Coisas legais acontecem o tempo todo em nosso mundo. Por que cultivar assuntos tristes, pessimistas e violentos, se há tanta coisa interessante ao nosso redor? Por que não ter acesso a informações legais, iniciativas bacanas, notícias que mostram ações construtivas?

Este espaço busca reverter o "efeito noticiário" (aquela depressão que dá ao final de um telejornal, após lermos as manchetes na internet, ou após lermos um jornal qualquer). Aqui podem ser encontrados assuntos diversos que versam sobre temas
alegres, construtivos, leves, bons e divertidos.


Você tem alguma coisa legal para compartilhar? É só enviar o conteúdo para omundoelegal@gmail.com. Todos estão convidados a participar e ajudar a reverter o "efeito noticiário".

Você vai ver como o mundo é muito legal!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vacina contra câncer de mama deve ir a teste dentro de um ano


Todas as iniciativas que buscam melhorar a qualidade de vida das pessoas são legais. O desenvolvimento de técnicas menos invasivas e até preventivas, como é o caso, é muito importante.

Uma vacina contra o câncer de mama deverá ir a teste dentro de 1 ano, segundo reportagem publicada neste domingo pelo diário britânico "Daily Telegraph".

Uma droga que vem sendo testada tem dado mostras de impedir a aparição de tumores e também de atacar aqueles já presentes.

Pesquisadores dizem que, se bem-sucedida, ela poderia ser oferecida a mulheres antes de alcançarem meados de 40 anos, época em que o risco de câncer de mama começa a subir.

De acordo com estudos, a droga poderia acabar com mais de 70% dos cânceres de mama, salvando mais de 8 mil vidas por ano somente no Reino Unido.

Segundo a reportagem do "Daily Telegraph", o criador da vacina, Vincent Tuohy, da Clínica Cleveland, de Ohio, nos Estados Unidos, fez o prognóstico de que a vacina pode erradicar a doença por completo.

"Nós acreditamos que uma vacina preventiva de câncer de mama vai fazer com o câncer de mama o que a vacina contra a pólio fez com a pólio", disse ele. "Nossa visão é a de que o câncer de mama é uma doença que se pode prevenir por completo".

A vacina é baseada em uma proteína chamada alfalactalbumina, que age na maior parte dos tumores de câncer de mama.

Segundo a revista Nature Medicine, testes com ratos criados em laboratório para desenvolver câncer de mama aos 10 meses de idade, mostraram que a droga deixou-os livres de tumores.
A vacina estimula o sistema imunológico, capacitando-o para destruir a alfalactalbumina quando ela aparece, e assim evitar que tumores se formem.

A droga também aumentou o poder do sistema imunológico para encolher até a metade tumores pré-existentes, sugerindo que ela poderia ser usada também como tratamento, tanto quanto como vacina.
A necessidade de mais estudos em um número maior de mulheres significa que deve demorar pelo menos 10 anos antes que a vacina chegue ao mercado.
DA AGÊNCIA BRASIL
Na Folha.com.br

Sabe aquela garrafa pet?

Que idéia legal! Construir casas e ajudando o meio meio ambiente!





















Uma interessante visão sobre a paz


A neurocientista Jill Bolte Taylor passou por uma experiência única na sua vida pessoal e profissional. Ela, que é uma grande estudiosa do cérebro, sofreu um AVC. Como cientista, ela pôde estudar como é um derrame visto "por dentro".

O interessante foi ver como esse fato contribuiu para ela ter uma visão diferente sobre a paz. Isso mesmo, sobre a paz. Muito legal sua visão sobre a integração entre as pessoas.

O vídeo que mostra o relato feito por ela mesma está no link abaixo. É um vídeo de cerca de 18 minutos. Quem puder, veja até o final, pois as conclusões dela são muito interessantes.

Para ver legendas em português: Abaixo da tela de vídeo é só escolher em Subtitles availabre in: (Escolher português Brazil)

Dica do Otimista Adriel Amaral

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Escovar dentes 2 vezes por dia diminui risco de doenças cardíacas, diz estudo

Viram, escovar os dentes faz bem para a boca e para o coração. Quem diria, né? Isso não é legal?

Pessoas que não escovam os dentes ao menos duas vezes por dia aumentam em 70% as chances de ter doenças cardíacas, de acordo com um estudo da University College London, publicado na última edição da revista especializada British Medical Journal.

O estudo feito nos últimos oito anos com mais de 11 mil adultos da Escócia confirmou pesquisas anteriores que associavam doenças na gengiva a problemas cardíacos.
Já se sabia que inflamações na boca e nas gengivas têm um papel importante no entupimento de artérias, um dos fatores que levam a doenças cardíacas.
No entanto, esta foi a primeira vez que se confirmou que a frequência da escovação tem influência no risco de doenças cardíacas.

Os participantes do estudo deram informações sobre seus hábitos de higiene oral, bem como se fumavam, faziam atividades físicas e visitas frequentes ao dentista.

Histórico
Além disso, também foram coletadas amostras de sangue e informações sobre o histórico de cada paciente e de doenças cardíacas na família.

Ao todo, seis em cada dez pessoas afirmaram ir ao dentista uma vez a cada seis meses, e sete em dez afirmaram escovar os dentes duas vezes por dia.

Ao longo dos oito anos de pesquisa foram registrados 555 "eventos cardiovasculares", como infartes, dos quais 170 foram fatais.

Levando em conta fatores que aumentam o risco de doenças cardíacas, como classe social, obesidade, fumo e histórico familiar, os pesquisadores descobriram que aqueles que escovam os dentes duas vezes por dia correm menos riscos.

A pesquisa foi coordenada por Richard Watt, da University College London. Ele afirma que ainda são necessários mais estudos para verificar se a relação entre higiene oral e doenças cardiovasculares é "causal ou meramente um marcador de risco".

O assessor científico da Associação Dentária Britânica, Damien Walmsley, afirmou que ainda não está claro se existe uma relação definitiva de causa e efeito entre higiene oral e doenças cardíacas.

"Qualquer que seja a posição verdadeira, pode-se dizer com certeza que se as pessoas escovarem os dentes duas vezes por dia com pasta de dente com flúor, visitar o dentista regularmente e restringir o consumo de doces à hora da refeição, vai ajudar muito a manter as gengivas e dentes em bom estado por toda a vida."

BBC Brasil

Futebol espanhol testa camisa 'inteligente' que monitora coração de atleta


Jogar futebol e ter seu coração monitorado é uma iniciativa legal para preservar a saúde e o bem-estar dos atletas. Daqui a um tempo esse tecnologia chega à população em geral.

Quatro clubes da primeira divisão do futebol espanhol testaram um modelo de camiseta inteligente que avisa em tempo real qualquer alteração cardíaca dos atletas durante a atividade física.

O Ministério de Indústria financiou a investigação de um modelo de roupa inteligente para reduzir os casos de morte súbita de jogadores depois que dois atletas da primeira divisão, Puerta (lateral do do Sevilla, que morreu em 2007, três dias depois de sofrer um ataque cardíaco em campo) e Jarque (zagueiro do Espanyol, morto em 2008 em um infarto em um hotel) morreram e outros dois (De la Reb e Sérgio Sanchez) tiveram ataques cardíacos em pleno campo.

A nova camisa tem um sistema de microchip que detecta sinais do coração durante o esforço físico. O sinal é transmitido em tempo real e pode ser captado por um telefone celular ou ir diretamente para um computador.

Os dados transmitidos proporcionam um eletrocardiograma completo e ainda medem com precisão o esforço realizado pelo atleta, especificando os quilômetros percorridos por ele e a velocidade.

Teste em pacientes
Os primeiros modelos da camiseta foram experimentados por pacientes da Unidade de Cardiologia do Hospital La Paz, em Madri.

Eles foram monitorados em repouso e durante a atividade física usando a vestimenta.
Aprovada pelos médicos, a roupa foi experimentada por atletas de elite de Real Madrid e Barcelona e está em fase experimental para os de Sevilla e Atlético de Bilbao.

O chefe do departamento médico do Sevilla, Juan Ribas, disse à BBC Brasil que "o projeto é muito bom e muito necessário ao futebol, mas precisa ser melhorado".

Segundo o médico, a camisa "proporciona um eletrocardiograma, mas não o analisa. Num momento de emergência, toda a informação precisa pode e será vital para evitar uma morte súbita".

A Federação Espanhola de Futebol disse à BBC Brasil que "as regras do futebol são estabelecidas por instituições internacionais que não permitem o uso de peças inteligentes sem prévia aprovação, portanto esta camisa ainda não tem permissão expressa para ser usada nas competições oficiais".

