadores de doenças do fígado, como também para formar mais médicos nesta especialidade, uma vez que o serviço público de saúde tem imensa carência destes profissionais. Segundo Dr. Paraná, para o bom atendimento em hepatologia, se faz necessária a complementaridade com serviços de excelência em patologia de fígado, imagem e cirurgia de fígado. Na realidade do SUS, especialmente na carência de Hepatologistas do país, torna-se difícil juntar todos estes predicados num único hospital. Assim, a assistência a estes pacientes acaba fragmentada, comprometendo a sua qualidade, eficácia e eficiência.

Pautasocial.com.br
28/4/2010

Fórum debate ações prioritárias para jovens



A juventude se mobilizando no mundo todo para transformar o mundo. Isto é legal!

Salvador vai sediar Pré-Conferência da Juventude em maio e antecipa discussões previstas para Conferência Mundial, em agosto, no México.

A cidade de Monterrey, no México, sediará, de 23 a 27 de agosto, a Conferência Mundial da Juventude da ONU. O evento, cuja realização faz parte das celebrações pelo Ano Internacional da Juventude, tem como principais objetivos apresentar a situação dos jovens pelo mundo e identificar as ações prioritárias para esse grupo, tendo em vista o cumprimento dos Objetivos do Milênio (ODM) e o fortalecimento da cooperação entre países e representantes sociais.

Como preparação para a reunião no México, serão realizadas outras quatro pré-conferências. Para a região das Américas e o Caribe, o encontro terá como palco Salvador, de 24 a 26 de maio. O evento é organizado pela Secretaria Nacional de Juventude em conjunto com o PNUD e outras agências da ONU, e está com inscrições abertas até 30 de abril. Os interessados podem garantir presença por meio do site da Conferência Mundial.

Representantes de governos, da sociedade civil e parlamentares ligados a políticas da juventude podem se inscrever, com um limite de cinco indicações para cada país nesses casos. O Brasil, como sede do evento, terá, excepcionalmente, dez enviados, sendo quatro do governo, um parlamentar e cinco da sociedade civil organizada.

Além dos participantes e de personalidades convidadas, estarão na Pré-Conferência da Juventude de Salvador observadores indicados pela Secretaria Nacional de Juventude, pelo Instituto Mexicano de Juventude e por organismos do Sistema ONU.

Serão 11 os eixos de debate na Bahia: pobreza e exclusão; emprego; educação; tecnologia e inovação; saúde; equidade de gênero; segurança, justiça social e direitos humanos; desenvolvimento sustentável; migração internacional; participação e incidência; e associação global e cooperação.

No encontro, indicadores regionais dos ODM ganharão destaque, e deverá ser aprovada a Carta de Salvador, documento com recomendações da etapa regional para a cúpula de Monterrey.

A segunda edição do Ano Mundial da Juventude é celebrada 25 anos depois da primeira. Atualmente, existem cerca de 1,3 bilhão de jovens no mundo, com 200 milhões deles vivendo com menos US$ 1 por dia. Ainda nessa faixa etária, 88 milhões estão desempregados, 160 milhões sofrem com má nutrição, 130 milhões não alcançaram os níveis básicos de educação e 10 milhões convivem com o vírus HIV.

"A conferência tem uma mensagem clara de aumentar a visibilidade dos jovens como população estratégica para impulsionar o desenvolvimento e reduzir a desigualdade e a inequidade", afirma Priscila Vera Hérnandez, diretora do Instituto Mexicano de Juventude, um dos organizadores do evento.

da PrimaPagina
Salvador, 27/04/2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

Terapia coloca bebê para dançar acoplado à mãe

Já haviam pensado que dançar com os bebês é tão legal assim?

Já colocou um bebê com menos de um ano para dançar? Essa é a proposta de uma terapia empregada por mães de crianças recém-nascidas. A dança materna visa ajudar a postura das mães. Por parte das crianças, o serviço promete diminuir a incidência de cólicas.

Para ajudar na movimentação, é usado o "sling" --um acessório que prende o bebê à mãe. Segundo a professora Tatiana Tardioli, ele oferece uma "contenção prazerosa e segura". É importante, no entanto, escolher uma marca de qualidade e utilizá-lo de forma adequada.

Tatiana diz ter desenvolvido essa modalidade após experimentar exercícios com sua própria filha. Ela dá aulas para turmas com bebês de a partir um mês e meio.

Veja o vídeo.

INARA CHAYAMITI
da Reportagem Local
Folha de São Paulo

Projeto de renda beneficia não cadastrados



Uma notícia muito interessante: programas de transferências de renda têm deixado o mundo todo mais legal. Mesmo.

Estudo indica que programas tendem a trazer melhoria em educação, consumo de comida e saúde de quem não tem bolsa governamental.

Os programas de transferência de renda favorecem não só os cadastrados, mas também pessoas pobres que não recebem o benefício, aponta um estudo publicado pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo, órgão do PNUD em parceria com o governo brasileiro. Pesquisas sobre o assunto mostram efeitos positivos em educação, aumento do consumo de alimentos e melhoria na saúde.

“Avaliações atuais e passadas que se centram exclusivamente nos participantes dos programas provavelmente subestimam o impacto total entre os pobres”, afirma Christian Lehmann, pesquisador do Centro para o Crescimento Inclusivo, no texto Beneficiando-se sem receber dinheiro?.

