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Experimente um dia ouvir um tango eletrônico, é uma junção de ritmos muito legal! Ótima oportunidade para ouvir uma música diferente.
O eletrotango, quem diria, não nasceu na Argentina. No fim da década de 1990, um grupo de argentinos que vivia em Colônia e Berlim reuniu-se e acabou criando o ritmo que anos mais tarde arrebanharia admiradores em vários cantos do planeta. Mesclando a batida eletrônica da noite alemã com o gênero mais genuíno de Buenos Aires, surgia, na Alemanha, a batida. Um dos pioneiros desse neotango, como também é conhecido, é Max Masri, que, assim que voltou ao país de origem, criou o Tanghetto — um dos principais grupos de tango eletrônico da atualidade. Nesta quinta e sexta, o quinteto formado por Max (sintetizadores e programações), Diego Velásquez, Federico Vázquez (bandoneón), Antonio Boyadjian (piano), Chao Xu (violoncelo e um instrumento chinês de cordas chamado erhu) e Daniel Corrado (bateria) apresenta-se, no Teatro Oi Brasília, no Complexo Alvorada Hotel, na turnê do mais recente trabalho, Mas alla del Sur.
É a segunda vez que o grupo vem a Brasília — no ano passado, eles participaram de um evento no CCBB voltado para o eletrotango. Max acredita que agora os brasilienses poderão conhecer um pouco mais do grupo, que já soma quatro discos, duas indicações ao Grammy e 13 turnês à Europa. “Viemos muito rapidamente em 2009 e agora vai dar até para conhecer um pouco mais de Brasília e sua bela arquitetura. Já passamos por várias cidades brasileiras e a recepção é sempre calorosa. Acredito que, por aqui, a história vai ser repetir”, diz Max.
O show conta com o repertório do novo disco, mesclado a músicas de trabalhos anteriores. Além de canções autorais, como Abril, La milonga e Biorritmo porteño, Mas alla del sur traz uma nova versão de Zita, original de Astor Piazzolla; Bahía blanca, de Di Sarli, e da bombada Fake plastic trees, do grupo britânico Radiohead.
Ana Clara Brant
Correio Braziliense
29/04/2010
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