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terça-feira, 25 de maio de 2010

Realidade virtual é ferramenta para tratar labirintite

Mais uma vez observamos a tecnologia auxiliando na manutenção da saúde. A realidade virtual não serve só para video games!

A realidade virtual está ajudando pacientes com labirintite a evitar tontura e náusea, principais manifestações do distúrbio.

Em um tratamento oferecido pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o paciente fica imerso em um ambiente virtual onde pode treinar, com segurança, os sistemas que respondem pelo equilíbrio do corpo.


No labirinto (ouvido interno), fica o sistema vestibular, encarregado de informar o sistema nervoso central sobre a posição e os movimentos da cabeça. Lesões nessa região alteram o sistema.

Segundo Fernando Ganança, professor de otologia e otoneurologia da Unifesp, o sistema vestibular, se estimulado da maneira certa, pode voltar a funcionar como antes da lesão.

Aí entra a realidade virtual. Por meio de um equipamento, estímulos visuais são oferecidos para o paciente se movimentar como se estivesse em um ambiente real. Ele é submetido a desafios ao equilíbrio, com objetos que se movem à sua frente.

Há também joguinhos, em que os movimentos do corpo deslocam peças em um labirinto, por exemplo.

Além de usar óculos especiais, para entrar no mundo virtual das imagens, a pessoa fica sobre uma plataforma instável, que registra as oscilações do corpo. Para evitar quedas, um tipo de cinturão é amarrado ao paciente.

A plataforma, além de acrescentar estímulos ao treinamento de equilíbrio, permite ao médico medir os avanços do tratamento.

O treinamento para recuperar o equilíbrio dura em média dois meses, de acordo com Ganança. As sessões, de 45 minutos, são feitas de duas a três vezes por semana. No decorrer do tratamento, os estímulos visuais vão se tornando progressivamente mais difíceis


IARA BIDERMAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

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