Há casos que, segundo o autor, evidenciam que os mais pobres dentre os não beneficiários se favorecem de incentivos dados para outras famílias de uma mesma localidade. Uma pesquisa em municípios do Camboja indica que, em 2009, o número de matrículas no ensino secundário cresceu 30% entre adolescentes de domicílios contemplados por programa de transferência de renda, e que houve aumento, embora menor (5%), também para os que não recebiam auxílio. Nos lares não participam do projeto, essa melhoria foi mais intensa entre os mais pobres.

Para explicar a tendência, Lehmann aponta que políticas de renda frequentemente resultam em incrementos no ambiente escolar — qualidade dos professores e do material,por exemplo —, o que estimularia a permanência dos adolescentes na rede de ensino. Outro fator é que os programas costumam destacar, em encontros comunitários, treinamentos e palestras, os benefícios de manter os filhos na escola; esse discurso acaba influenciando também quem não recebe a bolsa do governo. Além disso, como a transferência de renda costuma aquecer a economia local, os lares que não participam do programa podem incrementar sua renda e dispor de mais dinheiro para apoiar os estudos das crianças.

O estudo mostra que o a tendência vai além dos limites municipais. Se uma comunidade recebe incentivos pela alta frequência escolar de seus alunos, famílias de uma cidade vizinha poderão encorajar os filhos a irem à escola, desde que haja perspectiva de benefício.

Pesquisas compiladas por Lehmann mostram que o “efeito cascata” não se resume ao setor de educação. O pesquisador cita um estudo sobre o programa mexicano Progresa (mais conhecido como Oportunidades) que mostra que o crescimento do consumo de alimentos por aqueles que não foram contemplados ficou próximo ao das pessoas que receberam auxílio governamental. Um trabalho do próprio Lehmann indica ainda que, entre os domicílios que não contam com o benefício, os mais pobres foram os mais favorecidos.

Em outro texto publicado pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo, Lehmann explica as causas dessa tendência: “As transferências de renda aumentam a demanda de bens e serviços pelos domicílios beneficiários. Isso, por sua vez, muda os preços e a demanda de mão de obra na comunidade. Se uma pessoa não inscrita no programa for um trabalhador, o aumento da demanda por bens e serviços leva a maiores oportunidades de emprego e, portanto, renda adicional. Se os domicílios que não se qualificam para o programa dedicam-se a atividades de pequenas empresas, eles se beneficiam de preços em elevação (maiores lucros)”.

Outro efeito ocorre na posse de recursos que servem de “colchão de proteção”. Um estudo mencionado pelo autor comparou apenas lares que não recebem o benefício e detectou que os domicílios em comunidades onde há participantes de programa de transferência de renda têm maior probabilidade de possuir vacas e galinhas, por exemplo. A criação de animais como esses ajuda não só a complementar a renda, mas também a amainar o efeito de problemas como seca, custos funerários e despesas médicas.

Também pode ser verificado um impacto positivo na saúde de quem não está inscrito em projetos sociais. Lehmann cita um estudo feito no Quênia, onde a bolsa é complementada por iniciativas de incentivo à medicação de crianças nas escolas. A pesquisa aponta que as faltas por doenças caíram não só entre os beneficiários, mas também entre crianças que estudavam com beneficiários e ainda entre as que estudavam em escolas que não participavam do programa. “A melhoria da saúde entre os participantes do programa parece ter inspirado outros domicílios a deixar suas crianças também tomar medicamentos”, afirma o texto.

da PrimaPagina

Cubanos do Buena Vista Social Club abrem Virada Cultural 2010



Para quem não conhece a história do Buena Vista Social Club, vale a pena ir atrás. Eram excelentes músicos que caíram no esquecimento, e foram "resgatados" nos anos 90. É uma história muito legal!

Os músicos cubanos Barbarito Torres e Ignácio Mazacote, integrantes do Buena Vista Social Club, vão abrir a programação da Virada Cultural de São Paulo, que neste ano ocorre entre os dias 15 e 16 de maio.

Além deles, outras atrações internacionais vão se apresentar. As bandas de Janis Joplin (Big Brother & The Holding Co.) e Frank Zappa (Grand Mother Re:Invented) são alguns dos destaques, junto com o multinstrumentista Booker T. e a banda americana Living Colour, famosa nos anos 80.

Entre os destaques nacionais, haverá shows das cantoras Zélia Duncan e Céu, além de Toquinho, Geraldo Azevedo, Hermeto Pascoal, Arrigo Barnabé, André Abujamra, entre outros.

As cantoras que vem se destacando na música brasileira, como Juliana Kehl, Tulipa Ruiz, Karina Buhr e Mallu Magalhães, também ganharam espaço no palco Casper Líbero.

Um dos palcos será dedicado exclusivamente ao samba. Nomes como Nelson Sargento, Arlindo Cruz, Paulo Vanzolini, Jair Rodrigues e Elza Soares passarão por lá. Além disso, haverá apresentações do Clube do Balanço e de Wilson Simoninha e Max de Castro no Baile do Simonal.

No palco dedicado ao rock, haverá shows de Pitty, Raimundos, Titãs e a banda CPM 22 cantando apenas as músicas do Ramones. Também se apresentam a banda Patrulha do Espaço, fundada por Arnaldo Baptista (que não está nesta formação) e o projeto de Arnaldo Antunes de músicas para crianças, o Pequeno Cidadão.

Já a Osesp (Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo) e a São Paulo Companhia de Dança se apresentarão juntas ao ar livre pela primeira vez, em frente à Estação da Luz.

O encerramento da Virada será feito pelo Abba The Show, que conta com dois integrantes originais da banda sueca.

Evento

Realizada pela Prefeitura de São Paulo, a Virada Cultural promove shows e atrações culturais durante 24 horas ininterruptas. O público estimado para este ano é de 330 mil pessoas.