"Mas ninguém pode descartá-la em um futuro breve, se for comprovada que pode ajudar a salvar vidas. É uma questão de bom senso", completou a assessoria de imprensa.
O projeto da camisa inteligente deverá ser aplicado ainda em 2010 em outros esportes como automobilismo, atletismo, motociclismo e ciclismo.

Anelise Infante
De Madri para a BBC Brasil

ONG argentina leva internet às montanhas em lombo de mulas

Levar o acesso à internet a todas as escolas, independentemente de onde estejam, é algo muito legal e que deve ser incentivado!

Um grupo de 23 escolas em uma área remota do norte da Argentina está beneficiando-se da iniciativa de pedagogos, médicos e especialistas em tecnologia que leva conexões de internet e computadores em lombo de mulas para escolas da região montanhosa.

O grupo faz parte da Fundação Aprendiendo Bajo la Cruz del Sur (Aprendendo Abaixo da Cruz do Sul) e a província beneficiada é a de Jujuy.
As escolas estão na região chamada Quebrada de Humahuaca, marcada pelo frio e clima seco, no norte do país.

Duas delas, as escolas Loma Larga e Alonso Mayo, estão a mais de 3 mil metros acima do nível do mar. Os animais foram a alternativa de transporte para estas instituições de ensino mais altas.

A iniciativa gerou a combinação do passado, no transporte com os animais, e o presente e futuro, com a internet.

A caminhada durou 14 horas até a Loma Larga e outras dez horas até a escola mais alta da montanha, a Alonso Mayo, a 4 mil metros acima do nível do mar, como contou a BBCBrasil a presidente da Fundação, a pedagoga, com especialização em novas tecnologias da educação, Claudia Gomez Costa.


"Por ter limitações locomotoras e porque uso apoios para caminhar, estive na base da montanha, na parte de acompanhamento e supervisão. Mas um médico, um engenheiro de sistema e um técnico em informática chegaram até esta última escola, no alto da montanha", contou.

A caravana durou, no total, mais de uma semana e contou com cinco mulas e seis burros, além da ajuda de moradores.

Esta ONG surgiu em 2004, como informou Costa, e instalou antenas em 75 instituições de ensino e parques em todo o país. As antenas de internet são instaladas em cada escola ou grupo de escolas.

Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Música ajuda idosos com Alzheimer a guardar novas memórias


Uma coisa tão simples como cantar pode ajudar a melhorar a memória. Isso não é uma coisa muito legal?

Cantar para idosos com problemas de memória ajuda os velhinhos a aprender novas coisas.

Já se sabia que a música ajuda a memória, especialmente quando a pessoa consegue ligar aquela melodia a algum acontecimento do seu passado. Pessoas com Alzheimer têm mais facilidade para recordar acontecimentos distantes se conseguirem lembrar da "trilha sonora" envolvida naquela situação. Estava menos claro, porém, se a música poderia ajudá-los a formar novas memórias.

Brandon Ally, da Universidade de Boston, se inspiraram com a notícia de um homem com Alzheimer que conseguia vencer a doença e lembrar, por exemplo, das notícias do dia se elas fossem cantadas pela sua filha usando o ritmo de canções conhecidas. Os pesquisadores decidiram explorar mais essa possibilidade.

Eles deram a 13 idosos com Alzheimer e a 14 idosos saudáveis as letras de 40 músicas infantis desconhecidas para ler. Os dois grupos foram divididos pela metade. Parte dos idosos pode ouvir as músicas sendo tocadas. A outra parte apenas ouviu as letras sendo declamadas, sem ritmo.
Depois da experiência, os idosos com Alzheimer que tinham escutado a música conseguiram recordar 40% das letras, enquanto os que tinham apenas lido e escutado as rimas sem a melodia lembrava apenas 28%.

Os saudáveis lembravam 80% das letras, independemente de terem ou não ouvido à canção.
Pouquíssimas coisas coisas conseguem melhorar o aprendizado em pessoas com doenças mentais, diz Ally. Ele sugere que usar música para dizer aos pacientes como tomar os remédios nos estados mais complicados de demência poderia ajudá-los a conseguir viver independemente por mais um tempo.

Ainda não se sabe porque cantar ajudar, mas Ally diz que a música faz com que certas áreas do cérebro fiquem ativas, como o tecido subcortical. Talvez elas ainda não estejam tão afetadas pela doença.

O trabalho foi publicado no periódico "Neuropsychologia".

Folha.com.br
da New Scientist

Reconstrução da vida


Muito legal essa história de superação e força de vontade!

Durante um banho, em 1989, Maria Lucília da Silva identificou pequenos caroços nas mamas. Como não havia sentido qualquer tipo de alteração no corpo até então, a cabeleireira pensou que poderia ser um coágulo de leite. Com o passar do tempo, surgiu a preocupação. A insegurança e o medo de ouvir a verdade, porém, a impediram de procurar um médico pelos próximos seis meses. Mas não teve jeito. Quando se deparou com o resultado da biópsia realizada nos nódulos, ela soube que os anos seguintes seriam difíceis. Ela tinha duas opções: acomodar-se no fundo do poço ou dar a volta por cima e enfrentar o câncer de mama. Na época com 32 anos e mãe de duas crianças, Lucília escolheu a segunda opção. Desenvolveu, então, uma prótese caseira para mulheres que retiraram a mama, trabalha como voluntária no Hospital de Base e hoje se diz uma amante da vida.

Em menos de um mês, Lucília estava sem os dois seios. “No início, eu queria ficar livre da doença. Mas é um baque muito forte para a mulher. É uma mutilação.” Durante dois anos — de 1990 a 1992 —, ela se redescobriu como mulher e foi obrigada a tomar as rédeas de uma nova vida. A vergonha de usar um vestido ou uma blusa decotada a fez criar uma prótese de espuma para colocar dentro do sutiã. O fim do casamento incentivou a então dona de casa a fazer um curso técnico de cabeleireira e de costura para sustentar os filhos de 11 e 5 anos. “É difícil demais curar o câncer. Ele tira a sua dignidade, te coloca lá embaixo. Além dos preconceitos que você sofre. É o que tem de mais agressivo para uma mulher”, desabafou.

Os dois filhos foram o maior incentivo para a cura da doença de Lucília. E o grande trampolim para a retomada da vida aconteceu em 1992, quando ela fez a reconstituição dos dois seios. Como na época não havia implante de silicone, ela foi submetida a uma cirurgia que retirava gordura da barriga para implantar no busto. “Valeu muito a pena. Temos que lutar pela vida, deixar o medo de lado, nos amar e amar a vida: é o nosso bem maior.” Animada e de bem com a vida, Lucília hoje se sente livre para usar blusas justas, com decote, e vestidos variados. E alguns dias de semana ainda trabalha no pequeno salão de beleza improvisado na garagem de casa, no Gama. “Foi assim que criei meus filhos, construí a minha casa e hoje pago meu carro. Consegui tudo o que eu queria”, orgulha-se.

Quando superou a doença, Lucília decidiu ajudar outras mulheres que passam pelo sofrimento com a doença. Em 2005, aderiu ao voluntariado da Rede Feminina de Combate ao Câncer, do Hospital de Base. O grupo de mulheres trata do câncer de mama e do colo do útero e realiza visitas às pacientes no ambulatório, doa lanches, acolhe e ensina os direitos das cidadãs. Após um ano de trabalho, a cabeleireira percebeu que algumas mulheres carentes também enfrentavam dificuldades como, por exemplo, a demora de conseguir prótese de silicone e para a reconstituição dos seios. “Na minha época, eu também não tinha condições. Pedi dinheiro emprestado à família e me virei para criar uma prótese para usar um simples vestido”, lembra.

Como funciona
A Rede Feminina de Combate ao Câncer funciona no Corredor 5 do Hospital de Base do Distrito Federal. Além de encontrar as próteses externas da mama, as pessoas encontram produtos à venda. Todo o valor adquirido é revertido para a ajuda às vítimas do câncer de mama e de colo do útero. O grupo também atende pelo telefone 3315-1221.

Juliana Boechat
Correiobraziliense.com.br
Publicação: 27/05/2010 08:21

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Viena é cidade com melhor qualidade de vida, diz pesquisa

São interessantes os estudos sobre qualidade de vida.

Viena manteve-se como a cidade com melhor qualidade de vida do mundo, numa pesquisa anual dominada por cidades europeias.

A pesquisa da consultoria em gestão Mercer disse que as cidades da Europa Ocidental continuam muito boas, apesar da crise econômica. Zurique aparece em segundo lugar, seguida por Genebra. Das 25 melhores cidades do mundo para se viver, 16 ficam no Velho Continente. As alemãs Dusseldorf, Munique e Frankfurt estão entre as "top 10".

