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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Jovem que pratica exercícios tem menos risco de sofrer degeneração mental na velhice

Pessoas que são fisicamente ativas aparentam ter riscos menores de sofrer deterioração mental mais tarde; para as mulheres, a atividade física na adolescência pode trazer os maiores benefícios, como sugere um novo estudo.

O estudo usou dados de cerca de 9.395 mulheres de 65 anos ou mais, em sua maioria brancas, que participaram de um estudo sobre fraturas relacionadas à osteoporose. Elas foram questionadas se tinham se exercitado com regularidade durante sua adolescência e aos 30 anos, 50 anos e mais velhas. Sua função cognitiva também foi avaliada.

As que tinham se exercitado com regularidade em qualquer idade tiveram risco menor de debilitação mental mais tarde na vida, mas o maior benefício foi para as mulheres que eram ativas quando adolescentes. Apenas 8,5% das que eram ativas nessa época ficaram mentalmente debilitadas mais tarde, em comparação a 16,7% daquelas que foram sedentárias na adolescência.

Após ajustar diferenças entre os grupos e fatores de risco como diabetes, os pesquisadores concluíram que a atividade física durante a adolescência estava associada a um risco 35% menor de debilitação cognitiva mais tarde na vida.

O estudo foi publicado no "Journal of the American Geriatrics Society".

"As pessoas muitas vezes separam a mente do corpo e esquecem que a atividade física na verdade é controlada pelo cérebro", disse Laura E. Middleton, líder do estudo e pós-doutoranda no Sunnybrook Health Sciences Center, em Toronto. "Uma grande parte do cérebro se dedica a coordenar e controlar o movimento".

RONI CARYN RABIN
DO "THE NEW YORK TIMES
Folha.com.br

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