O evento terá um perímetro maior que o do ano passado, já que incorporou ações na região da Luz.

Folha de São Paulo
27/04/2010 - 11h50

Dia Nacional das Trabalhadoras Domésticas: respeito e dignidade para as trabalhadoras domésticas

Esta notícia é legal porque mostra a valorização de um público geralmente desvalorizado. Parabéns às trabalhadoras domésticas, que contribuem MUITO para tornar o nosso dia-a-dia e o nosso mundo tão legal!


Brasília (Brasil) - A valorização e o respeito das trabalhadoras domésticas é o mote principal da nova campanha de rádio lançada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM) e pela Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD), com apoio das Secretarias de Políticas para as Mulheres (SPM) e de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Seppir).

Foram produzidos três spots de rádio com depoimentos da presidente da FENATRAD, de um empregador e de uma trabalhadora doméstica. O seu conteúdo pode ser reproduzido em rádios comerciais, comunitárias, de empresas e de outras instituições.

Apesar do reconhecimento oficial como ocupação e dos direitos assegurados em lei, o trabalho doméstico é um trabalho pouco regulamentado e cujas características se afastam da noção de trabalho decente: um trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança e que assegure uma vida digna a trabalhadores, trabalhadoras e suas famílias.

No Brasil, o trabalho doméstico é a ocupação que agrega o maior número de mulheres, segundo os últimos dados disponibilizados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, em 2008. A categoria das trabalhadoras domésticas representava 15,8% do total da ocupação feminina, o que correspondia, em termos numéricos, a 6,2 milhões de mulheres. O maior contingente era o das mulheres negras: as domésticas eram 20,1% das mulheres negras ocupadas. Para o conjunto formado por mulheres brancas, amarelas e indígenas, o trabalho doméstico correspondia a cerca de 12,0% do total da sua ocupação.

Apesar de empregar um número significativo de mulheres, o trabalho doméstico no Brasil é caracterizado pela precariedade: em 2008, somente 26,8% do total de trabalhadores/as domésticos/as tinham carteira de trabalho assinada. Entre os 73,2% que não possuíam vínculo formal de trabalho, as trabalhadoras negras correspondiam a 59,2%, e as mulheres não-negras eram 35,6%, os homens não-negros eram 1,8% e os homens negros somavam 3,4%. Entre as mulheres negras que são trabalhadoras domésticas 76,0% não tinham, em 2008, carteira assinada. Esse percentual é de 71,5% entre as mulheres não-negras e de 62,6% e 53,4% para os homens negros e não-negros, respectivamente.

Além de não permitir acesso a diversos direitos trabalhistas assegurados pelo vínculo formal, a inexistência de carteira de trabalho assinada faz com que um enorme contingente de trabalhadoras/es domésticas/es aufira baixíssimos níveis de rendimento – inclusive abaixo do salário mínimo. Entre as/os domésticas/os com carteira assinada o rendimento médio mensal era de R$ 523,50 e entre aqueles/as sem carteira este era de apenas R$ 303,00 – 27,0% abaixo do salário mínimo vigente em setembro de 2008 (R$ 415,00). Entre as trabalhadoras domésticas negras a situação era ainda mais precária: o rendimento médio daquelas que estavam na informalidade era de R$ 280,00 – o equivalente a apenas 67,4% do salário mínimo.

O trabalho doméstico é uma ocupação na qual as questões de gênero e raça se entrelaçam e se fortalecem mutuamente. Por ser realizado dentro das casas, o trabalho doméstico é entendido não como uma profissão, mas como um desdobramento das tarefas de cuidado que as mulheres tradicionalmente realizam em seus lares de forma não remunerada. Além disso, é uma ocupação cujas raízes se localizam em formas de servidão que marcaram a história mundial. Estas noções contribuem para o tratamento desigual e muitas vezes abusivo conferido às trabalhadoras domésticas. Não respondem ao entendimento atual com relação ao papel desempenhado pelo trabalho doméstico no mundo contemporâneo como elemento fundamental para a perpetuação das sociedades e para o funcionamento dos mercados de trabalho em escala mundial.

Valorizar o trabalho doméstico, portanto, é contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária, com trabalho decente para mulheres e homens.

Os spots podem ser baixados nos seguintes links:
Presidente da Fenatrad - Creuza de Oliveira
Empresário - Carlos Roque
Trabalhadora Doméstica - Dinalva Mendes de Oliveiras

26.04.10 27 de Abril -
(26/04/2010 - 16:13) - Fonte: UNIFEM

Soro brasileiro contra veneno de abelha ganha patente



Notícia interessante sobre os avanços das pesquisas brasileiras. Pena que não salvaria o menininho do "Meu primeiro amor"...


Um soro contra veneno de abelha desenvolvido no Brasil conseguiu a patente definitiva. É o primeiro do tipo no mundo e deve começar a ser produzido ainda neste ano pelo Instituto Butantan, em São Paulo. Será distribuído aos hospitais públicos.
Ele serve para tratar pessoas atacas por enxames da espécie Apis mellifera, que é comum no país. Os pesquisadores do Instituto de Investigação em Imunologia (um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia) estão pesquisando agora se o soro serve também para espécies estrangeiras. É grande a chance de que isso aconteça, diz Keity Souza Santos, que dedicou o seu doutorado na USP a essa pesquisa. "Os principais elementos tóxicos do veneno têm muito em comum", diz ela.