"O padrão geral de vida na Europa Ocidental continua bem acima da média mundial", disse a Mercer em nota. "A despeito dos atuais desafios econômicos, a maioria das mudanças ocorridas na Europa Ocidental foi positivas e cobria vários fatores, inclusive escolas, habitação, recreação e serviços públicos."

O Canadá e a Nova Zelândia também se saíram bem entre as 221 cidades incluídas na pesquisa. Vancouver e Auckland ficaram empatadas em quarto lugar. Das cinco melhores cidades para se viver na América do Norte, todas são canadenses. A pesquisa diz que a crise causou um declínio na qualidade de vida nas cidades dos EUA - a mais bem colocada, Honolulu, aparece apenas em 31o lugar.

Na América Latina e Caribe, a mais bem colocada foi Pointe-à-Pitre, na ilha francesa de Guadalupe, que no entanto não ficou entre as 50 melhores.

A melhor cidade do Oriente Médio é Dubai (75o lugar). Na África, é Port Louis, nas ilhas Maurício (82o).

No Oriente, Cingapura continua sendo a melhor (28a posição), seguida pelas japonesas Tóquio (40a), Kobe, Yokohama (empatadas em 41a), Osaka (51a) e Nagoia (57a).

Slagin Parakatil, pesquisador-sênior da Mercer, disse em nota que a qualidade de vida como um todo se manteve estável em 2009 e no primeiro semestre de 2010, mas que em certas regiões o ambiente de negócios se deteriorou por causa da recessão.

Das 221 cidades pesquisadas, Bagdá tem a pior qualidade de vida.

Em relação à lista do ano passado, seis novas cidades foram incluídas. E desta vez foi criado também um ranking ambiental - Calgary (Canadá) lidera, seguida por Honolulu, em segundo, e Ottawa e Helsinque (empatadas em terceiro).

Por Miral Fahmy
CINGAPURA (Reuters Life!)
no Yahoo.com.br

Redes sociais para grupos específicos espalham-se pela internet


A internet possui infinidades de recursos legais para serem usados. É muito legal a possibilidade de pessoas que possuem os mesmos gostos poderem se "encontrar" e trocar idéias.

Que a rede mundial de computadores é diversa, ninguém duvida. Mas agora o cyberespaço começa a ser “loteado” por grupos com interesses específicos — por vezes, até curiosos. São as redes sociais de nicho, que reúnem pessoas em volta de assuntos tão variados quanto a doação de sangue, a divulgação de eventos científicos e a pregação da palavra de Deus. De tão democrática, a internet dá voz até para seres que nunca chegarão perto de um teclado, pelo menos não para digitar: os animais de estimação.

No mundo da web, vale tudo para não ser esquecido. Motivação que levou a relações públicas Laila Sena, 27 anos, a criar com o amigo Lula Ribeiro a rede Veia Social (www.veiasocial.com.br), que agrupa doadores e receptores de sangue. “Eu tive câncer e, durante o tratamento, precisava muito de doações. Sofri na pele o problema. Resolvemos criar o site para centralizar pedidos, dar mais veracidade à mobilização na internet”, conta Laila. A Veia Social, que entrou no ar em março passado, também funciona como um informativo online sobre o funcionamento de hemocentros e procura desfazer mitos acerca da doação de sangue e de medula óssea. “Às vezes, recebemos perguntas simples pelo Twitter, como se é permitido comer antes de doar ou onde fica o local de coleta mais perto da casa da pessoa”, conta a relações públicas.

Com um propósito bastante diferente, a rede social Beautiful People (www.beautifulpeople.com) é, como o nome já diz, o espaço virtual exclusivo para pessoas bonitas. Criada em 2002, na Dinamarca, ela chegou ao Brasil em outubro do ano passado e já conta com 32 mil usuários e 220 mil “aplicações”. Sim, porque não basta se achar bonito, é preciso que os membros da rede o achem também. Ao cadastrar seu perfil na Beautiful People, ele fica disponível durante 48 horas para que os outros membros aceitem ou não. Homens votam em mulheres e vice-versa. “A rede é fruto de uma necessidade, é uma forma mais fácil de procurar pessoas com boa posição social e aparência física. Por conta dessa seletividade, ela oferece perspectivas de relacionamentos mais satisfatórios”, defende Christian Nyyssönen, diretor da Beautiful People no Brasil e na Itália.

A professora Raquel Recuero, da Universidade Católica de Pelotas, explica que o uso das redes sociais cresceu na medida em que as pessoas perceberam o potencial dessas ferramentas. “A questão do nicho é muito forte, especialmente se o criador do site acertar o interesse de um determinado grupo. Algumas pessoas constroem uma rede bem pública, para outras, o desejo é criar uma rede mais privada. Do mesmo modo, há espaços voltados para o conhecimento, em outros, o interesse é apenas social”, observa a pesquisadora.

Autora do livro Redes sociais na internet (Cubocc), Raquel acredita que, ao agrupar pessoas, a web se tornou um espaço de ação coletiva. Laila Sena concorda, mas lembra que a mobilização virtual nem sempre reflete-se no mundo real. “Infelizmente, quando partimos para encontros ‘offlines’ nos hemocentros, a adesão é baixa. É a chamada revolução do sofá: na internet, muita gente que se mobiliza facilmente, repassa a mensagem, ajuda na convocação, mas sair do sofá em um sábado e doar sangue é muito difícil”, lamenta.

Acadêmicos unidos
A febre das redes sociais conquistou até mesmo um público por vezes conservador, mas interessado em trocar informações. Desenvolvida por um cientista da computação capixaba, a Follow Science (www.followscience.com) reúne conteúdos de interesse de professores e pesquisadores. A rede tem espaço para divulgação de eventos, criação de grupos em áreas específicas do conhecimento, biblioteca de monografias, dissertações e teses, notícias e blog. “Durante o meu mestrado (na Universidade Federal de Pernambuco), eu percebi a ausência de uma ferramenta que funcionasse de forma colaborativa, exclusiva para o pessoal da pós-graduação. A gente ficava muito limitado a pesquisas no Google para descobrir o que estava acontecendo”, conta Cleyverson Costa, 25 anos, idealizador e administrador da rede, que tem 30 mil usuários cadastrados.

Outra iniciativa “nerd” é a rede Skoob (www.skoob.com.br), voltada para amantes de literatura. Funciona assim: ao criar o perfil, o usuário descreve que livros já leu, planeja ler ou quer emprestar/doar, como se fosse uma estante virtual. O sistema cruza informações e aponta amigos que têm afinidade literária. Também é possível fazer resenhas de obras e disponibilizá-las na rede. A Skoob entrou no ar em 30 de dezembro de 2008, com 300 usuários cadastrados, convidados pelo criador da ideia, o analista de internet Lindenberg Moreira, 33 anos. Três dias depois, a rede já tinha 2 mil perfis cadastrados. Hoje são cerca de 165 mil.

Lindenberg afirma que a proposta é ampliar os serviços da página, inclusive auxiliando os usuários no cumprimento de metas de leitura. Outra possibilidade é trabalhar com indicações de livros por amigos na rede. “Nós temos até professores que usam a Skoob com seus alunos. Eles pedem que os estudantes se cadastrem na página e postem resenhas de livros na rede. A correção é feita online”, diz Lindenberg. O site atualmente se sustenta com anúncios e parcerias com editoras.

Ainda mais específica é a rede Orcristo (www.orcristo.ning.com), voltada para evangélicos. Com o slogan O seu santo espaço na internet, o site tem regras bastante claras: na hora do cadastro, a pessoa precisa informar em que igreja congrega. Também deve respeitar normas como não postar conteúdos ofensivos e fotos sem camisa ou em trajes de banho. “É um ambiente familiar, não toleramos apelidos jocosos ou ataques pessoais”, avisa o criador da página, o escritor Lucas Pimentel, 41 anos. A rede tem cerca de 3,8 mil usuários, grupos organizados por igrejas, versículo do dia e fóruns com temas polêmicos, como aborto e pedofilia. Diverso como toda a internet.

Carolina Vicentin
Correiobraziliense.com.br
Publicação: 26/05/2010 09:40

terça-feira, 25 de maio de 2010

Escada futurista com iluminação inteligente economiza energia

Além de ser divertido subir ou descer essas escadas, elas ainda economizam energia. É ou não é legal?

Uma escada desenvolvida pela companhia alemã Interactive Furniture e revelada na semana passada traz uma solução curiosa para quem costuma se movimentar na penumbra.

Equipada com iluminação LED e sensores de movimento, a escada faz com que os degraus se iluminem de forma sequencial durante o trajeto percorrido por quem a utiliza. Além do aspecto futurista, a empresa sugere que o apetrecho também economiza energia.