Caso o soro seja utilizado no exterior, talvez Santos ganhe dinheiro por ele. Por enquanto, pela pesquisa ter sido desenvolvida com recursos públicos, a patente não tem fins lucrativos. Em 2008, a Folha noticiou que a substância estava entrando em fase de testes com humanos (assinantes do jornal ou do UOL podem ler aqui).
Até hoje, não existia tratamento para alguém que sofresse um grave ataque após ir mexer em uma colmeia. No máximo, era possível tratar os sintomas, como o inchaço, individualmente.

O soro resolve, portanto, as sérias complicações decorrentes de uma "overdose" de veneno que alguém pode ter após ser atacado por um enxame, mas não é eficiente em casos de alergia. Não salvaria a vida de Macaulay Culkin no filme "Meu Primeiro Amor", de 1991, portanto.

RICARDO MIOTO
da Reportagem Local

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Moda mais inclusiva


Incluir vários tipos de diferença entre as pessoas na moda, que costuma ser um círculo muito excludente, é muito legal!


Muito se debate aqui na Grã-Bretanha sobre se a moda deveria ser mais inclusiva.

Não só em relação aos tamanhos (muitas lojas se recusam, por exemplo, a estocar tamanhos um pouco maiores), mas também às diferentes etnias (muitas marcas só usam modelos brancas em seus anúncios) e até às deficiências físicas (a questão ficou em foco depois da transmissão de um programa com modelos deficientes pela BBC).

Duas incitativas bacanas no caminho de tornar a moda mais inclusiva partiram da loja de departamentos Debenhams.

A loja utilizou uma modelo paraplégica na campanha publicitária para uma de suas marcas. E também passou a usar manequins tamanho 16 (similar ao 44 brasileiro), a média de tamanho das britânicas.

Vocês também acham esse tipo de iniciativa válida?

BBC Brasil
Ilana Rehavia | 17:09
quarta-feira, 24 março 2010

Sarau em banheiros públicos da capital


Viu, agora as pessoas podem ir ao banheiro e ver coisas bonitas. Ter cultura em todos os locais é muito legal!

Quem poderia imaginar que a poesia invadiria espaços tão reservados? A poeta Marina Mara driblou as regras e levou cartazes com textos bem-humorados a mictórios.

É com jeitinho que Marina Mara, 31 anos, se aproxima do responsável pela limpeza dos banheiros da Feira dos Importados. “Vê se tem alguém lá?”, pede. Quando retorna, o moço já virou cúmplice da poetisa: “Pode entrar.” Marina entra então um universo frequentado apenas por homens. Acima dos mictórios do banheiro masculino, prega seis cartazes com poesias de autoria própria. Uma fala sobre TPM, a famosa tensão feminina. Outra discorre sobre o Mac Donald’s. A promoção é um “castigo” pedido pelo “número”, segundo a autora. Tem ainda um sobre cabelos e outro sobre viver em Brasília. Versos muito femininos, é verdade, mas também carregados de bom-humor. E, como estão na frente dos mictórios, fica impossível não fincar o olho.

O fundo dos cartazes é ilustrado com pinturas de Clarice Gonçalves, que só troca os rostos e formas femininos por eventuais e raras cenas urbanas. “É uma ideia belíssima por dois motivos”, repara o jornalista Edson Chaves, 57 anos, ao sair do banheiro. “Primeiro porque é compulsório: naquela situação não tem como não

olhar pra frente. Depois, porque é levar cultura para as pessoas nos lugares mais simples.” Chaves notou exatamente o que Marina imaginou ao criar o Sarau Sanitário.

Há um ano, quando largou a publicidade e o jornalismo para se dedicar à poesia, ela planejava levar os próprios versos ao maior número de pessoas possível. “Minha bandeira é a popularização da poesia. Às vezes, a poesia tem mesmo esta cara de velha, de coisa mofada. E, às vezes, fala de coisas tão distantes da maioria das pessoas. Meus temas vêm do cotidiano”, avisa.

Assim, Marina resolveu imprimir mil cartazes com 20 poesias diferentes e sair pelo Distrito Federal distribuindo as peças pelos banheiros de locais públicos. Quanto maior a circulação, mais a poetisa se empenha. “Todo mundo vai ao banheiro”, constata. Com verba do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e uma boa quantia tirada do próprio bolso, ela já distribuiu 900 cartazes.

Esteve na Rodoferroviária, nos banheiros químicos da festa Brasília outros 50 e em bibliotecas e escolas públicas da cidade. “Mas sem dúvida os locais que mais me marcaram foram as instituições para deficientes visuais”, conta.

Como o projeto Sarau Sanitário também visa a inclusão social, Marina fez cartazes em braile. E quando pregou as peças em escolas e bibliotecas destinadas aos cegos, acabou incitando os leitores de braile a realizar saraus espontâneos. “Eles começaram a declamar”, comemora a poetisa. Os cartazes acabam por causar um certo impacto. Na festa Brasília outros 50, uma senhora não se conteve e roubou uma peça.

Foi imitada por outros frequentadores. Marina não revelou ser a autora, mas conversou com a senhora e ficou emocionada ao descobrir que o papel iria parar na parede da sala de um apartamento. Decidiu então liberar os cartazes para impressão e por meio do site www.sarausanitario.com.br.

Correio Braziliense
Nahima Maciel
Publicação: 26/04/2010 08:32

Maior inseto do mundo está entre novas espécies descobertas na ilha de Bornéu


É legal saber que, em meio a notícias de extinção de espécies, várias novas estejam sendo descobertas.

Biólogos anunciaram ontem a descoberta de 120 novas espécies na ilha de Bornéu, entre elas uma rã sem pulmões, o maior inseto do mundo e uma lesma que atira "dardos do amor" em seu parceiro.

A ONG WWF listou as novas descobertas em uma área remota de floresta tropical densa entre a Malásia, a Indonésia e o Brunei, países que dividem a ilha asiática. O local é conhecido como "Coração de Bornéu", uma área de conservação de 220 mil quilômetros quadrados criada pelos três governos em 2007.

"Temos encontrado em média três espécies novas por mês e 123 nos últimos três anos, com pelo menos 600 novas espécies descobertas nos últimos 15 anos", disse Adam Tomasek, chefe do WWF na região.

O Coração de Bornéu é lar de dez espécies de primata, mais de 350 de ave, 150 de répteis e anfíbios e cerca de 10 mil plantas que não ocorrem em nenhum outro lugar do planeta, afirmou o relatório.

Entre as novas espécies está uma rã de 7 cm chamada Barborula kalimantanensis, descoberta em 2008, que respira apenas pela pele. Também foi encontrado um bicho-pau de 36 cm de comprimento, o Phobaeticus chani, e uma lesma que usa agulhas de carbonato de cálcio para injetar um hormônio no parceiro e aumentar as chances de reprodução.

As florestas de Bornéu estão ameaçadas principalmente pela mineração e pelas plantações de dendê. A Indonésia e a Malásia respondem por 85% da produção global dessa palmeira, que tem uma série de usos industriais e alimentícios.

No caminho dessa indústria estão espécies ameaçadas como o orangotango e o rinoceronte de Sumatra. A subespécie deste animal que ocorre em Bornéu é a mais rara de todos os rinocerontes -- só restam 30 indivíduos na natureza.



Folha de São Paulo
22/04/2010 - 13h54
da France Presse

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Amor incondicional

É muito legal ver exemplos de como a perseverança pode mudar uma vida.

Há doze anos a notícia de uma doença incurável e degenerativa mudou totalmente a vida de um engenheiro de Curitiba. Para salvar o filho, ele deixou a profissão, fez dívidas e até aprendeu medicina. Tudo para conseguir o que parecia impossível

http://daleth.cjf.jus.br/vialegal/materia.asp?CodMateria=1478

Esta matéria foi exibida no Via Legal 392 em 11/03/2010

Campanha arrecada pares de chinelos para internos do Hospital de Base


Doar coisas diversas mais para pessoas necessitadas é muito legal!

A vontade de ajudar o próximo sempre norteou as ações da servidora pública Akimi Watanabe, 36 anos. Ela conseguiu reunir parentes e amigos com a mesma disposição para praticar o bem e organiza, até o próximo mês, a campanha Pé de Chinelo. O objetivo da iniciativa é reunir pares de calçados para doar aos pacientes do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Akimi entregou, ontem à tarde, 74 pares no Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) da unidade de saúde.

Em três anos de campanha, a servidora pública já ajudou muita gente. No ano passado, ela conseguiu recolher 103 pares de calçados e, em 2008, 112. Ela espera ultrapassar esses números nessa terceira edição. “As pessoas querem ajudar, mas muitas têm medo. Elas querem saber para onde vai essa doação”, acredita Akimi, que faz questão de fotografar e filmar as entregas do material. O irmão da servidora criou um blog para ajudar a divulgar o trabalho dela na internet e, com isso, atingir um número maior de pessoas.

Quando começou a ajudar o SAV, Akimi doava material de higiene. Há três anos, fez uma festa de aniversário e pediu aos convidados que levassem um pacote de fraldas para serem doadas no lugar dos tradicionais presentes. Ao entregar os produtos arrecadados na entidade, ela descobriu a falta que um par de chinelos fazia aos pacientes. “O calçado é um bem preciosíssimo por aqui, porque as pessoas não se programam para vir ao hospital quando sentem uma dor ou sofrem algum acidente”, explica a vice-presidenta do SAV, Tânia Mara Andaló.

30 anos de ajuda

O Serviço Auxiliar de Voluntários completa 30 anos de existência no Hospital de Base do DF. Os mais de 100 voluntários trabalham para facilitar a vivência dos pacientes e dos acompanhantes dentro do hospital. Entre as práticas, realizam atividades manuais, leituras, jogos e brincadeiras, fazem cortes de cabelo, barba e unhas e também organizam comemorações em dias festivos. Mobilizam-se ainda em visitas aos leitos, apoio emocional e reforço na alimentação dos que se encontram hospitalizados. “Nosso trabalho melhora a autoestima dos pacientes que estão internados”, orgulha-se a vice-presidenta da entidade.

No local, os voluntários recebem qualquer tipo de doação. “Precisamos muito de materiais de higiene, por exemplo. São sempre muito bem-vindos”, diz. Eles também realizam um bazar para arrecadar dinheiro. A verba do SAV é usada para atender as necessidades do paciente. “Nunca nenhuma pessoa saiu daqui sem uma cadeira de rodas, sem muletas, sem roupas ou sem dinheiro para a passagem”, garante Tânia Mara. Os voluntários procuram suprir todas as carências dos internos, doando um pouco do seu tempo ao trabalho voluntário.

Colabore
Quem quiser ajudar o Serviço Auxiliar de Voluntários pode ligar para os números 3315-1601 e 3322-6594 ou acessar o site www.savbrasilia.com.

Thaís Paranhos - Especial para o Correio Braziliense
Publicação: 23/04/2010 08:13

Jovem de 18 anos dedica maior parte de seu tempo ao trabalho voluntário

Doar um pouco de tempo a atividades voluntárias é uma iniciativa legal!