Vejam o vídeo da escada "em funcionamento" no link:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u721425.shtml

Folha.com.br
da Reportagem Local

Realidade virtual é ferramenta para tratar labirintite

Mais uma vez observamos a tecnologia auxiliando na manutenção da saúde. A realidade virtual não serve só para video games!

A realidade virtual está ajudando pacientes com labirintite a evitar tontura e náusea, principais manifestações do distúrbio.

Em um tratamento oferecido pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o paciente fica imerso em um ambiente virtual onde pode treinar, com segurança, os sistemas que respondem pelo equilíbrio do corpo.


No labirinto (ouvido interno), fica o sistema vestibular, encarregado de informar o sistema nervoso central sobre a posição e os movimentos da cabeça. Lesões nessa região alteram o sistema.

Segundo Fernando Ganança, professor de otologia e otoneurologia da Unifesp, o sistema vestibular, se estimulado da maneira certa, pode voltar a funcionar como antes da lesão.

Aí entra a realidade virtual. Por meio de um equipamento, estímulos visuais são oferecidos para o paciente se movimentar como se estivesse em um ambiente real. Ele é submetido a desafios ao equilíbrio, com objetos que se movem à sua frente.

Há também joguinhos, em que os movimentos do corpo deslocam peças em um labirinto, por exemplo.

Além de usar óculos especiais, para entrar no mundo virtual das imagens, a pessoa fica sobre uma plataforma instável, que registra as oscilações do corpo. Para evitar quedas, um tipo de cinturão é amarrado ao paciente.

A plataforma, além de acrescentar estímulos ao treinamento de equilíbrio, permite ao médico medir os avanços do tratamento.

O treinamento para recuperar o equilíbrio dura em média dois meses, de acordo com Ganança. As sessões, de 45 minutos, são feitas de duas a três vezes por semana. No decorrer do tratamento, os estímulos visuais vão se tornando progressivamente mais difíceis


IARA BIDERMAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Da Amazônia para o mundo

Muito legal ver a tecnologia nacional crescendo e auxiliando a exploração cada vez mais sustentável dos recursos da Amazônia.

Técnica de fabricação de borracha criada na UnB beneficia famílias de seringueiros no Norte. O produto, elaborado de forma sustentável, ganha mercado e já é vendido para empresa de calçados europeia.

Há 15 anos, uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) desembarcava no extremo oeste do Brasil, no Acre. O objetivo era comprovar os resultados obtidos em laboratório e produzir uma borracha de alta qualidade e de maneira simples, dispensando processos intermediários, como o beneficiamento em usinas. Ao mesmo tempo, a experiência significaria um trabalho que gerasse renda e condições dignas para os seringueiros. O projeto Tecbor — Tecnologia para Produção de Borracha e Artefatos na Amazônia — deu tão certo que, hoje, vê seus frutos nas solas de sapatos europeus.

Idealizado pelo Laboratório de Tecnologia Química, do Instituto de Química (Lateq/IQ) da Universidade de Brasília, o Tecbor conseguiu romper a academia e chegar à sociedade por sua implementação simples e voltada diretamente para as comunidades que moram na região. “Com a produção da borracha, as populações que vivem na floresta passam a ter renda e condições de se manter sem a necessidade de derrubar as árvores para vender a madeira. Ou seja, com a floresta em pé e bem manejada, é possível, além de preservá-la, ter uma fonte de renda inesgotável”, afirma o químico e coordenador da iniciativa, Floriano Pastore, que trabalha em conjunto com o químico Marcelo Soares e a pesquisadora extensionista Vanda Ferreira.

A tecnologia compõe um sistema produtivo simplificado, robusto e flexível que funciona de acordo com as necessidades da comunidade. “O seringueiro precisava ter uma produção diferenciada para ter competitividade”, justifica Pastore. A folha de defumação líquida (FDL) — derivada da coagulação do látex no processo Tecbor — agregou valor à borracha por não conter impurezas e sair da floresta pronta para ser processada nas indústrias.

Os estudos da UnB demonstraram que a borracha resultante da técnica (veja arte) é mais flexível e mais resistente que a sintética ou a obtida com a defumação tradicional. “As melhores borrachas do mundo estão na Amazônia. Por serem nativas, as árvores produzem látex com moléculas maiores que as oriundas de seringais de cultivo, o que dá as características de maior resistência e flexibilidade”, explica o coordenador do projeto.

Uma das principais vantagens do projeto é que o próprio seringueiro produz a borracha e não utiliza insumos prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente. “No processo de produção convencional, é usado ácido acético para coagular o látex, proveniente das carvoarias. Ele pode causar cegueira, por conta de sua fumaça”, explica Pastore. O Tecbor também não utiliza luz elétrica, já que a secagem da FDL é feita ao ar livre.

Outro fator importante é que o projeto se preocupou em inserir também as mulheres no processo produtivo, além de unir seringueiros em associações que comercializam as FDLs. Segundo Pastore, as mulheres ficavam ociosas, enquanto os homens se embrenhavam na mata para coletar o látex — a coleta é de três dias para cada árvore. Com o Tecbor, essas mulheres se ocupam no processo de calandragem e secagem.

Mais de 400 famílias já foram treinadas em vários municípios do Acre, da Amazônia, do Pará e de Rondônia. Mas foi no Acre que o projeto conseguiu os melhores resultados, com a implementação da tecnologia sendo adotada como política pública pelo governo estadual. Lá, 260 famílias de seis municípios são beneficiadas e os planos são de elevar esse número para mil.

Exportação
A borracha produzida pelos seringueiros atrai empresas que buscam qualidade ligada à sustentabilidade. É o caso de uma fabricante de tênis francesa que utiliza couro vegetal feito na Paraíba e a borracha produzida no Acre na produção de seus calçados. “O consumidor está cada vez mais consciente, se interessa por esse diferencial socioambiental. A produção de FDL é uma forma de agregar valor à borracha no seringal”, diz Bia Saldanha, agente de compras da empresa.

A aplicação da FDL já está consolidada no mercado. Porém, a ideia é ampliar sua comercialização e qualidade. A folha de borracha produzida na Amazônia é similar a um produto feito na Índia, Tailândia e Malásia, a RSS (Ribbed Smoked Sheet), utilizada em pneus de carros da Fórmula 1 e dos ônibus espaciais. “A nossa borracha tem tudo para chegar a esse padrão”, afirma Bia.

Para isso, são necessárias mais pesquisas que evitem problemas como a ocorrência ocasional de fungos. “Nossos esforços estão voltados para o desenvolvimento de fungicidas. Queremos dar mais qualidade ao produto, que tem competitividade e diferencial, além de melhorar ainda mais a vida dos seringueiros, nossos guardiões da floresta”, conclui Floriano Pastore.

Correiobraziliense.com.br
Silvia Pacheco
Publicação: 24/05/2010 08:49

Estudante é primeira brasileira a doar medula para paciente no exterior


Doação de medula ainda é algo pouco conhecido no país, mas, assim como a doação de sangue, é uma prática muito legal, que pode salvar vidas!

A estudante de biologia Michele Fernandes da Silva não tem casos de câncer na família. Mas tem laços de sangue com a cura da doença. Suas células circulam no corpo de alguém que mora nos EUA e vive graças a ela.

Michele foi a primeira brasileira a exportar medula óssea, permitindo o transplante que salvou a vida do paciente americano.

Neste mês, faz um ano que o Brasil firmou um acordo pelo qual doentes de outros países podem tentar a sorte no registro brasileiro, o Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea).

Desde 1998, o país pode fazer buscas em bancos internacionais de doadores, mas não podia exportar tecidos.

Dos 900 transplantes de medula feitos até hoje no país, metade usou doadores de fora. Pelo alto grau de miscigenação da população, as chances de achar um doador na rede nacional são escassas, uma em 300 mil.

VANTAGEM
Para estrangeiros, o Brasil tem uma vantagem: "Com imigrantes de todas as partes do mundo, temos grande potencial de doadores", diz o coordenador do Redome, Luis Fernando Bouzas.
Além de salvar vidas, a possibilidade de exportar medulas vai ajudar a equilibrar essa "balança comercial", compensando gastos da importação do tecido para pacientes brasileiros.

Um transplante chega a custar US$ 60 mil, dependendo da quantidade de buscas e de testes em doadores. No Brasil, o procedimento é coberto pelo SUS.

O percurso até o encontro entre o doente americano e a medula brasileira começou há cinco anos, quando Michele, 26, topou participar de uma campanha feita na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. "Não pensei muito, nem imaginei que seria chamada um dia. Mas sempre participo de campanhas", diz ela.

Na inscrição, foi feita uma coleta de sangue de Michele, para identificar o perfil de compatibilidade. Esse dado foi cadastrado. Só no ano passado surgiu a chance de sua medula ser útil a alguém.