Jovem gaúcho de 18 anos deixa a carreira de modelo, muda-se para Brasília e passa a dedicar a maior parte de seu tempo ao trabalho voluntário em uma instituição que cuida de idosos



O cientista e agrônomo americano George Washington Carver, certa vez, disse que “a distância que você consegue percorrer na vida depende da sua ternura para com os jovens, da compaixão pelos idosos, da solidariedade com os esforçados e da tolerância para com os fracos e os fortes, porque chegará o dia em que você terá sido todos eles.” Partindo desse princípio, Juliano Lenner tem centenas de quilômetros pela frente. Com apenas 18 anos, o jovem de Uruguaiana, extremo oeste do Rio Grande do Sul, já tem quatro de intensa experiência em trabalho voluntário e encara a ajuda que presta a idosos, usuários de drogas, crianças carentes e pessoas que vivem com HIV/Aids como um projeto de vida.

O despertar de Juliano para o voluntariado aconteceu em um universo bastante diferente da caridade. Sua altura e porte físico — hoje ele tem 1,89m — o puxaram para o mundo da moda. Certa vez, após um desfile, uma senhora lhe disse que ele também era responsável pelo futuro do Brasil. “Lembro que passei muito tempo pensando nisso. Aí, um dia vi na televisão um político sendo acusado de corrupção e pensei: ‘Não quero ser como ele. Tenho que fazer alguma coisa’”, conta. Ele tinha 14 anos. Juntou-se a alguns colegas na escola e montou o grupo Mãos Amigas. “Atendíamos muitas vítimas de enchentes e famílias carentes. Distribuíamos sopa e compramos, com dinheiro do nosso bolso, barracas de lona para abrigar as pessoas.” O projeto deu tão certo que a escola abraçou a causa e toca as ações até hoje.

Só o Mãos Amigas não bastou. Juliano se juntou ao Grupo Uruguaianense de Apoio e Prevenção à Aids (Guapa). À época, o Guapa atendia cerca de 1.200 famílias de soropositivos, distribuindo cestas básicas e coquetéis de medicamentos. Como Uruguaiana faz fronteira com a Argentina, muitas parcerias foram firmadas entre ao grupo de Juliano e entidades de prevenção do HIV do país vizinho. “Não existe nada melhor do que ver uma pessoa sentir que alguém se importa com ela e que ela pode ter uma vida normal, mesmo tendo uma doença como a Aids”, avalia.

Cachê revertido

O contato de Juliano com os hermanos ia além do trabalho contra a Aids. Pelo menos cinco vezes ao mês, ele viajava até Buenos Aires, capital argentina, para desfilar ou fotografar para campanhas de publicidade. Os cachês eram bons: o modelo conseguia ajudar em casa e aos outros. Uma vez, durante uma sessão de fotos, comentou com sua agente que doaria todo o cachê para o Guapa. A reação da empresa que o contratou foi, para ele, surpreendente: “Eles aumentaram o meu cachê”.

Ariadne Sakkis
Correio Braziliense
Publicação: 19/04/2010 08:38

Crianças podem brincar e doar livros usados em shopping de SP


Incentivar que mais crianças gostem de leitura é muito legal!

Um livro encostado em casa, que ninguém presta mais atenção, pode ter um fim mais útil: o shopping Frei Caneca (centro de São Paulo) está recebendo exemplares usados que serão posteriormente encaminhados à doação. A coleta é feita em qualquer dia, mas as mães podem aproveitar os fins de semana e o próximo feriado do dia 21 para levar seus filhos a oficinas infantis que acontecem no local.

As atividades, realizadas no Espaço Kids, são voltadas para crianças entre três e 12 anos. Nele, há um clube de leitura, com contadores de histórias, uma brinquedoteca e papel, tinta, canetas coloridas e giz de cera para fazer arte. As crianças menores podem sentar com suas mães para ver livros de dobraduras juntos.

O evento é em comemoração ao Dia Nacional do Livro Infantil (em 18 de abril) e, por isso, as crianças aprendem a fazer marcadores e capas de livros.

Os encontros gratuitos são realizados aos sábados, das 12h às 20h, e aos domingos e feriados, das 14h às 20h.

Folha de São Paulo

Banda de gaita de fole toca na Paulista

É legal ouvir músicas diferentes!

Com a proposta de divulgar um festival gastronômico escocês que chegou a São Paulo, o grupo St. Andrews Society Pipe Band se apresentou nesta quinta-feira na av. Paulista. A performance foi realizada por volta do meio dia no vão do Masp.

A apresentação musical foi o ponto de partida do 4º Whisky Festival, que acontece entre os dias 15 de abril e 31 de maio reunindo shows, jantares e uma retrospectiva de filmes escoceses. Saiba mais por meio do site oficial do evento.

Folha de São Paulo

Grupo recolhe 10 mi de fragmentos de lixo das águas pelo mundo


Cuidar do meio ambiente é uma atividade muito legal!

Mais de 10 milhões de peças de lixo foram colhidas das correntes marítimas do mundo em um único dia ano passado, divulgou nesta terça-feira (13) o grupo Conservação Oceânica.

Para Philippe Cousteau, chinelos de praia que apareceram no Ártico da Noruega simbolizam a natureza global do problema do lixo marinho.

"Nós vimos as sandálias chegando à costa destas ilhas, no extremo norte da Noruega, próximo ao Círculo Ártico, disse Costeau, conservacionista e neto do famoso oceanógrafo Jacques Cousteau.

"As pessoas não usam chinelos de praia no Ártico, pelo menos se elas são sãs", disse ele. "Acho que o mundo está começando a perceber que este é um problema global".