"É impressionante pensar que alguém tão longe daqui tem características parecidas com as minhas", diz ela.

O serviço, então, entrou em contato com a estudante, para saber se continuava disposta a doar. Ela foi submetida a testes mais refinados e marcou-se a doação.

A coleta da medula foi feita no Brasil. A retirada do material pode ser feita de duas formas: na tradicional, as células são colhidas diretamente da medula, com uma punção no osso da bacia.
Outra opção é dar uma droga para que as células-tronco migrem da medula para a corrente sanguínea.

Assim, o sangue periférico circula por uma máquina que filtra o líquido, enquanto colhe as células-tronco. Foi o caso de Michele, que ficou presa ao aparelho por oito horas, dois dias seguidos. Depois, vida normal.

"Em nenhum momento tive medo. Fiquei orgulhosa."

Por dois anos, a doadora não poderá ter nenhuma informação sobre o receptor. Como o transplante pode não dar certo, entende-se que é possível haver frustração e conflitos entre as partes.

Esse sigilo é norteado por regras internacionais. "A recuperação dos pacientes é variável. Após um ano, o doente está mais estável, só então é possível promover aproximação", diz Bouzas.

DESENHO INFANTIL
A única pista sobre o destino da medula brasileira está numa carta que Michele recebeu via médico.

"Acho que é uma criança, a mensagem tem um desenho infantil e agradecimentos", diz. "Quero conhecê-lo, quem sabe temos uma origem comum."

Folha.com.br
GABRIELA CUPANI
DE SÃO PAULO

Mortalidade infantil no Brasil cai 61% em 20 anos, diz estudo


Este resultado é muito legal!! Sempre é possível melhorar, mas é preciso reconhecer os avanços.

A taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu 61,7% entre 1990 e 2010 - de 52,04 mortes por mil nascimentos em 1990 para 19,88/mil em 2010 -, de acordo com um estudo publicado na última edição da revista médica The Lancet.

O Brasil subiu nove posições no ranking internacional de mortalidade infantil nas últimas duas décadas e estaria a caminho de cumprir uma das metas do Milênio da ONU: diminuir a mortalidade infantil em dois terços até 2015.

A mortalidade infantil caiu no Brasil a uma taxa anual de 4,8% de 1970 a 2010. A ONU estima que seria necessário um índice de redução anual médio de 4,4% entre 1990 e 2015 para o cumprimento da meta, mas a média anual de redução registrada na análise de 187 países foi de 2,1%.

Futuro promissor
O estudo ainda mostra que o maior progresso foi visto entre os países pobres - nas Ilhas Maldivas a taxa de redução anual média foi de 9,2%, a mais alta entre os 187 países analisados entre os anos de 1970 e 2010. A taxa de mortalidade infantil no país caiu de 247,06 mortes a cada mil nascimentos vivos para 14 crianças em 2010.

Segundo o estudo, o progresso é promissor. Em 1970, havia 40 países com taxa de mortalidade mais alta do que 200 mortes a cada mil nascimentos vivos. Em 1990 este número havia caído para 12 países e em 2010 não há nenhum país com índices tão altos.

O ritmo de declínio também aumentou em 13 regiões do mundo no período de 2000 a 2010, em comparação com 1990 a 2000, inclusive todas as regiões da África sub-saariana.

BBC Brasil, no UOL notícias.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Playing for Change


Esse projeto tem o objetivo de unir as pessoas, promover a paz, divulgar coisas boas por meio da música. Coisas legais e música têm tudo a ver!


Texto traduzido do site do projeto.

A Inspiração
“Playing for Change” é um movimento multimídia criado para inspirar, conectar e trazer paz ao mundo por meio da música. A ideia deste projeto surgiu a partir de uma crença comum de que a música tem o poder de quebrar fronteiras e superar as distâncias entre as pessoas. Não importa se as pessoas vêm de diferentes localidades, pensamentos políticos, econômicos, espirituais ou ideológicos, a música tem o poder universal de transcender e nos unir como uma raça humana. E com essa verdade firmemente fixada em nossas mentes, partimos para compartilhá-lo com o mundo.

Produção
Nós construímos um estúdio de gravação móvel, equipado com todo o equipamento utilizado nos melhores estúdios, e viajamos para onde a música nos levou. Como a tecnologia mudou, nossas demandas de energia foram reduzidas de baterias do carro de golfe para baterias de automóveis, e finalmente para laptops. Da mesma forma, a qualidade com que fomos capazes de filmar e documentar o projeto foi sendo atualizada a partir de uma variedade de formatos - cada um o melhor que poderíamos alcançar na época, finalmente, a full HD.

Uma coisa que nunca mudou ao longo do processo foi o nosso compromisso de criar um ambiente para os músicos em que eles poderiam criar livremente e que não colocou nenhuma barreira entre eles e aqueles que, eventualmente, experimentam sua música. Lidando com essa energia e a intenção em todos os lugares que viajamos, tivemos acesso a músicos e locais que geralmente são inacessíveis. A este respeito, a inspiração que inicialmente nos colocou neste caminho se tornou uma co-criadora do projeto junto com a gente!
O Efeito
No decorrer deste projeto, decidimos que não era suficiente para a nossa equipe apenas registrar e partilhar esta música com o mundo, nós quisemos criar uma maneira retribuir aos músicos e suas comunidades que tinham compartilhado tanto conosco. E assim, em 2007, criou-se a Fundação Playing for Change, uma organização sem fins lucrativos cuja missão é fazer exatamente isso. No início de 2008, estabeleceu-se a Timeless Media, uma entidade sem fins lucrativos que financia e amplia o trabalho de Playing for Change. Mais tarde nesse ano, a Timeless Media entrou em uma joint venture com a Concord Music Group, através do apoio do co-proprietário da etiqueta e da lenda do entretenimento Norman Lear e o Concord Music Group vice-presidente executivo da A & R John Burk. Nosso objetivo é trazer a música da PFC, vídeos e mensagem para o maior público possível.

Agora, os músicos de todo o mundo estão reunidos para realizar shows beneficentes para construir escolas de música e arte em comunidades que precisam de inspiração e esperança. Além do benefício shows, o Playing for Change banda também realiza shows em todo o mundo. Quando o público vê e ouve músicos que viajaram milhares de quilômetros de suas casas, unidos em propósito e juntos em um palco, todo mundo é tocado por uma força unificadora da música.
E agora, todos podem participar nesta experiência transformadora se juntando ao Movimento Playing for Change. As pessoas estão divulgando, os músicos estão realizando concertos em benefício de todos os tamanhos, os fãs estão espalhando a mensagem do Playing for Change através dos nossos meios de comunicação, e este é apenas o começo. Juntos, vamos conectar o mundo através da música!

Vejam no site (link abaixo) essa preciosidade, além de outras músicas também muito bacanas.

Dica do Otimista Marcelo Augusto Gozzer Viegas

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Número de doadores de órgãos cresce no primeiro trimestre de 2010 no Brasil

Doar órgãos é uma iniciativa muito legal, mas melhor ainda é saber que cada dia mais brasileiros têm consciência disto.

A ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos) divulgou um balanço dos transplantes de órgãos realizados no primeiro trimestre de 2010 que indica que o número de doadores aumentou no Brasil, atingindo 10,2 por milhão de população (pmp).

Segundo a ABTO, em números absolutos foram 485 doadores com órgãos transplantados entre janeiro e março de 2010 (projeção de 1.940 para o ano), contra 378 (8 pmp) no mesmo período do ano passado e 1.658 (8,7 pmp) no total de 2009.

Em entrevista à Folha por telefone, o presidente da ABTO, Ben-Hur Ferraz Neto, explicou que o crescimento se deve a várias ações, entre elas, "a formação de pessoas especializadas nos cuidados com o doador de múltiplos órgãos e na abordagem da família. As equipes são treinada para lidar com todas as etapas do transplante".

Entre os Estados que registraram aumento de doadores neste ano está São Paulo, que cresceu de 15,4 pmp para 22,6 pmp (236 em números absolutos); Ceará, de 11,2 pmp para 19,1 pmp; Distrito Federal, de 9,8 pmp para 18 pmp; Espírito Santo, de 10,2 pmp para 17 pmp; e Paraíba, de 3 pmp para 10,9 pmp.

A meta para o resto do ano é atingir 10 doadores com órgãos transplantados por milhão de população. "Para o próximo trimestre, queremos no mínimo manter essa taxa. Para 2010, esperamos superar a expectativa de 10 pmp", informou o presidente.

O destaque da publicação é a inclusão das estatísticas de sobrevida dos pacientes e enxertos. Para Ferraz Neto, "o mais importante é que a novidade vai permitir análises futuras, onde nos basearemos para promover ações de impacto."