O relatório detalhou a quantidade e tipo de lixo que voluntários juntaram em um único dia de 2009, ao longo das costas de seis continentes e em correntes dentro dos continentes. Também informa que cerca de 80% do lixo marinho é gerado nos continentes.

Meio milhão de voluntários

"O lixo viaja, e nenhuma praia, ou margens de lagos ou rios, ficam intocados --não importa o quão remotos", escreveu na introdução do documento Vikki Spruill, executiva-chefe da Conservação Oceânica.

No ano passado, 10.239.538 fragmentos de lixo foram recolhidos das costas e margens em um dia, 19 de setembro de 2009. Cerca de meio milhão de voluntários contribuíram para essa limpeza anual.

O dia da limpeza previsto para 2010 é 25 de setembro.

Mais de 40% do total foi coletado nos Estados Unidos, incluindo coisas como tampas de garrafas, embalagens de latas de cerveja, pontas de cigarro, máquinas de lavar, materiais de construção, fraldas, preservativos e lixo médico.

Os Estados Unidos tinham a maioria dos voluntários, quase o triplo do número nas Filipinas, país que compôs o segundo maior total deles.

DEBORAH ZABARENKO
da Reuters, em Washington

Hotel dinamarquês tem esquema de "pedaladas" para gerar energia


Economizar energia e ainda ganhar uma refeição? Legal pra caramba!

Um hotel dinamarquês lançou um esquema pioneiro de geração de eletricidade com pedaladas e espera que a ideia ganhe adesão em outros países.

O Crowne Plaza Copenhagen Towers, a 15 minutos de distância do centro da capital dinamarquesa e a cinco minutos do principal aeroporto da Escandinávia, instalou duas bicicletas ergométricas acopladas a geradores.

Os hóspedes serão convidados a exercitar-se nas bicicletas, e, se gerarem eletricidade suficiente, ganharão uma refeição gratuita.
A partir de junho, os hóspedes poderão correr contra o sistema de painéis solares do hotel, que tem 366 apartamentos, em uma tentativa de gerar mais eletricidade que os painéis.

"Quem conseguir gerar 10 ou mais watts-hora de eletricidade para o hotel receberá uma refeição de cortesia, incentivando os hóspedes a ficar em forma, reduzir sua pegada de carbono e poupar eletricidade e dinheiro", disse o hotel em comunicado.
Uma porta-voz do hotel, Frederikke Tommergaard, disse que a refeição de cortesia será oferecida apenas a hóspedes do hotel, e não visitantes não hospedados.

O valor da refeição --qualquer um dos pratos principais do restaurante do hotel ou do cardápio do bar no saguão --é de aproximadamente 240 coroas dinamarquesas (US$ 44), disse ela à Reuters.

As bicicletas ergométricas vão começar a funcionar em 19 de abril, e o plano é testar a ideia por um ano, com vistas a estendê-la a outros hoteis da rede Crowne Plaza, que integra o grupo InterContinental Hotels.

da Reuters, em Copenhague

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Tempo dedicado aos filhos está aumentando


É muito legal ver pais, cada vez mais, cuidando de seus filhos e de suas famílias!

Pais que trabalham fora vivem sofrendo porque não veem seus filhos o suficiente. Mas um novo e surpreendente estudo descobriu que mães e pais estão se saindo melhor do que eles mesmos pensam, passando muito mais tempo com suas famílias do que os pais de gerações anteriores.

O estudo, realizado por dois economistas da Universidade da Califórnia, em San Diego, analisa uma dúzia de pesquisas de como os americanos afirmam usar seu tempo, realizadas em diferentes períodos entre 1965 e 2007. O estudo relata que a quantidade de tempo dedicado aos cuidados com as crianças por parte dos pais em todos os níveis de renda --e especificamente para as pessoas com nível universitário-- aumentou "dramaticamente" desde meados da década de 1990 (as descobertas feitas pelos economistas Garey Ramey e Valerie A. Ramey, marido e mulher, aparecem num artigo apresentado em março numa conferência do Brookings Institution, em Washington).

Antes de 1995, as mães passavam uma média de 12 horas por semana atendendo às necessidades dos filhos. Até 2007, esse número tinha aumentado para 21,2 horas por semana para mulheres com instrução universitária e 15,9 horas para aquelas sem formação superior.

Embora as mães ainda sejam responsáveis por grande parte das tarefas de cuidar dos filhos, os pais também registraram ganhos acentuados: passaram para 9,6 horas semanais para homens com educação universitária, mais que o dobro do número de 4,5 horas de antes de 1995; e para 6,8 horas para os demais homens, contra 3,7 anteriormente, segundo uma análise adicional de Betsey Stevenson e Dan Sacks, economistas do Wharton School, da Universidade da Pensilvânia.

Pesquisadores sobre a família afirmam que a notícia deveria trazer alívio para pais que trabalham fora e se sentem culpados.

"Os pais sentem que não passam tempo suficiente com as crianças", afirmou Ellen Galinsky, presidente do Families and Work Institute, em Nova York, que conduz pesquisas sobre a força de trabalho. "Eles temem que estejam em falta com os filhos. Nunca encontrei um grupo de pais que acredita passar tempo suficiente com as crianças".

Embora estudos anteriores tenham mostrado um aumento no tempo passado pelos pais com seus filhos na década de 1990, o estudo dos Ramey é importante porque associa muitas pesquisas sobre o uso do tempo e também desmembra dados por idade da criança e nível de instrução.

O aumento do tempo dedicado aos filhos é apenas um dos aspectos da família americana que está mudando. Os casais estão, em geral, esperando mais tempo para se casar e começar a ter filhos. Os índices de divórcio estão caindo geração após geração.