A intenção é que, a médio e longo prazo, seja possível fazer um estudo consolidado dos transplantes realizados em todo o Brasil, promovendo ações que possam resultar em melhorias, de acordo com a ABTO.

Segundo dados fornecidos pelas equipes transplantadoras que atualizaram 100% dos seus transplantes, a sobrevida dos pacientes e enxertos por órgãos foi maior em cirurgias no pâncreas após rim, seguida por rim, fígado, coração e pâncreas/rim.

MARIANA PASTORE
Colaboração para a Folha

Poesia para quem precisa


Fazer com que a poesia chegue a uma população que tradicionalmente tem menos acesso a esse tipo de manifestação cultural é muito legal. Deve-se ressaltar que nessa iniciativa os responsáveis por isso são pessoas da própria comunidade!

De São Sebastião a Ceilândia, de Taguatinga a Samambaia - os saraus cada vez mais ganham adeptos.

A poesia não tem credo, sexo, idade, cor e, muito menos, lugar para acontecer. Se, nos séculos passados, ela se restringia a uma burguesia intelectual que promovia encontros em palácios e afins, hoje, ela se faz presente em casas, botecos, ruas e praças de todos os cantos. Por aqui, ela pulsa como nunca nas satélites do Distrito Federal. Taguatinga, São Sebastião, Guará, Samambaia, Ceilândia e tantas outras realizam saraus regularmente e conquistam cada vez mais um público cativo.

“Têm saraus em todas as regiões do DF. Mas as pessoas só ficam sabendo dos que acontecem no Plano Piloto. É uma questão de divulgação e de voltar os olhos também para lugares como Taguatinga, São Sebastião, Ceilândia. São cidades extremamente criativas e a maioria das pessoas desconhece isso. Temos muitos talentos por aqui”, destaca Cláudia Bullo, uma das integrantes do Coletivo Radicais Livres Sociedade Anônima, de São Sebastião, que há quase 7 anos dissemina a arte nas periferias da capital do país, promovendo um sarau democrático e gratuito numa cidade associada, quase que unicamente à violência.

Os saraus realizados DF afora não se diferem muito dos tradicionais e, além da finalidade literária, oferecem música, dança, teatro, artes plásticas, vídeos e debates, mas sobretudo, têm uma preocupação em levar arte para quem não costuma ter muito acesso. “Ainda estamos em processo de formação de público. A intenção é focar na população de São Sebastião. Mas isso não impede de ter outros poetas, artistas de outras vertentes, outros coletivos. A gente costuma reunir, 200, 300 até 400 pessoas em cada evento. Mas ainda estamos longe do ideal. A população daqui é de 100 mil habitantes, o caminho é longo”, acredita um dos componentes do Radicais Livres Thiago Alexander.

Atrações
Uma das maneiras de “popularizar” o sarau é oferecendo atrações mais próximas da população, como o hip-hop e o rap. É o que defende outro “radical”, Renato Hally: “Poesia ainda tem essa visão de ser algo elitizado, apesar de estar mudando. Acredito que esse grau de catequização cultural tem sido mais fácil, principalmente, por intermédio de manifestações culturais com uma abordagem mais social, menos elitizada. Isso tem envolvido mais a população.”

Um dos focos do sarau é justamente a juventude da cidade, até para revelar a eles um tipo de arte que não estão muito acostumados. Vinícius Borba, também integrante do Radicais Livres, destaca a realização das oficinas de iniciação que, esporadicamente, são ministradas pelo Coletivo, o que faz com que desperte um interesse maior do público jovem. “A gente estimula a produção, não só nas oficinas, mas no próprio sarau. Por isso, fazemos questão de trazer atrações diversificadas. E tudo feito com muito suor e amor pela arte”, lembra ele, que iniciou uma campanha de doações para a manutenção da sede do Radicais recém-inaugurada. Para ajudar basta entrar em contato pelos telefones 8169-8150 e 8551-1075 ou pelo e-mail radicaislivressa@gmail.com.

A cidade de Samambaia também aderiu ao lirismo. No próximo 28 de maio realiza a 12ª edição do Sarau Complexo que visa, sobretudo, a implantação do complexo cultural da cidade, considerado pela comunidade artística da região de suma importância para o desenvolvimento artístico, cultural e turístico do Distrito Federal e Entorno. “O principal objetivo do nosso sarau é conscientizar e mobilizar sociedade e governo pela implantação do Complexo Cultural Samambaia, com teatro, cinema, galeria de arte, biblioteca, oficinas, anfiteatro, escola de artes. Ao mesmo tempo em que mostra o potencial artístico e cultural da cidade e região, seja de artistas, seja de público, o que justifica esse investimento”, defende o organizador do Sarau, Élton Skartazini.

Segundo ele, para se ter uma ideia, num raio de 20 quilômetros em torno do centro urbano de Samambaia, moram aproximadamente 1 milhão de pessoas praticamente sem nenhum equipamento público de qualidade destinado à arte, à cultura e ao turismo. Por isso, a luta pelo espaço. “Além do mais, o nosso sarau tem uma boa frequência de público e nossa programação se baseia na diversidade de linguagens e estilos artísticos, para todos os gostos”, afirma.

Taguatinga é referência
Por ser uma das principais cidades do Distrito Federal, é natural que Taguatinga reúna grupos e coletivos poéticos bem atuantes. Um dos mais conhecidos e antigos é o Tribo das Artes, que completa uma década em 2010 e acaba de se tornar um ponto de cultura.

Outro sarau que aos poucos começa a ganhar espaço na cena taguatinguense é o realizado pelo Coletivo Poeme-se, que acontece todas as segundas e quartas-feiras do mês no Blues Pub, em Taguatinga, um reduto já conhecido de poetas e escritores. Focando principalmente em uma poesia mais cotidiana, e abordando temas sociais, eles vêm desenvolvendo projetos também em escolas e faculdades. “A poesia é o mote, mas tem outras manifestações artísticas. E isso ajuda a agregar pessoas variadas que é o nosso maior objetivo. O público tem sido bem variado e ampliado a cada sarau, mas, infelizmente, poesia não tem ainda essa massificação. Mas muita gente se interessa, se emociona. E isso que acaba sendo o nosso salário”, comenta um dos fundadores do Poeme-se, Alisson de Andrade Lacerda.

Além do pessoal de Taguatinga, o grupo conta com Rêgo Júnior e Margô Oliveira, dois remanescentes do Quartas intenções, coletivo de poesia de Ceilândia. No entanto, por falta de um espaço para a realização dos saraus, as reuniões foram suspensas e, então, decidiram participar do Poeme-se. “A gente tem poucos locais de tradição voltados para os saraus. Por isso, tem que improvisar na casa dos poetas, em bares e pubs”, lamenta Rêgo Junior. Outro fundador do coletivo, o poeta Haroldo Porto ressalta, que apesar da ausência de points de poesia na cidade, Brasília deve focar na sua vocação para as artes e se unir. “ A capital tem que acabar com essa ideia de panelinha da poesia e virar um grande caldeirão poético, fazer um mexido de todas as manifestações. Seja do Plano, das satélites. Isso é a cara de Brasília e é assim que tem que ser”, resume.

Correioweb.com.br
Ana Clara Brant
Publicação: 20/05/2010 07:00

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Canção africana vai difundir ODM na Copa

É muito legal unir esporte e consciência!

Com o propósito de reunir esforços para o cumprimento dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), a administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento lançou na cidade sul-africana de Johannesburgo a campanha 8 Gols para a África, que tem como pano de fundo a disputa da primeira Copa do Mundo de futebol no continente.

O nome da iniciativa em inglês (8 Goals for Africa) faz um trocadilho entre as palavras “gols” e “objetivos”, que possuem a mesma grafia (goals). O carro-chefe da campanha é uma canção gravada por músicos africanos renomados, como Yvonne Chaka Chaka (África do Sul), a embaixadora da Boa Vontade do UNICEF Angelique Kidjo (Benin), Oliver Mtukudzi (Zimbábue), Eric Wainaina (Quênia), Baaba Maal (Senegal) e o coro gospel sul-africano de Soweto. Grandes nomes do jazz atual, como Hugh Masekela (África do Sul) e Jimmy Dludlu (Moçambique), trabalham nos acordes da canção-tema, sob a batuta do produtor norte-americano Arthur Baker.

O clipe musical da campanha será reproduzido em telões durante o Mundial em locais e eventos de grande interesse público, como as fan fests, que reúnem torcedores para acompanhar ao vivo as partidas fora dos estádios. Na última edição do torneio, na Alemanha, esses espaços da Fifa, entidade máxima do futebol, registraram a presença de mais de 10 milhões de pessoas.

A canção "Gols para a África" foi composta por Dludlu (música) e Wainaina (letra). Em seus versos, ela aborda assuntos como combate a doenças, pobreza, fome e mortalidade infantil até 2015: “Nós temos o poder nessa hora/ Para decidir que não perderemos mais crianças de menos de cinco anos/ Que cresceremos e viveremos para vê-las até os 80 anos/ E ver os filhos de seus filhos”, diz um trecho.

Os direitos autorais da música pertencem às Nações Unidas, assim como o de todo o material relacionado (papéis de parede para computador, ringtone para celulares e o próprio logotipo da iniciativa). O download desses produtos está disponível gratuitamente no site da campanha.

“Na luta contra a pobreza não pode haver espectadores”, resume a administradora do Programa. “Todos temos um papel a cumprir nos ODM, que, se atingidos, vão melhorar a qualidade de vida de centenas de milhões de pessoas nos países em desenvolvimento”, completa ela.

A Copa do Mundo tem início em 11 de junho e segue até o dia 11 do mês seguinte. O torneio, que será disputado em dez estádios em nove cidades sul-africanas, reúne 32 seleções, divididas em oito grupos. O Brasil está na chave G, ao lado de Coreia do Norte, Costa do Marfim e Portugal.

Pnud.org.br
da PrimaPagina

Vira-lata tenta salvar cão atropelado e vira herói anônimo no Chile


São os animais dando exemplo às pessoas. Que legal!

Uma cena em Santiago, no Chile, comoveu milhares de pessoas nos últimos dias.

Um cachorro, aparentemente morador de rua, tentou salvar outro cão que havia sido atropelado em uma movimentada rodovia da capital do país.
As imagens da ação, ocorrida na última quinta-feira (4), foram captadas por câmeras de vigilância da estrada. A televisão chilena exibiu as cenas, que foram reproduzidas na internet (veja no Youtube).
Em meio a caminhões e outros veículos de grande porte, o cachorro se aproximou do animal atropelado e, com dificuldade, o arrastou para a margem da rodovia Vespucio Norte.
Rapidamente, funcionários chegaram e retiraram os dois animais. O cão vítima do atropelamento não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. O "salvador", como um bom cão de rua, fugiu logo em seguida.
Folha.com.br

Grupo Voca People se apresenta na Sala Villa-Lobos, do Teatro Nacional


Imitar o som de vários instrumentos utilizando apenas a voz é muito diferente. Deve ser uma apresentação muito legal de se ver!

Em comum, terráqueos e habitantes do planeta Voca têm a paixão pela música. Sorte, então, que a nave desses simpáticos seres brancos aterrissou por aqui. Reabastecidos com energia musical, eles poderão voltar para casa. Antes disso, em retribuição a calorosa recepção em solo terrestre, os oito alienígenas farão o que sabem realizar melhor: cantar. De quarta a domingo, o Voca People se apresenta na Sala Villa-Lobos, do Teatro Nacional.

No palco, não se vê, mas se ouvem instrumentos musicais. Todos os sons são produzidos pelas bocas dos cantores. O repertório, mesmo executado por extraterrestre, é familiar. Vai da música clássica ao pop, passando por vários sucessos, de diversos estilos musicais, das últimas décadas.

Nenhum dos cinco homens e três mulheres concede entrevista. Esse trabalho fica a cargo do gerente de turnê, Dror Kaspy.

Ele conta que o Voca People surgiu de uma ideia de Lior Kalfo, veterano produtor de tevê em Israel, que buscava criar um outro número à capela. Em abril de 2009, o primeiro vídeo do grupo foi colocado no site YouTube, alcançado até agora 5 milhões de acessos e ajudou a lançar a carreira internacional do grupo. “Não imaginávamos que faria tanto sucesso na internet. Foi uma surpresa positiva”, comenta Dror Kaspy.

Pedro Brandt
Correioweb.com.br

terça-feira, 18 de maio de 2010

Doação de palavras


Essa iniciativa é muito legal! Vamos doar palavras! Não custa nada. Vamos dar incentivo às pessoas que passam por dificuldades.

O Hospital Mário Penna em Belo Horizonte que cuida de doentes de câncer,lançou um projeto sensacional que se chama "DOE PALAVRAS".

Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho.

Você acessa o site http://www.doepalavras.com.br/ e escreve uma mensagem de otimismo, curta (como twitter) e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.

Pessoal, é muito linda a reação de esperança dos pacientes.

Participem, não apenas hoje, mas, todos os dias, dêem um pouquinho das suas palavras e de seus pensamentos.

Dica da Otimista
Teresa Cristina Villamarin Lopez

Menina à beira da falência dos rins desenvolve dois novos órgãos


A natureza e o corpo humano são realmente incríveis. Vejam que história legal!

Uma menina de Louth (Inglaterra) deixou a comunidade médica de boca aberta. Angel Burton, que estava à beira da falência dos rins, conseguiu algo impensável: dois novos rins cresceram dentro dela.

Aos 5 anos, Angel (nome bem apropriado?) foi submetida a uma cirurgia por causa das infecções renais que a acompanhavam desde o nascimento. Foi quando os médicos de um hospital de Sheffield descobriram que a menina tinha quatro órgãos - os dois novos rins estavam crescendo sobre os falidos. Três anos após, os novos rins assumiram a função dos problemáticos e a Angel foi declarada curada.

Para a família, não há dúvida: Angel, aos 8 anos, foi salva por um "milagre".

"É um milagre real. É absolutamente incrível que nenhum dos exames tenha detectado os rins extras. Estamos tão gratos por Angel voltar à felicidade e à saúde", disse Claire Burton, mãe da menina.

De acordo com os médicos, os rins duplex se fundiram nas suas metades e têm ureteres totalmente independentes.

do Page Not Found
oglobo.com

Caso raro: mulher tem trigêmeos em parto normal no Hospital de Taguatinga


A natureza, além de sábia, às vezes é surpreendente!

Ela sempre soube que tudo seria muito difícil pra ela, desde a infância pobre no Piauí. Com a morte da mãe, a menina se sentiu sozinha. O pai, homem da roça, de poucas palavras, não lhe ouvia muito. Na verdade, palavras nunca foram a sua habilidade. Parentes que moravam na capital lhe diziam que aqui era bom para ser doméstica. Pagava-se salário mínimo e a patroa assinava a carteira. Ela arrumou meia dúzia de roupas que tinha e embarcou pra cá, com o consentimento do pai, que se despediu sem abraço e sem emoção. Nem a viu partir.

Brasília parecia distante demais para aquela menina cheia de sonhos. Mas o ônibus finalmente chegou. Ela, além das cozinhas alheias, arrumou um namorado. Foi paixão de menina-moça. O moço a convidou para morar com ele. Ela logo engravidou. Aos 18 anos, pariu o primeiro filho, João Vitor. A vida de “casada” logo entrou na rotina. E o príncipe, para ela, já não parecia tão príncipe assim. Ficou calado, como o pai. Ela, agora mãe, foi acolhida na casa de primos, na QNM 40 de Taguatinga.

Na casa dos parentes, um primo (de primeiro grau) despertou sua atenção. E logo estavam namorando. Ele gostava da filha dela. Ela gostava dele. Aos 21 anos, a moça pariu pela segunda vez. Nasceu Diana, a cara do pai, todo mundo diz. E a vida seguiu. Adriano Martins Olegário, o pai de Diana, se afeiçoou a João Vitor como se pai dele também fosse. E, pela primeira vez, Francisca Oliveira de Sousa, a moça do Piauí, teve a certeza de que tinha uma família. E talvez, de verdade, tenha se sentido feliz.

A moça voltou a trabalhar como doméstica. O companheiro perdera o emprego, tempos depois do nascimento da filha. As irmãs dele, na verdade cunhadas e primas da moça do Piauí, ajudavam no que podiam. A vida ficou contada. Fome não passaram, mas nada sobrou. Uma noite, enquanto dava o peito para a filha — que à época contava 10 meses —, uma dessas cunhadas achou estranha a barriga da moça. E lhe indagou: “Francisca, tu tá grávida?”.

Francisca deu um pinote: “Grávida? Nunca. Deus me livre!”. A doméstica Cristiane Maria Lopes, 33 anos, casada, quatro filhos, insistiu: “Tá, sim, olha o tamanho da tua barriga. menina!” Francisca bateu pé: “Eu tô amamentando, não posso tá grávida”. Cristiane pediu, então, que ela se deitasse no chão de barriga pra cima — teste infalível, ainda feito nesses interiores de meu Deus, quando mãe desconfia que filha anda aumentando o tamanho do bucho, mesmo enjoando com comida.

Francisca fez o que a cunhada e prima de primeiro grau pediu. Deitou-se no chão. “Logo vi um bolo grande. Não tive dúvida. Era gravidez sim.” Francisca suou frio. Como poderia estar grávida se não sentia enjoos, náuseas, nada que indicasse gestação? No dia seguinte, Cristiane disse que ela teria que fazer uma ecografia.