Casamento moderno

É notável o fato de que as crianças não são mais amplamente vistas como essenciais para um casamento feliz. Em 1990, 65% dos americanos disseram que as crianças eram "muito importantes" para um casamento de sucesso, mas até 2007 o número de adultos que concordaram com essa frase tinha caído para 41%, segundo uma pesquisa do Pew Research Center.

Na verdade, o aumento no tempo dedicado aos filhos diz mais sobre o casamento moderno do que sobre práticas modernas de cuidados com as crianças, disse Stevenson. Ela observa que, entre os pais com educação superior, duas horas ou duas horas e meia do tempo aumentado dedicado às crianças ocorrem quanto ambos os pais estão presentes. "Todos entram no carro", ela disse, "e mãe e pai animam a criança".

Isso pode refletir um aumento no que Stevenson chama de "casamento hedonista", no qual os casais dividem responsabilidades do lar e de trabalho para que possa passar mais tempo junto.

Em contraste, casais de gerações anteriores geralmente tinham papéis "especializados" que tendiam a separá-los --o marido trabalhava fora para sustentar a família e a mulher ficava em casa para cuidar das crianças.

"Estamos vendo um aumento de casamentos onde se escolhe pessoas com as quais gostamos de fazer atividades", disse Stevenson. "Então, não é surpresa que comecemos a ver que algumas atividades que queremos fazer juntos envolvam nossos filhos".

Outras tarefas

Mas de onde vem esse tempo extra com os filhos? As mulheres, especificamente, estão passando menos tempo cozinhando e limpando a casa, enquanto os homens estão trabalhando menos horas no escritório. Um relatório de 2007 do "The Quarterly Journal of Economics" mostrou que o tempo de lazer entre homens e mulheres aumentou de quatro para oito horas semanais, entre 1965 e 2003.

Notavelmente, os dados do estudo do casal Ramey não contabiliza as horas que as mães e os pais passavam "perto" dos filhos --na mesa de jantar, por exemplo, ou quando as crianças brincavam sozinhas. Em vez disso, a pesquisa rastreia atividades específicas nas quais o pai ou mãe está diretamente envolvido com a criança.

"É levá-las para a escola, ajudar com a lição de casa, dar banho, brincar de pega-pega no quintal", disse um coautor do artigo sobre o tempo de lazer, Erik Hurst, economista da University of Chicago Booth School of Business. "Essas são as atividades que aumentaram nos últimos 15 ou 20 anos."

Galinsky observa que, embora pais que trabalham fora normalmente se sintam culpados por não passar mais tempo em casa, as crianças muitas vezes têm uma reação diferente. Num estudo publicado como "Pergunte às Crianças" (Harper, 2000), ela perguntou a mais de mil crianças sobre seu "maior desejo" em relação aos pais. Embora os pais esperassem que seus filhos pedissem mais tempo em família, as crianças queriam algo diferente.

"As crianças tiveram maior probabilidade de desejar que os pais estivessem menos cansados e menos estressados", afirmou Galinsky.

TARA PARKER POPE
do New York Times
14/04/2010 - 11h02

Pâncreas artificial ajuda 11 pacientes com diabetes a regular açúcar

É muito legal quando avanços da ciência promovem melhorias na saúde das pessoas.

O teste de um "pâncreas artificial" que monitora o nível de açúcar no sangue e administra insulina e um hormônio regulador chamado glucagon ajudou pacientes com diabetes a terem níveis quase normais de açúcar no sangue durante mais de 24 horas, disseram pesquisadores dos EUA nesta quarta-feira (14).

O sistema, constituído por um monitor de glicose, duas bombas e um laptop, é feito para melhor imitar o mecanismo natural do organismo para controlar o excesso ou falta de açúcar no sangue.

Em testes anteriores de sistemas equivalentes ao pâncreas, mas que administravam apenas insulina, alguns pacientes ficaram com uma grave hipoglicemia (baixo grau de açúcar no sangue).

O acréscimo de pequenas doses de glucagon, um hormônio liberado pelo pâncreas para aumentar o nível de açúcar no sangue, ajudou a superar isso, segundo o estudo publicado na revista "Science Translational Medicine".

Após alguns ajustes para um programa sofisticado de computador que faz o papel do cérebro no sistema, todos os 11 adultos envolvidos no estudo tinham um bom controle de açúcar no sangue, sem hipoglicemia, mesmo depois de consumirem três refeições ricas em carboidratos.

Primeiro

"Este é o primeiro dispositivo de pâncreas artificial que usa tanto a insulina quanto o glucagon", disse Steven Russell, do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, um dos chefes do estudo.

Existe atualmente uma espécie de corrida pelo desenvolvimento do primeiro pâncreas artificial funcional, o que seria útil para vítimas do diabete tipo 1, doença autoimune em que o organismo destrói sua própria capacidade de produzir insulina e sintetizar o açúcar.

Há sistemas que monitoram constantemente a glicose e injetam insulina automaticamente, mas o risco de hipoglicemia permanece, pois, em pessoas com diabete tipo 1, o glucagon não funciona direito.

O novo sistema foi desenvolvimento no laboratório de Edward Damiano, engenheiro biomédico da Universidade de Boston, e pai de um menino que tem diabete tipo 1.

Em fevereiro, pesquisadores britânicos testaram um sistema semelhante em 17 crianças e concluíram que ele mantinha seus níveis de açúcar próximos a níveis normais em 60% do tempo.

JULIE STEENHUYSEN
da Reuters, em Chicago
15/04/2010 - 10h07