Como fazer? O companheiro e Francisca estavam desempregados. A cunhada-prima deixou atrasar a conta de luz e pagou o exame, que custou R$ 35. Precisava deixar também uma reserva para a passagem do ônibus circular. Não deu outra. O médico logo visualizou mais do que Francisca desejava ouvir. Ela estava grávida, sim. De cinco meses. E eram crianças. Só errou, mais ou menos, no sexo. Disse que, pela posição em que os bebês estavam, seriam dois meninos e uma menina.

Sem anestesia
Francisca saiu de lá emudecida. Adriano, o pai, quando soube, levou o maior susto da sua vida. “Eu nem sabia o que dizer. Tremi todo”, conta. E logo os dois se lembraram de uma noite, quando a camisinha que o rapaz usava rasgou. Foi ali que os trigêmeos foram concebidos. Cristiane, a cunhada-prima-irmã e agora mãe emprestada, levou Francisca ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), para a primeira consulta. Ali a paciente logo foi para a ala do pré-natal de alto risco.

Bateria de exames e mais uma ecografia. E novamente, pela posição dos bebês, a constatação: havia dois meninos e uma menina. Adriano, menos assustado, escolheu o nome: Diego, Davi e Daniela. Francisca gostou. Achou-os sonoros. Agora, era seguir as orientações médicas e esperar o momento do nascimento.

Manhã da última quarta-feira, 12. Francisca se sentiu estranha. “Parecia cólica”, conta, em entrevista exclusiva ao Correio, na manhã de ontem. “Pensei que fosse passar.” Era dia de consulta no HRT. Ela estava com 21 semanas de gestação. A prima-cunhada pediu para sair mais cedo do trabalho e a acompanhou ao hospital. Ao chegar lá, as dores aumentaram. A doméstica Cristiane não teve dúvida. Nem o médico, que mandou Francisca direto para o centro obstétrico. Tudo foi muito rápido.

Quinze minutos depois, sem anestesia, sem corte na entrada da vagina (feito em partos normais, para alargar e facilitar a passagem do bebê), o primeiro espirrou. Pela ordem de chegada, Diego — 1,4kg e 40cm. Logo em seguida, o segundo, Davi — 1,1kg e 40cm. E Daniela? Estava lá atrás, imprensada pelos outros dois. Os médicos tiveram muita dificuldade para retirar. Mas eis a grande surpresa: não era Daniela. Chegou Daniel —1,4kg e 43cm (o maiorzinho dos três). Abriu o bocão e chorou um choro de vida. Francisca também, de dor e imensa alegria.

Dois são iguaizinhos. O terceiro se parece com os dois, mas não é igual. “Foram duas placentas”, explica a neonatologista pediatra do HRT, Rita de Cássia Ejima, 47 anos. E continua, empolgada: “São saudáveis, perfeitos. Apenas Daniel ainda está na UTI porque precisa do respirador. Os outros dois já respiram sozinhos e estão no setor intermediário”.

“É raro, excepcional”
Os trigêmeos deverão ficar no HRT pelo menos por mais 30 dias. Francisca, embora de alta, permanecerá ao lado deles. “Eles precisam ganhar peso”, diz a pediatra. Diego e Davi tomam leite materno por meio de sonda — leite da mãe e do banco de leite do hospital. Daniel, até domingo, estava apenas no soro. Ontem, a dieta foi liberada: 11ml a cada três horas.

Enquanto isso, Francisca sonha amamentar os três filhos no peito. E assiste a suas mirradinhas crias virarem heróis no hospital. Nos corredores, as pessoas, ao verem as três pulseirinhas que ela carrega no pulso direito, perguntam-lhe: “Você é mãe dos trigêmeos?” Outra emenda: “Que Deus cuide bem dos seus filhos...”. Não falta torcida. Thaiça Magalhães, 26 anos, sem filhos, enfermeira supervisora da UTI, se derrete: “Eles são lindos e fortes...”. A pediatra Mariângela Pelicano, de 52 anos e 26 de profissão, se encanta com a possibilidade da vida: “Isso é que é fertilidade”.

Ouvida pelo Correio, a ginecologista e obstetra Rosaly Rulli Costa, chefe do Setor de Reprodução Humana do Hospital Regional da Asa Sul e membro da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília, ficou maravilhada: “Isso é absolutamente excepcional. Ela é uma mulher privilegiada. Um caso raro de trigêmeos em concepção normal (sem inseminação artificial). Mesmo com inseminação, a chance de nascerem trigêmeos não passa de 20%”. E detalha: “O embrião se dividiu em dois”. Francisca prometeu a si mesma: “Vou ligar as trompas”.

Daqui a um mês, Francisca deverá sair do hospital carregando os trigêmeos. E voltará para a casa humilde na QNM Norte. O marido arrumou um emprego, no Ceasa. É faxineiro. Ganha um salário mínimo. Falta tudo aos bebês. “Desde que eles nasceram, não consigo dormir, de tanta preocupação. Mas vou ter fé. Vai dar certo”, diz a mãe, que fala ainda com timidez.

E no domingo, ela chorou, sozinha, à noite, depois que as outras mães dormiram: “De saudade dos meus outros dois filhos que ficaram em casa”. E fala no futuro, olhando com compaixão para os três filhos — tão frágeis e tão incrivelmente fortes: “Pode faltar tudo, menos amor. Espero que Deus dê a eles muita saúde e felicidade”. E ainda se espanta: “Tenho cinco filhos pra criar”. Esta é uma história de vida — muita vida — e milagre.

"Pode faltar tudo, menos amor. Espero que Deus dê a eles muita saúde e felicidade"
Francisca Sousa, mãe dos trigêmeos

Humanidade
Quem puder ajudar os bebês de Francisca com fraldas, roupinhas e outras coisas de primeira necessidade (menos leite artificial, mamadeiras e chupetas) pode ligar para Cristiane, a prima-cunhada-mãe: 3475-1952 e 9259-3027

Correiobraziliense.com.br
Marcelo Abreu
Publicação: 18/05/2010 08:03

Novas espécies são encontradas na Indonésia

Mais uma notícia sobre a descoberta de novas espécies em nosso mundo. Isso não é muito legal?

Um grupo de pesquisadores internacional descobriu um novo grupos de espécies na Indonésia.

Uma delas é uma rã, apelidada de Pinóquio. A espécie possui um nariz longo que aponta para cima quando o animal canta.
Os cientistas também descobriram uma nova espécie de canguru (o menor já encontrado), um novo rato peludo e uma nova lagartixa com olhos amarelos.
As espécies foram encontradas na cadeia de montanhas Foja, no lado ocidental da ilha de Nova Guiné, parte da Indonésia, uma área ainda pouco visitada por cientistas.

A expedição, iniciada em 2008, foi realizada pela organização ambiental Conservation International, com o apoio financeiro da National Geographic Society e do Instituto Smithsonian.



Folha.com.br
da Associated Press

Compositor de jazz recebe homenagem no C'est si bon


Para quem puder, ouvir um pouco de jazz ao vivo no início da semana será muito legal!

Na noite desta terça-feira, o brasiliense que quiser apreciar um bom jazz já tem para onde ir. Pelo projeto Terça da Boa Música, o duo Marabeau Jazz, formado pela cantora Marabeau e pelo pianista Serge Frasunkiewicz, presta tributo a Henry Mancini, consagrado compositor, pianista e arranjador norte-americano. A apresentação acontece no C’est si bon Crêperie & Bistrô (213 Norte), a partir das 20h30. Será cobrado couvert artístico de R$ 8.

Considerado um dos grandes compositores de trilhas sonoras para cinema e televisão, ganhador de inúmeros prêmios do Grammy, são dele canções como Moon River - tema do filme Bonequinha de Luxo - e trilhas de clássicos como A Pantera Cor-de-Rosa e Charada.

Nesta homenagem, as canções de Henry Mancini ganham interpretação especial na rara voz de Marabeau. Ela promete um repertório recheado de clássicos, com arranjos e interpretações inspirados nas grandes vozes do jazz, como Billie Holiday, Sarah Vaughn, Ella Fitzgerald.

No palco, ao seu lado, o pianista Serge Frasunkiewicz. Especializado em jazz, o músico toca com Marabeau há mais de três anos e já trabalhou em importantes companhias nacionais e internacionais de dança, como o Grupo Corto, Hubbard Street Dance de Chicago, o Churchill Jazz Band. Em 2006, viajou para a Europa e se apresentou em famosos clubes de jazz de Paris, como Bilboquet, Le Sept Lizards Jazz Club, La Fontaine e Tennesse.
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